A pressão do povo pela ausência de Moisés, levou Arão a mudar a liturgia do culto e o alvo da adoração, personalizando e readaptando a mensagem de acordo com a visão do povo nascido no Egito.
Alguns líderes nessa época de pós-modernismo, tem sofrido também pressões externas para mudarem seus cultos e atenderem a necessidade de um público cada vez menos espiritual e mais materialista.
É nesse trilho que os formatos de igrejas e de cultos vão mudando. Muda a estética do templo, muda a música e muda a mensagem.
Para satisfazer as minorias, novas versões de bíblias vão surgindo, com trechos bíblicos modificados numa linguagem mais atual, onde os textos conservadores são excluídos ou substituídos.
Tudo para satisfazer a nova geração de “crentes”.
E nessa reestruturação os novos templos lembram boates, as músicas e mensagens são humanistas, motivacionais e ditas inclusivas.
Já temas sobre arrependimento, calvário, confissão de pecados e santidade são evitados.
Os neo-evangélicos são exigentes, críticos, e não querem ser incomodados, advertidos ou exortados, eles preferem mensagens de autoajuda, de triunfalismo, vitória, posse, ascensão e conquista.
As lideranças, outrora comprometidas com a Palavra, mas agora secularizadas, vaidosas e egocêntricas, aos poucos vão se adaptando a esse novo público e perdendo suas características ortodoxas.
Nesse contexto os templos deixam de ser lugar de sacrifício para se tornarem invólucro de entretenimento.
No pós-modernismo, nenhum modismo gospel passa despercebido, se trazem crescimento, todos são abraçados. Vale tudo por um ministério de sucesso e por um templo lotado.
R.A