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Se Deus é real, por que o mal existe?

EM FOCO

Jhones Bazelatto
Jhones Bazelatto
Teólogo, educador cristão multidisciplinar, presbítero na Assembleia de Deus, com formação em Teologia pela EBTGAB (Escola Bíblica de Teologia Gustav Albin Bérgstron).
Se Deus é real, por que o mal existe?
Foto: Reprodução

Quando nos referimos ao mal logo entendemos que existe algo de bom, pois o mal é a controvérsia do bem.

A existência do mal está correlacionada as atitudes que corresponde de forma negativa ao quesito moral estabelecido pela lei de Deus e disciplinas cívicas dos homens.

A resposta vem da própria consciência que concede o entendimento acerca do que é “mal e imoral”.  

Essa consciência vem de Deus pois em sua plenitude ele é o inverso disso tudo (mal, imoral etc). Deus é a própria manifestação do “bem, amor, justiça, misericórdia etc..” (Tito 1.2, 1 João 5.19, Tiago 1.17).

Logo a existência do mal se dá pela ausência do bem, e sabemos que Deus é imutável (seu caráter não sofre variações, ele é o que é) logo o mal está ligado a livre agência do homem.

Diferente de Deus que é o próprio “bem” em sua natureza, o homem tem o poder de tomar decisões que são classificadas pela lei moral como coisas “boas e ruins”. Isso ocorre porque sua natureza é frágil, mortal, manipulável.

  • Por que Deus permitiria que o mal existisse? Para que as pessoas soubessem que existe o bem, um redentor para suas obras maléficas.

Para entender origem do mal precisamos compreender o que ele é.

Quando nos referimos ao mal logo entendemos que existe algo de bom, pois o mal é a controvérsia do bem. Logo existe a compreensão do que é o mal quando descobrimos o que é o bem.

1) O mal é a corrupção do bem, logo o bem existiu primeiro (Sl 14.3).

2) Se o mal é a própria corrupção do bem, então o bem precisou existir primeiro, para que ele pode-se existir depois. Isso mostra que o mal não faz parte da natureza de Deus que sempre existiu, ele é a própria natureza do bem.

3) a resposta para Isaías 45.7 é que o mal é uma consequência natural da criação de seres “dotados de intelectos, vontades e emoções próprias”.

4) Todos os seres foram criados por Deus, e eles sempre serão inferior ao criador que sempre existiu em todos os sentidos (Sl 90.2)

5) Isso mostra que somente Deus é bom, e que todos os seres criados só podem ser considerados bons se forem íntegros, do contrário serão “maus”.

6) Quando a criação achou que poderia ser boa sem Deus, surgiu o mal, exemplo; lúcifer e Adão.

7) Logo Deus não é o autor do mal – Tiago 1.13. Quando alguém for tentado, não diga: “Esta tentação vem de Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém”.

Fazendo uma análise sintética sobre o assunto, o mal existe exatamente por causa do livre arbítrio.

A conjectura do ambiente celestial é uma atmosfera completamente monopolista e sucinta a vontade de Deus, porém existe uma possível livre agência.

A vontade e poder de fazer aquilo que quebra os princípios práticos e morais estabelecidos por Deus, vem exatamente da chamada livre escolha.

Os anjos (criaturas habitáveis no céu) em sua natureza foram criados exatamente para servir ao criador.

  • Quem causou a rebelião no céus foi Lúcifer, e em Ez 28 12-16 ao descrever que ele era dotado de autoridade e glória, isso deixa claro que ele era diferente dos demais anjos e possuía uma livre agência, e não é atoa que a rebelião foi causada.
  • Altivez a arrogância e a capacidade de decisão juntamente com a perfeição pela qual foi criado levou Lúcifer a uma volúpia (Ez 28.17)
  • A manifestação do mal está correlacionada com a quebra de princípios e leis estabelecidos por um criador (Deus), logo a atuação do mal vem pela “livre agência”, seja ela dos anjos ou dos homens. Porque nenhuma criatura é igual a Deus em seu caráter justo e divino, Deus não tem variações de maldade. Ele é a própria manifestação do bem .

Esse assunto referente a rebelião de anjos no “céu,” de fato é trabalhado no campo das ideias (filosófico) pois a bíblia não dá detalhes a respeito de como se implementou essa “incógnita”, porém é certo que existia uma possível consciência a respeito dos possíveis males conforme Ezequiel 28.17 onde descreve que houvesse corrupção no coração de lúcifer.

  • Diante disso o livre arbítrio é notório, existia liberdade de toma atitudes pessoais concernente ao próprio intendimento. Tanto que no versículo 16 descreve ; “multiplicação do seu comércio” (…). Havia articulação.
  • Assim como Deus criou o homem para um determinado proposito, o mesmo foi feito com os anjos. O “livre arbítrio” trouxe o resultado da queda de ambos.
  • Os anjos provavelmente tem o entendimento a respeito “do bem e do mal” prova viável disso está em 1 Pd 1.12 onde o texto descreve que os anjos desejavam pregar. – Isso mostra claramente um sinal de plena consciência sobre o bem e o mal.
  • Dizer que a rebelião e o pecado cometido por lúcifer e os anjos, seria o mesmo de afirmar que “Deus é o autor do pecado” – colocaria a culpa do pecado do homem em Deus.

Logo retornamos a ideia da introdução como uma assertiva desse desfecho comentado, Deus permite que o mal exista para que as pessoas saibam que existe o bem.


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