Na noite de sábado (13/04), o Irã lançou um ataque direto contra Israel, empregando drones militares e mísseis balísticos e de cruzeiro. As defesas aéreas israelenses foram acionadas em resposta, interceptando a grande maioria das dezenas de drones e mísseis lançados em direção a Tel Aviv. O ataque foi indicado pelo Irã como uma operação restrita, com os próximos passos dependentes da reação de Israel.
Por volta das 1h45 de domingo (19h45 de sábado em Brasília), sirenes de alerta ecoaram em Jerusalém, enquanto as defesas aéreas israelenses foram ativadas contra os alvos no céu. Alertas também foram emitidos nas regiões norte e sul de Israel.
Embora o Irã esteja localizado a mais de 1.000 km de Israel, os drones iranianos conseguiram se aproximar rapidamente. Segundo fontes militares israelenses, mais de 300 armas ofensivas, entre drones e mísseis, foram lançadas.
Até as 5h45 (23h45 em Brasília), as Forças Armadas de Israel relataram ter interceptado a “grande maioria” dos mísseis e drones, principalmente através do sistema de defesa aérea Arrow, em cooperação com aliados estratégicos na região. Na manhã seguinte, os relatórios indicaram que 99% dos projéteis haviam sido neutralizados com sucesso.
Os danos provocados pelo ataque foram descritos como “mínimos” pelas autoridades israelenses, concentrando-se principalmente em uma base militar no sul do país, com alguns membros do contingente local sofrendo ferimentos leves.
O ataque ocorre em meio a um período de crescente tensão entre Israel e o Irã, seguindo ameaças de retaliação de Teerã após um bombardeio israelense ao complexo da embaixada iraniana em Damasco, Síria, no início de abril.
No Irã, o anúncio do ataque foi recebido com celebrações, com várias centenas de pessoas reunidas em Teerã durante a noite para comemorar, segundo a imprensa local.