Por duas vezes, nas cartas paulinas pastorais, a Palavra de Deus ordena que fujamos de questões loucas. Em 2 Timóteo 2.23 está escrito: “rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas”. E, em Tito 3.9, lemos: “não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs”.
Gosto muito de dizer o que penso de modo sincero e contundente, e isso, às vezes, irrita alguns pensadores cristãos. Mas tenho evitado debater com eles. Por quê? Porque a minha intenção, com os meus modestos escritos e pregações, é ajudar pessoas que desejam crescer na graça e no conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18).
Reconheço, humildemente, que tenho segurança quanto ao que tenho exposto e não vou mudar minha opinião para agradar teólogos, escritores e articulistas. E já deixei claro, por exemplo, o meu posicionamento pessoal a respeito de calvinismo e arminianismo. Mas há alguns expoentes, aqui e ali, que fazem questão de me criticar abertamente ou alfinetar. Eles supervalorizam questiúnculas, como o fato de eu ter dito que não sou 100% arminiano nem 0% calvinista…
Há alguns anos, por graça de Deus, decidi que não aceitaria mais desafios para debates na Internet nem responderia a provocações gratuitas. Na verdade, se dependesse da minha natureza — tenho sangue italiano correndo em minhas veias (risos) —, eu pagaria para participar de um debate! Mas fui convencido pelo Espírito Santo a não mais medir forças de modo inglório com ninguém. Portanto, quem quiser discordar, que discorde.
Louvo a Deus por ter aprendido a não me envolver mais em questões loucas. E, se alguém pensa que vou aceitar provocações e desperdiçar o meu precioso tempo em debates inúteis e inglórios, desista. Sou capaz de fazer hora-extra para responder a perguntas de pessoas sinceras que desejam aprender a sã doutrina. Quanto aos desafiadores e promotores de discussões inúteis, que gostam de “cutucar onça com vara curta”, podem “tirar o cavalo da chuva”. #FicaADica.