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Prioridade no culto: ensino, pregação ou louvor?

EM FOCO

Robson Santos
Robson Santos
Mineiro, formado em Bacharel em Teologia pelo IDBES. Pesquisador da área educacional, teológica, liderança e familiar. Superintendente da EBD de Bela Vista 2007-2012. Dirigente da Igreja em Colina, ministro aula teológica há mais de nove anos. Responsável por curso de liderança. Palestrante da área de liderança, Formação de Professores, EBD (Didática e Organizacional), Encontro de Casais.

Prioridade no culto: ensino, pregação, ou louvor

No culto, quem merece prioridade ou mais tempo? O ensino, a pregação, ou o louvor?

Por Robson Santos | Seara News

Alguns pensam que na liturgia do culto cristão o mais importante é a pregação, onde está escrito isso na Bíblia?

Onde está escrito que o tempo da pregação deve ser igual ou maior que o tempo do louvor?

Não posso ignorar que há dois exageros: há aqueles que só querem louvor e há aqueles que só querem á pregação, é necessário equilibro por ambas as partes.

Será que á pregação cristã ou valorizar á Palavra se resume em ter um tempo de meia  ou uma hora no Culto? Onde Cristo nos mandou Pregar?

Quando se fala de pregação ou louvor á certo valor por parte de alguns, mas e o ensino como fica? Não são de igual valor á pregação e o louvor?

Alguns valorizam a pregação e menosprezam o louvor como elemento de culto á Deus. Segundo o dicionário Culto é adoração á uma divindade em quaisquer de suas formas, logo no louvor ou pregação, Deus está sendo louvado e falando.

Paulo em sua carta aos coríntios (1Co 14.26) diz que tanto o louvor quanto o ensino faz parte da nossa edificação, sem diminuir valor de ninguém.

Alguns dizem serem imitadores de Jesus, mas o que Jesus mais vez foi ensinar ou pregar? O seu ministério está marcado pelo ensino e Ele era conhecido como mestre ou Rabi. Jesus é chamado de mestre quarenta e cinco vezes nos Evangelhos, e nunca foi designado como pregador.

Se a pregação é mais importante que o ensino? Porque na Bíblia aparece a palavra “ensinar” mais de 200 vezes na Bíblia, enquanto “pregar”, 140 vezes.

Em uma pesquisa sobre a importância do ensino através da vida de Jonathan Edwards que viveu no século XVIII, mostra que sua obediência e ensino da palavra em sua casa, trouxeram enormes resultados maravilhosos á família. Também foi realizada uma pesquisa com outro homem do mesmo século. Ele se chamava Jukes, que desprezava a palavra mostra resultados tristes.

Segundo alguns pensadores pregar é:

Brook – "É a comunicação da verdade por um homem a outros homens."

Pattison – "É a comunicação verbal da verdade divina com o propósito de persuadir."

E o termo grego ke•rýs•so, traduzido por "pregar", significa ‘fazer proclamação como arauto, ser um arauto, oficiar como arauto, proclamar (como conquistador)’.

O que significa ENSINAR: É todo o nosso esforço de levar alguém a aprender. Não se trata de passar informações de uma mente para outra como objetos de uma gaveta para outra.

Deus fala e a sua mensagem é transmitida (proclamada) de diversas formas, pelo louvor, pelo ensino, pela pregação e outros formas, com isso concorda o escritor aos Hebreus na sua carta, (Hb 1.1,2), também o salmista em Sl 19.1. Há vários salmos ou cânticos na bíblia que proclamam a mensagem divina.

Em suma, é necessário valorizar á pregação, louvor e ensino de igual forma, importante que cada um desses elementos transmita claramente á mensagem ou vontade divina.

Prof. Robson Santos

Informações bibliográficas

SOLASCRIPTURA, Natanael Nogueira de Sousa e Kleber Paulo Santana. – Homilética;
Pregação, wikipedia.org;
Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira, A falsa dicotomia “pregação” X “ensino”, 28/03/2010;
EBD WEB, O Ministério de Ensino de Jesus – Pr. Alcione Alves do Nascimento, 25/02/2008;
Cristo e Vida, Pr. José Nogueira, Ensinando e Aprendendo, 06/04/2010.

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8 COMENTÁRIOS

  1. Quando JESUS andou em seu ministério aqui na terra ele pregava a palavra ensinando o reino de DEUS ou louvava para as pessoas? Quando ele entrava nas sinagogas ele ensinava a palavra ou louvava a palavra? Então a Bíblia ensina muito mais que nos cultos o ensinamento pregado do que louvado. O louvou é muito importante edifica a alma mais mais pensar quando vc vai levar a palavra vc fala ou louva, mim diga onde na Bíblia que Paulo pregou louvando?

  2. Sr. Robson a pregaçao e o ensino é importantissimo. Era isso que Jesus fazia, e era isso que Jesus nos ordenou fazer (MARCOS 15.16; MATEUS 28.19,20). Mas, muitos escolhem a maneira mais fácil. LOUVAR e ajudar os cantores faturar um alto valor comercializando a Palavra de DEUS em forma de musica. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (JOÃO 8.31,32).

  3. Hinos, louvores e barulho.

    Ivone Boechat

    Antigamente, quando alguém passava na rua poderia ser alcançado pelo poder de Deus, ao ouvir a Igreja cantando um hino inspirado, com letra simples e profunda. Sempre a Igreja usou instrumentos musicais: violino, órgão, piano, ou acordeom… Quantas pessoas se converteram… ouvindo um hino, um coral, a música inspirativa ? Hoje, quem passa pela rua ou por fora do templo, não consegue ouvir nem a igreja cantando, coitada, ela até se esforça, grita, fica na ponta do pé, se esgoela, mas não vence o som altíssimo da bateria, estrondando e balançando lustres e vidraças, com 90 decibéis. Quem sabe até despencando o telhado.

    Os educadores andam sobressaltados com tanta coisa que se esbarra na formação da futura igreja. Ela está aí e não venham dar a desculpa que não convence: “para conquistar os jovens é preciso liberar tudo, heresia na letra, barulho ensurdecedor, dança, som de danceteria, coreografia, porque o mundo está perdido e é preciso ceder”. A educação tem recursos para ajudar a por as coisas em ordem. Não precisa se contaminar com o mundo nem adoecer todo mundo com tanto barulho.

    Os evangélicos têm hinos perfeitos, lindíssimos e inigualáveis e alguns “cristãos modernos” ficam esnobando esse acervo, chegando ao cúmulo de discriminarem e até substituírem os maravilhosos e inspirados hinários por “louvores” mal feitos, sem pé nem cabeça. Acham que louvar é fazer muito, mas muito barulho…! Quando se usa o som acima da capacidade auditiva, desequilibra, irrita e…pode até matar. Quem usa marca passo não pode ir à igreja. Os idosos estão sendo expulsos, as crianças, coitadas, sofrem…, e haja tímpano. Os cultos ultrapassam a 80 decibéis! Muitos irmãos não agüentaram e desapareceram dos barulhões que antecedem ao culto. Chegam mais tarde! Ou nem chegam.

    “A minha casa será chamada casa de oração”. Mt 21:13

    O ambiente na igreja deve ser próprio para a comunhão, para a oração, sim, para o louvor e não para um show que desarmoniza, incomoda, desprepara o cérebro para receber a mensagem. O cérebro desorganizado não está apto para gravar nada.

    Por onde andam os corais infantis? Cadê os quartetos que cantavam nas Igrejas? Cadê os hinos lindos tradicionais ? Há igrejas que nem evangélicas são que estão tomando posse dos hinos do cantor cristão, da harpa e outros nossos hinários tradicionais, e afirmando que são hinos deles. Que eles cantem, tudo bem, cantemos juntos ao redor da terra, mas nunca, porque nós os desprezamos ou substituímos o belo pelo desarranjo.

    “Parece-vos pouco o fatigares e provares a paciência dos homens? Agora quereis também abusar da paciência do meu Deus?” Isaías 7:13

  4. A influência da música na saúde mental
    Ivone Boechat

    A música se destaca dentre as expressões artísticas, desde os primórdios da narrativa bíblica. No século VI a.C, Pitágoras afirmava: “A música e a dieta são os dois principais meios de limpar a alma e o corpo e manter a harmonia e a saúde de todo organismo”.
    Nada no planeta escapa aos efeitos da música. Ela interfere em tudo: na digestão, na produção de secreções, na circulação sanguínea, nas batidas cardíacas, na respiração, na nutrição e nas inteligências.
    O alemão Tartchanoff, especialista nos fenômenos cerebrais, provou que “A música exerce poderosa influência sobre a atividade muscular, que aumenta ou diminui, de acordo com o ritmo, o volume, o estilo”. Os sons são dinamogênicos, isto é, aumentam a energia muscular em função de sua intensidade e ritmo. Ou o inverso: a música pode paralisar. O uso errado da música encurta a vida e, corretamente usada, ajuda a preservá-la. As batidas cardíacas podem ser reguladas ou transtornadas pelos sons musicais. O rock, por exemplo, faz mal à saúde física e mental, e vicia tanto quanto qualquer droga química. Um rock-dependente submetido a um tratamento de desintoxicação mental demora muito para curar a desarmonia no seu metabolismo.
    Já os ritmos harmoniosos são estimulantes, sedativos, ajudam a recuperar o sono e fixam a memória. A medicina usa a música na terapia de partos, cirurgias, tratamentos dentários etc. Empresas de saúde entretêm pacientes em sala de espera com música suave, neutralizando a ansiedade.
    Médicos de Los Angeles, EUA, selecionam músicas para relaxar no tratamento de pacientes com dores. No Brasil a música é usada na assistência a doentes terminais.
    Há muito se sabe que a música estimula a produção no trabalho. Em restaurantes, se inteligentemente usada, ela estimula o apetite, o romantismo, a confraternização, as comemorações. Nos quartéis, desperta o espírito cívico. A Bíblia conta, por exemplo, que o rei Jeosafá usou um grandioso coral e uma banda de música para intimidar o inimigo (II Cr 20). Ganhou a batalha!
    Shakespeare dizia que a música: “Presta auxílio a mentes enfermas, arranca da memória uma tristeza arraigada, arrasa as ansiedades escritas no cérebro e, com seu doce e esquecedor antídoto, limpa o seio de todas as matérias perigosas que pesam sobre o coração”.
    Para cada ambiente há ritmos, sons e volumes apropriados. Porém, o volume acima de 60 decibéis, segundo órgãos internacionais de saúde, pode causar espasmos e lesões cerebrais irreversíveis. Mais de 90 decibéis, e o excesso sonoro e rítmico calcificam parcialmente o cérebro, bloqueando a memória. A mensagem externa não pode ser gravada, porque a química está alterada pelo excesso de adrenalina.
    A epilepsia musicogênica resulta do excesso de ruídos musicais, incluindo convulsões. A lesão produzida pelo mau uso do som pode até matar, se a vítima não for adequadamente tratada. Desde o quarto mês de gestação, os bebês já podem perceber a agressão externa pela inteligência corporal. A ansiedade de uma grávida onde o som ultrapassa os limites humanos de segurança é percebida e registrada pelo feto.
    Hoje, muitos jovens têm problemas de audição comuns em idosos, o que explica o volume exagerado de músicas em festas e cultos. Isso leva a sons cada vez mais altos. Outros efeitos negativos são irritabilidade, memória confusa, baixa aprendizagem, baixa autoestima, insônia, cefaleia, vômitos, impotência, morte etc.
    Na Alemanha, um estudo revelou que 70 decibéis sistemáticos de “música” causam constrição vascular – mortal, se as artérias coronárias já estiverem estreitadas pela arteriosclerose. Quem usa marca-passo deve fugir desses ambientes! É comum o mal-estar súbito em pessoas durante festas em que a música, ao invés de ser um bem passou a ser arma. É uma questão de saúde pública!
    Se usada com equilíbrio, a música sensibiliza, entusiasma, fortalece a memória, consola, tranqüiliza, desperta a atenção, mobiliza inteligências…
    A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David: “ Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7 .
    Nos céus de Belém, anjos cantaram naquela noite em que a Internet de Deus se abriu à humanidade, em sons harmoniosos e o data-show celestial revelou “… novas de grande alegria…” Lc 2:10

    Extraído do livro A família no século XXI 1ª edição Reproarte 2001 RJ

  5. Ministro de música

    1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

    2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

    3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

    4. Culto não é show.

    5. Não existe hino ou música velhos.

    6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

    7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas…nem pensar.

    8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.

    9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.

    10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

    “E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.

    Ivone Boechat

  6. Ridícula essa sua postagem… desvalorizando a palavra de Deus… o povo perece por falta de CONHECIMENTO… CONHECIMENTO… CONHECIMENTO… CONHECIMENTO… CONHECIMENTO… NÃO POR FALTA DE LOUVOR

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