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Surto de coronavírus não inibe campanha contra o cristianismo na China

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.
Surto de coronavírus não inibe campanha contra o cristianismo na China
Autoridades chinesas destruíram cruzes e demoliram uma igreja durante quarentena. (Foto: Twitter)

Enquanto cristãos se isolavam em casa, autoridades chinesas destruíram cruzes e demoliram uma igreja em meio ao surto de coronavírus no país.

Em meio ao surto de coronavírus na China, o governo comunista continuou sua campanha contra o cristianismo, destruindo cruzes e demolindo uma igreja enquanto as pessoas estavam isoladas em suas casas.

Em 13 de março, autoridades removeram a cruz de uma igreja no condado de Guoyang, na província de Anhui. Um vídeo compartilhado pela Irmandade Cristã Chinesa documentou o momento em que o guindaste removeu a cruz do telhado da igreja.

Um cristão identificado por seu sobrenome, Chen, disse à organização China Aid que esta igreja costuma receber cerca de 40 fiéis em seus cultos. As autoridades usaram a quarentena como uma oportunidade para remover a cruz.

Bob Fu, presidente da China Aid, também compartilhou um vídeo mostrando a Igreja Xiangbaishu sendo demolida na cidade de Yixing, na província de Jiangsu, em 11 de março.

“A perseguição religiosa continua mesmo no meio do #WuhanVirus”, escreveu Fu no Twitter. “A Igreja de Xiangbaishu, na cidade de Yixing, província de Jiangsu, foi destruída pelo governo do #CCP (Partido Comunista da China). A cruz é a nossa glória”.

Outra igreja no distrito de Huaishang, na cidade de Bengbu, na província de Anhui, também teve sua cruz removida no início de março, de acordo com a International Christian Concern. Yao, uma cristã local, disse que a remoção foi liderada pelo chefe da Frente Unida, um órgão do Partido Comunista que regula assuntos religiosos.

Perseguição online

Em meio ao surto de coronavírus, que se originou em Wuhan, na China, a maioria das igrejas do país, clandestinas ou registradas pelo Estado, passaram a se reunir online.

No entanto, na província de Shandong, duas organizações cristãs estatais, o Movimento Patriótico das Três Autonomias e a Associação Cristã da China, divulgaram uma declaração ordenando que todas as pregações online sejam interrompidas e que as igrejas que se reúnem em segredo sejam erradicadas, relata a China Aid.

Além disso, a declaração afirma que as autoridades devem “guiar” os cristãos “de outras maneiras, com o embargo de não se reunirem”.

País de preocupação particular

Nos últimos 20 anos, a China foi rotulada pelo Departamento de Estado dos EUA como um “país de preocupação particular” por violações da liberdade religiosa.

Sob o presidente Xi Jinping, o governo destruiu inúmeras igrejas e removeu suas torres e cruzes, refletindo as preocupações do Partido Comunista sobre o crescente número de cristãos no país.

Mais de 60 milhões de cristãos vivem na China. Dentre eles, pelo menos metade cultua em igrejas subterrâneas ou “ilegais”.

Com informações do Guiame

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