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O Monte do Templo pode ser um cartão de troca para atrair os sauditas

EM FOCO

Wanderli Luiz
Wanderli Luiz
Casado com Joyce, e pai do Levy e da Laura; gosta de ler e escrever, ligado nos acontecimentos ao redor do mundo. Tem formação superior pelo Unicentro Newton de Paiva, em Belo Horizonte (MG).
O Monte do Templo pode ser um cartão de troca para atrair os sauditas
Monte do Templo em Jerusalém vista do Monte das Oliveiras. | Foto: Reprodução

O Monte do Templo pode ser um cartão de troca para atrair os sauditas. Afirmou o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ao ser questionado no último dia (20) por uma repórter em Washington. A pergunta foi feita ao presidente dos Estados Unidos, “se a Arábia Saudita seguiria os Emirados Árabes Unidos, no acordo de paz com Israel”.

Segundo Donald Trump, O plano de paz divulgado em janeiro, faz referência à manutenção de um acordo com outros países no Oriente. O plano poderia incluir algum papel especial para a Arábia Saudita em Jerusalém.

Guardião do santuário

A Arábia Saudita já tem a custódia da Mesquita Sagrada, Al-Masjid al-Ḥaram (Grande Mesquita) em Meca, que é o santuário mais sagrado do Islã. É também o guardião do segundo santuário mais sagrado, a Mesquita do Profeta, conhecida como Al-Masjid al-Nabawi. A custódia saudita de al-Haram al-Sharif, o terceiro local mais sagrado, expandiria seu papel como guardião da fé muçulmana.

É um papel que a Casa de Saud sempre buscou, alcançando sucesso já há um século, quando garantiu a custódia das mesquitas de Meca e Medina aos hashemitas, que anteriormente ocupavam esse papel. Este papel religioso especial é tão importante que o rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz Al-Saud, também conhecido como o guardião das Duas Mesquitas Sagradas.

Opiniões

O ex-embaixador dos EUA em Israel, Martin Indyk, especulou no Twitter esta semana e depois em uma entrevista ao The Jerusalem Post , que uma maneira de colocar a Arábia Saudita na mesa era oferecer-lhes alguma forma de custódia sobre o Monte do Templo de Jerusalém, conhecido pelos muçulmanos como al-Haram al-Sharif.

De acordo com Indyk, não seria incomum para Trump avançar com uma oferta do Monte do Templo para a Arábia Saudita. “Esses caras [a administração Trump] estão operando aqui com base em sua experiência com negócios imobiliários em Nova York, onde pode ser feito o certo”. Trump “tende a tomar medidas precipitadas com base em instintos, em vez de deliberação cuidadosa”, acrescentou.

Já o general-de-brigada aposentado das Forças de Defesa de Israel (IDF) Michael Herzog, disse que a Arábia Saudita poderia ter a oportunidade de investir em Jerusalém Oriental, particularmente no lugar da Turquia, no que diz respeito ao mercado imobiliário. “A Arábia Saudita poderia ter um papel de liderança nesse conselho”, disse Herzog. Ele poderia ser encarregado de reformar o local.

Os sauditas querem ter um papel em Jerusalém, mas não está claro se eles querem substituir os jordanianos como custódios do Monte do Templo, o que significaria mudar o plano de paz de Donald Trump. Os sauditas poderiam oferecer aos jordanianos algum tipo de papel de outras maneiras.

Outra ideia seria um conselho muçulmano envolvido no Monte do Templo, separado da custódia jordaniana do Wakf islâmico, que é responsável pelo local, “Presumo que tanto Israel quanto os EUA gostariam de encontrar o equilíbrio certo entre a Arábia Saudita e a Jordânia”, acrescentou Herzog.


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