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A mulher anunciou a ressurreição, pontuou a senadora Rose de Freitas, no Dia Internacional da Mulher

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Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.
A mulher anunciou a ressurreição, pontuou a senadora Rose de Freitas, no Dia Internacional da Mulher
Senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) / Foto: Wênio Caldeira/SearaNews

“A igreja deve lembrar o papel que as mulheres bíblicas tiveram…” disse a senadora Rose de Freitas.

Por Paulo Pontes / Seara News

Em visita à sede da Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo e Outros, no bairro Aribiri em Vila Velha (ES) na manhã desta quinta-feira (8), a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) participou de uma celebração das esposas de pastores das Assembleias de Deus vinculadas à CADEESO, falou do avanços da legislação em defesa da mulher após a Constituição de 1988, enfatizando que a maior vitória das mulheres foi a sua participação na Assembleia Nacional Constituinte; em seguida, homenageou, com um buquê de flores, a esposa do presidente da instituição, Maria Ferreira Candeias que é presidente da União das Esposas de Ministros das Assembleias de Deus no Espírito Santo – UNEMADES.

Durante o evento, marcado por orações, louvores e ministrações, também foi lembrado que a ideia de se criar o DIA INTERNACIONAL DA MULHER surgiu entre o final do século XIX e início do século XX, partindo do contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto, quando aconteceu a incorporação em massa da mão-de-obra feminina ao operariado. Conforme registros históricos o Dia Internacional da Mulher passou a ser celebrado em 8 de março, porém não é feriado.

A presidente da UNEMADES, representando as mulheres que participaram do encontro, também prestou homenagem à senadora, que destacou o papel da mulher na sociedade, na família e na vida pública.

Após a reunião, a senadora Rose de Freitas conversou com a nossa equipe e falou sobre a importância de a mulher se fazer respeitar, não aceitar nenhuma forma de violência, lutar por qualidade de vida, e pela família. Respondeu a algumas de nossas perguntas e recebeu nossos cumprimentos de felicitações pela comemoração do Dia Internacional da Mulher.

Qual a importância de se comemorar o dia mulher?

Hoje, nós vamos dizer que o dia internacional da mulher é 8 de março, mas o dia das mulheres são todos os dias. Quando nós amanhecemos com as nossas tarefas, o nosso trabalho, quando nós olhamos para dentro e fora do nosso lar, para dentro e fora do nosso coração, vemos que a mulher é um ser diferente, mas, que não tem sido tratada com todo o respeito que merece. A mulher sabe da importância de se fazer respeitar, não aceitar a violência, lutar pela sua qualidade de vida, com amor e paz. Lute pela sua família e sobretudo, acredite que nós mulheres sabendo nos unir com nossos companheiros e dizendo olha, não aceito discriminação, não aceito violência, nós somos mais fortes, porque Deus já nos deu essa fé e precisamos exercitá-la todos os dias com muita coragem e solidariedade.

O estado do Espírito Santo está entre os estados com maior índice de violência contra a mulher, como se pode reverter essa situação?

Olha, quando essa matéria, quando esse assunto chega no parlamento, estamos todos atentos, escrevendo leis. Nós estamos editando, inclusive, penalidades específicas contra essa violência que não pode perdurar. Feminicídio no estado (Espírito Santo) é o maior do Brasil. Eu acho assim, é impossível uma mulher saber que a outra vizinha do lado, ou mais distante, ou do outro município está sendo agredida e não falar. Se a lei não consegue cumprir todas as suas finalidades para punir essa atitude covarde e desrespeitosa, nós mulheres precisamos denunciar. A única maneira que nós temos além de fazer as leis para punir o que há de desrespeito contra a mulher, nós precisamos também falar sobre isso.

Em sua opinião, como a igreja pode colaborar para coibir a violência contra a mulher?

Olha a igreja tem um papel fundamental, porque a igreja trabalha com a fé, trabalha com a religiosidade, trabalha com a esperança. Então, a igreja pode unir esses pensamentos como um instrumento de luta em que a mulher acredita: ‘comigo não pode acontecer isso, nem com a minha companheira do lado, nem com a minha filha, nem com a minha mãe’; e a igreja sempre lembrar o papel que as mulheres bíblicas tiveram, como aquelas que se consolaram, mas elas também foram à frente determinadas. A mulher anunciou a ressurreição… essa está dentro de nós! São aquelas que nós não vimos, mas sabemos que aconteceu. Nós temos de ressurgir, dentro da nossa luta, da nossa fé, da nossa coragem para não permitir que aconteça, e a igreja tem um papel fundamental de acalentar dentro das mulheres a esperança disso ter um fim próximo.

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