
Quando nos referimos ao mal logo entendemos que existe algo de bom, pois o mal é a controvérsia do bem.
A existência do mal está correlacionada as atitudes que corresponde de forma negativa ao quesito moral estabelecido pela lei de Deus e disciplinas cívicas dos homens.
A resposta vem da própria consciência que concede o entendimento acerca do que é “mal e imoral”.
Essa consciência vem de Deus pois em sua plenitude ele é o inverso disso tudo (mal, imoral etc). Deus é a própria manifestação do “bem, amor, justiça, misericórdia etc..” (Tito 1.2, 1 João 5.19, Tiago 1.17).
Logo a existência do mal se dá pela ausência do bem, e sabemos que Deus é imutável (seu caráter não sofre variações, ele é o que é) logo o mal está ligado a livre agência do homem.
Diferente de Deus que é o próprio “bem” em sua natureza, o homem tem o poder de tomar decisões que são classificadas pela lei moral como coisas “boas e ruins”. Isso ocorre porque sua natureza é frágil, mortal, manipulável.
- Por que Deus permitiria que o mal existisse? Para que as pessoas soubessem que existe o bem, um redentor para suas obras maléficas.
Para entender origem do mal precisamos compreender o que ele é.
Quando nos referimos ao mal logo entendemos que existe algo de bom, pois o mal é a controvérsia do bem. Logo existe a compreensão do que é o mal quando descobrimos o que é o bem.
1) O mal é a corrupção do bem, logo o bem existiu primeiro (Sl 14.3).
2) Se o mal é a própria corrupção do bem, então o bem precisou existir primeiro, para que ele pode-se existir depois. Isso mostra que o mal não faz parte da natureza de Deus que sempre existiu, ele é a própria natureza do bem.
3) a resposta para Isaías 45.7 é que o mal é uma consequência natural da criação de seres “dotados de intelectos, vontades e emoções próprias”.
4) Todos os seres foram criados por Deus, e eles sempre serão inferior ao criador que sempre existiu em todos os sentidos (Sl 90.2)
5) Isso mostra que somente Deus é bom, e que todos os seres criados só podem ser considerados bons se forem íntegros, do contrário serão “maus”.
6) Quando a criação achou que poderia ser boa sem Deus, surgiu o mal, exemplo; lúcifer e Adão.
7) Logo Deus não é o autor do mal – Tiago 1.13. Quando alguém for tentado, não diga: “Esta tentação vem de Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém”.
Fazendo uma análise sintética sobre o assunto, o mal existe exatamente por causa do livre arbítrio.
A conjectura do ambiente celestial é uma atmosfera completamente monopolista e sucinta a vontade de Deus, porém existe uma possível livre agência.
A vontade e poder de fazer aquilo que quebra os princípios práticos e morais estabelecidos por Deus, vem exatamente da chamada livre escolha.
Os anjos (criaturas habitáveis no céu) em sua natureza foram criados exatamente para servir ao criador.
- Quem causou a rebelião no céus foi Lúcifer, e em Ez 28 12-16 ao descrever que ele era dotado de autoridade e glória, isso deixa claro que ele era diferente dos demais anjos e possuía uma livre agência, e não é atoa que a rebelião foi causada.
- Altivez a arrogância e a capacidade de decisão juntamente com a perfeição pela qual foi criado levou Lúcifer a uma volúpia (Ez 28.17)
- A manifestação do mal está correlacionada com a quebra de princípios e leis estabelecidos por um criador (Deus), logo a atuação do mal vem pela “livre agência”, seja ela dos anjos ou dos homens. Porque nenhuma criatura é igual a Deus em seu caráter justo e divino, Deus não tem variações de maldade. Ele é a própria manifestação do bem .
Esse assunto referente a rebelião de anjos no “céu,” de fato é trabalhado no campo das ideias (filosófico) pois a bíblia não dá detalhes a respeito de como se implementou essa “incógnita”, porém é certo que existia uma possível consciência a respeito dos possíveis males conforme Ezequiel 28.17 onde descreve que houvesse corrupção no coração de lúcifer.
- Diante disso o livre arbítrio é notório, existia liberdade de toma atitudes pessoais concernente ao próprio intendimento. Tanto que no versículo 16 descreve ; “multiplicação do seu comércio” (…). Havia articulação.
- Assim como Deus criou o homem para um determinado proposito, o mesmo foi feito com os anjos. O “livre arbítrio” trouxe o resultado da queda de ambos.
- Os anjos provavelmente tem o entendimento a respeito “do bem e do mal” prova viável disso está em 1 Pd 1.12 onde o texto descreve que os anjos desejavam pregar. – Isso mostra claramente um sinal de plena consciência sobre o bem e o mal.
- Dizer que a rebelião e o pecado cometido por lúcifer e os anjos, seria o mesmo de afirmar que “Deus é o autor do pecado” – colocaria a culpa do pecado do homem em Deus.
Logo retornamos a ideia da introdução como uma assertiva desse desfecho comentado, Deus permite que o mal exista para que as pessoas saibam que existe o bem.