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Sobre o que estamos discutindo?

EM FOCO

Valério Proença
Valério Proença
Teólogo, com formação em Aconselhamento Bíblico pelo Nutra, pastor da Primeira Igreja Batista em Riviera da Barra, Vila Velha/ES, apresentador do Programa Conselho Bíblico da Rádio web Seara News.

Sobre o que estamos discutindo?

Por Valério Proença

Tenho o direito de pensar diferente, de discordar, e de ser respeitado. Uma orientação religiosa não pode se utilizar do seu direito de discordar como instrumento de fomento de radicalismo, preconceito e discriminação. Do mesmo modo, quem defende a união civil entre pessoas do mesmo sexo não pode se utilizar do seu direito de discordar como instrumento ou mecanismo de chacota da orientação religiosa de outrem.

Sou obrigado a concordar com a união civil entre pessoas do mesmo sexo? NÃO!

Concordo com qualquer tipo de agressão, discriminação à pessoa? NÃO!

Sobre o que estamos discutindo?

Do meu direito de não concordar? Mas, não é meu direito? A Constituição brasileira não me dá liberdade de expressar minha opinião sobre qualquer assunto?

Os que defendem a homofobia não tem o direito de defender sua posição? Então, por que eu não tenho o direito de defender minha posição contrária?

Sobre o que estamos discutindo?

Existem pessoas que não acreditam na Bíblia Sagrada como inerrante Palavra de Deus; pessoas que zombam da fé cristã, achando que somos fanáticos, – acho até que alguns são mesmo! Mas sem ter nenhum conhecimento acerca da fé cristã, muita gente ridiculariza e discrimina com palavras ofensivas os cristãos.

Bem, lendo a história, vemos que isso não é novo, mas não quero entrar no mérito da questão.

Sobre o que estamos discutindo?

Você é a favor, por quê? Eu sou contra, por quê?

Estamos discutindo o direito de as pessoas fazerem o que quiserem com as suas próprias vidas, ou a tentativa de querer que eu concorde com o que elas querem fazer?

Sou obrigado a concordar com essas pessoas? Elas são obrigadas a concordar comigo?

Creio que ambos temos que concordar com o que Deus diz em sua Palavra.

Pronto! Posso imaginar o que você, que concorda com a homofobia, pensou. “Lá vem ele com esse negócio de Bíblia!”.

Entendo que a discussão sobre concordar ou não com a homofobia deve se fundamentar no que cremos. Eu creio nas Sagradas Escrituras como o Manual do Criador, como o Livro de Conduta para o ser humano de qualquer raça, tribo e nação.

Não posso e nem devo odiar, discriminar, ou perseguir qualquer pessoa por não crer na Bíblia como eu. Mas, posso e vou discordar e repudiar suas escolhas se elas contrariam as Escrituras.

Devo repudiar até minhas próprias escolhas se elas não estiverem em conformidade com a Palavra de Deus.

Pela graça e misericórdia de Deus, tive meus olhos abertos para enxergar minhas escolhas pecaminosas. Percebi que o que eu achava normal, não era!

Não concordo com a homofobia, porque a Bíblia condena a homofobia: “Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante” (Levítico 18.22). Há outros mandamentos de Deus com relação à sexualidade. Leia todo o capítulo 18 de Levítico.

Do período em que a lei de Deus foi promulgada no livro de Levítico, até o primeiro século da era cristã, o princípio não mudou, e jamais mudará.

O apóstolo Paulo escreve aos cristãos de Roma, condenando a relação entre pessoas do mesmo sexo, ele diz: “Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão(Romanos 1.26-27).

Eu creio na Bíblia como palavra de Deus! A Bíblia classifica essas práticas como: “paixões vergonhosas; contrárias à natureza; atos indecentes; e perversão”.

Eu creio na Bíblia como verdade absoluta! Se alguém não crê, nunca vamos concordar. Mas, isso não significa que vou agredir, falar mal, odiar, perseguir, ou, até mesmo, processar por isso. A recíproca deve ser verdadeira.

Se alguém não crê na Bíblia, não sou o seu juiz. Todavia, não posso dizer que ficará sem julgamento, pois serei cobrado se não avisar o pecador do seu pecado: “Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por sua iniquidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele”. (Ezequiel 33.8).

Sobre o que estamos discutindo?

Eu creio no Deus que se revela na Bíblia, creio em seu Filho Jesus que veio ao mundo para pagar pelo nosso pecado e creio no Espírito Santo que habita naqueles que, pela fé em Cristo Jesus, tiveram seus pecados perdoados.

Creio que a Bíblia é um livro para ser crido como verdade absoluta – a Palavra inequívoca e inerrante de Deus.

Essa palavra condena a união entre pessoas do mesmo sexo. Não sou contra ao ser humano, ao cidadão, mas a essa ideologia. Não posso concordar e dar meu apoio. Prefiro agradar a Deus!

Afinal, do que estamos discutindo?

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