O Ramadã, nono mês do calendário muçulmano e o mais sagrado para o islamismo, chegou ao fim neste domingo (27). Este foi um período em que crentes de todo o Brasil dobraram os joelhos em intercessão para que os muçulmanos possam reconhecer em Cristo alguém muito mais do que um profeta, mas como Filho de Deus.
Nossos missionários no campo também foram alvo das orações, para que tivessem sabedoria de Deus nesse mês que, segundo a maioria deles, é o mais difícil para viver o Evangelho em um país islâmico, principalmente por causa da opressão espiritual.
“Os cristãos que vivem em nações islâmicas passam por um momento muito difícil nesse período por se recusarem a jejuar como os muçulmanos, assim como os missionários que atuam nesses campos e sofrem muita pressão espiritual nesse período”, conta o casal Davi e Ester, missionários no Norte da África.
“Durante o Ramadã, presenciamos o peso espiritual desse mês com as respectivas mudanças de comportamento do povo, com muita tensão e nervosismo”, conta Caleb Mubarak, que também está em campo no Norte da África. “Um mês triste no qual vimos um povo que, apesar de todo o sacrifício e devoção, está ainda mais longe de Deus”, acrescenta.
O jejum ritual durante o Ramadã (saum) constitui o quarto dos cinco pilares do islamismo. Durante aproximadamente 30 dias, os muçulmanos, do alvorecer até o pôr-do-sol, devem se abster de comida, fumo, pensamentos negativos e relações sexuais. Há exceções para pessoas enfermas, mulheres grávidas, idosos e crianças.
Ao final do Ramadã, nos três primeiros dias do décimo mês (Shawwal), os muçulmanos celebram o Eid al-Fitr, quando quebram o jejum com orações e encontros entre as famílias. Esta data costuma ser feriado em vários países de maioria islâmica.
Porém é difícil determinar o fim exato do Ramadã e o começo do Shawwal, pois o décimo mês começa apenas com o aparecimento da lua nova no firmamento, o que acontece em momentos diferentes ao redor do planeta.
Fonte: JMM
