O pastor afirma que a união estável não assegura espiritualmente o casal diante de Deus, não tem respaldo bíblico, e ainda compromete a salvação.
Por Paulo Pontes / Seara News
Mário Souza Santos, é pastor na Assembleia de Deus em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha (ES), e presidente da CECAM – Comissão Examinadora de Candidatos ao Ministério, da Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo e Outros – CADEESO.
Em relação ao tema: ‘reconhecimento da união estável’, que poderá ser debatido durante a AGO da CGADB em Belém (PA) nos dias 8 a 12 de abril, o pastor Mário Souza se posiciona ao lado dos pastores mais conservadores da denominação que consideram como um grave desrespeito à doutrina bíblica.
Segundo o pastor, a essa união não assegura espiritualmente o casal diante de Deus, não tem respaldo bíblico, e ainda compromete a salvação. Confira na entrevista.
Considerando a possibilidade de aprovação do reconhecimento da união estável pelo plenário da AGO da CGADB em Belém (PA), qual o seu pensamento a respeito?
Eu sou visceralmente contra a essa aprovação. Se acontecer é um retrocesso do processo bíblico, porque a união estável não assegura espiritualmente ninguém diante de Deus.
A Bíblia é muito tácita dizendo-nos que o casamento é único, monogâmico e indissolúvel. E a união estável não muda o estado civil das pessoas. Tanto, que as pessoas podem ter quantas uniões estáveis quiserem, se bem desejarem.
União estável nada mais é do que um Contrato Civil para assegurar bens àquelas pessoas que se unem por esta união. E o casamento é muito mais que isso. É unir duas pessoas diante de Deus e mantê-las unidas; e preste atenção até que a morte os separe: “Deixará o homem seu pai e sua mãe e apegar-se-á a sua mulher e serão ambos uma carne” (Gênesis 2.24). Sendo assim casamento diante de Deus, único, sim! União estável, mil vezes não. Eu sou visceralmente contra. Nada justifica tais uniões.
Necessidade de adequação à Constituição Federal, é um argumento válido para defender a aprovação do reconhecimento da união estável pela denominação?
E eu respondo: tudo tem que ter respaldo bíblico. Constituição nenhuma, de país nenhum, pode estar acima da Bíblia Sagrada. Casamento é único! Então, até que ponto essas uniões estáveis não se transformam em concubinatos?
Principalmente, repito, partindo do princípio que a união estável não vai mudar o estado civil das pessoas. No começo, até 1950 as pessoas eram até norteadas pelas cerimônias religiosas principalmente da Igreja Católica, mas, levando em consideração que o homem se casava com uma mulher e ela permanecia fiel até o fim. Se ele se casasse com outra mulher, a Igreja Católica não reconhecia tal união. E depois da instituição oficial deste casamento pelo seu lado civil, isso então, se consolida. Sendo assim, nenhum interesse, por mais constitucional que seja, pode estar acima de qualquer respaldo bíblico. Não pode!
E a gente sabe também, que há interesses envolvidos. Há muita gente se unindo estavelmente, para defender pensões que perderiam com casamento. Tudo isso está acontecendo por aí, e tem que ser levantado. É, também, por isso que casamento jamais poderá ser substituído, superado por qualquer tipo de união estável.
Qual o contexto bíblico do casamento?
Conforme já disse, em Gênesis 2.24 afirma: “Deixará o homem seu pai e sua mãe apegar-se-á a sua mulher e serão ambos uma carne”. No primeiro momento, o casamento corta o cordão umbilical familiar. A moça e o rapaz deixam de viver com seus pais para terem sua própria vida.
Num segundo momento, o homem se apegará à sua mulher. Esse apegar, é o mesmo que colar, e colar para sempre. E apegar-se à sua mulher, está falando do lado heterossexual. Um homem com uma mulher, a sua. Essa ‘a sua’, quer dizer única, exclusiva. Não é a ‘uma’ mulher o que daria brecha para uma segunda, uma terceira, e outras mais. É uma só! Isso está falando do lado monogâmico do casamento. O casamento é monogâmico e cada homem com a sua, com a sua única mulher.
E, por fim, serão ambos uma só carne. É o mesmo que uma mesma pessoa. Isso está falando da indissolubilidade do casamento. É grande essa palavra, casamento indissolúvel; mas, com a união estável tudo isso é desfeito, porque com a união estável, se pode ter quantas uniões muito bem quiser.
O sentido exato do casamento é manter um casal unido, em caráter monogâmico e indissolúvel por tempo indeterminado, e o ponto final é a morte; somente isso.
Se a união estável não garante “direitos espirituais”, no que diz respeito à salvação e vida eterna, qual a implicação dela na vida espiritual de um casal crente?
No meu ponto de vista é total prejuízo. Primeiro, porque está fora da legalidade matrimonial; é apenas um direito de uma lei feita pelos homens. Tanto isso é verdade que as pessoas poderão irem se unindo uma após outra de maneira “instável”, sem que isto tenha nenhuma implicação legal diante da lei do país. Entretanto, diante de Deus o comprometimento é total. Sendo assim, gente, casem-se diante de Deus, de maneira legalizada, e não se unam instavelmente, através da união estável, pois, aí a salvação fica totalmente comprometida.
Deus abençoe. Muito obrigado por essa oportunidade de manifestar minha opinião.
Boa tarde! A paz do Senhor
Eu tinha 16 anos o meu namorado tinha 23 anos hoje eu tenho 54 anos e ele 61 anos temos dois filhos uma menina 21 anos e um rapaz de 20 anos
Namorei muito nova passei 10 anos do de namoro
28=anos de convivência
Total 10+28=38 anos vai fazer em 27/12/2019 ele fiz casado e aquele que bem vivi lembrando que eu sou evangélica ele não
Nesse caso como fica a minha situação
Sou batizada já faz a 9 anos