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Estudo aponta que decadência moral da sociedade é causada pela falta de fé

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.
Estudo aponta que decadência moral da sociedade é causada pela falta de fé
Situações que anteriormente eram inimagináveis passaram, de forma mais rápida, para inquestionáveis. (Foto: Reprodução/EFE)

“O que era impensável tornou-se inquestionável”, segundo entendimento baseado em estudo realizado com religiosos e não religiosos nos EUA.

O escritor John Stonestreet, presidente da Colson Center for Christian Worldview, fez um estudo de certos aspectos da sociedade moderna. Segundo ele, muitas situações que anteriormente eram inimagináveis passaram, de forma mais rápida, ​​para inquestionáveis.

“Isso apenas nos últimos anos. Embora as demandas mais recentes da Revolução Sexual sejam mais radicais do que nunca, as pessoas parecem estar adotando-as mais rapidamente”, diz.

Em seu estudo, ele diz que quando o jornalista Andrew Sullivan se tornou o primeiro caso de casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 1989, “a noção era considerada além da margem, e permaneceu assim por cerca de duas décadas”.

Já, em 2012, a maioria dos americanos se dizia a favor do casamento homossexual. Três anos depois, isso se tornou “um direito constitucional”.

“Hoje, a oposição ou mesmo a ambivalência ao casamento entre pessoas do mesmo sexo é considerada além do limite”, enfatizou.

Para o escritor, o ritmo de mudança em questões sexuais só acelerou.

“O transgenerismo foi considerado além do limite quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado. E eu prevejo que a aceitação do poliamor pode acontecer ainda mais rápido”, diz.

Stonestreet conversou com o sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, sobre estudo que explica esse “rápido e completo colapso do antigo consenso moral”.

Ascensão dos não religiosos

No Podcast do BreakPoint, realizado esta semana, a conversa girou em torno do recente artigo do Public Discourse. Nele Regnerus escreveu: “Como a ascensão de americanos não religiosos afeta o sexo e o casamento: evidências comparativas a partir de dados de novas pesquisas”.

Mark Regnerus fez um estudo com três grupos: católicos, protestantes evangélicos e não religiosos. Ele perguntou sobre suas opiniões relativas a casamento, família e sexualidade. Depois comparou suas respostas com as de uma pesquisa que ele realizou três anos antes.

Regnerus descobriu que os não-religiosos estão agora mais propensos a ter opiniões “progressistas” sobre casamento, família e sexualidade. Especialmente quando comparados a católicos e evangélicos autoidentificados.

24% dos não-religiosos concordaram com a afirmação “o casamento está desatualizado”, comparados a 10% dos católicos e 2% dos evangélicos.

Os não-religiosos eram três vezes mais propensos a dizer que as relações poliamorosas eram boas em comparação com os católicos. E dez vezes mais prováveis ​​em comparação com os evangélicos.

Não-religiosos foram oito vezes mais propensos que os evangélicos a dizer que “às vezes o sexo extraconjugal pode ficar bem”.

Claramente a forte relação entre a observância religiosa e a visão deles sobre casamento, família e sexo não é surpresa.

O que torna o estudo de Regnerus tão revelador é a rapidez com que o número de pessoas que se identificam como não religiosas aumentou rapidamente.

Em 2015, eles responderam por 15% dos entrevistados. Quatro anos depois, eles somavam 20%, um aumento de um terço em apenas quatro anos.

Os não religiosos são frequentemente chamados de “nones” e é importante lembrar que relativamente poucos deles são ateus ou agnósticos.

Muitos acreditam em coisas como astrologia e bruxaria e muitos se consideram bastante espirituais. Mas eles rejeitam tradições e instituições religiosas autoritativas e adotam cada vez mais visões progressistas sobre questões sociais.

Sociedade liberal

Ainda há uma tendência mais “ameaçadora” neste estudo. Embora exista disparidade significativa nas visões de religiosos e não religiosos, os religiosos também estão apresentando tendências de crescente liberalização.

“Católicos testemunharam a liberalização de atitudes”, diz Regnerus, embora “os números evangélicos apresentem um aumento mais modesto”.

Regnerus conclui que os cristãos parecem estar se tornando mais cúmplices na Revolução Sexual. Ou, pelo menos, mais calados sobre seus receios, ano após ano.

Adaptado com informações do Guiame
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1 COMENTÁRIO

  1. A bíblia diz claramente que somente aqueles que não se conformarem com este mundo(imoralidade) é que serão salvos. Deus é SANTO, SANTO, SANTO, e importa que os que querem morar com Ele um dia vivam a palavra, vivam em santidade, sem a qual, ninguém verá o Senhor. Fiquem na paz.

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