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Presidente do Mali renuncia em meio a protestos

Não é a primeira vez que o principal governante do Mali é deposto por militares.

EM FOCO

Wanderli Luiz
Wanderli Luiz
Casado com Joyce, e pai do Levy e da Laura; gosta de ler e escrever, ligado nos acontecimentos ao redor do mundo. Tem formação superior pelo Unicentro Newton de Paiva, em Belo Horizonte (MG).
 Em Bamako capital do Mali, presidente renuncia em meio a protestos.
O presidente do Mali Ibrahim Boubacar Keita renuncia ao governo em meio a protestos.| Foto : Reprodução

Em Bamako capital do Mali, no último dia 18 de agosto, o presidente Ibrahim Boubacar Keita, após ondas de protestos contra o seu governo, renunciou ao poder. A renúncia de Keita abre caminho para a saída da junta militar golpista, existente no país, baseado no acordo liderado pela Comunidade Econômica dos Estados da Àfrica Ocidental (CEDEAO).

Não é a primeira vez que o principal governante do Mali é deposto por militares. Em 2012, um grupo liderado pelo capitão Amadou Haya Sanogo também rendeu o primeiro-ministro e desmantelou o governo. Após um governo de transição, as eleições foram convocadas e Keita foi reeleito.

As manifestações

Segundo informações de Portas Abertas, os manifestantes reclamam por causa do alto índice de corrupção, da ineficiência no governo e da coalizão liderada pela França que combate extremistas islâmicos ao norte do país, em um conflito sangrento que já duram quase uma década.

A atitude de Keita em deixar a presidência, foi consequência da amotinação de soldados insatisfeitos com o governo, os quais apreenderam armas na cidade de Kati e depois avançaram para a capital Bamako. Então, eles detiveram sob custódia tanto o primeiro-ministro, Boubou Cisse, como o atual presidente.

Keita anunciou também que a Assembleia Nacional seria dissolvida, como maneira de acalmar os ânimos no país, já castigado pela insurgência islâmica e pandemia da COVID-19.

A renúncia

Em discurso para a emissora de TV nacional, Ibrahim Boubacar Keita enfatizou que estava saindo três anos antes do fim do mandato. “Não desejo que sangue seja derramado para me manter no poder, por isso decidi deixar o cargo”, justifica.

Segundo um contato local da Portas Abertas, a atmosfera no país após o anúncio da renúncia era de aparente paz, mas é preciso ter cautela. “Não temos certeza de quem exatamente está por trás deste levante e precisamos observar cuidadosamente para ver se algum radical vai usar isso como uma oportunidade para ganhar uma posição maior. Obrigado por orar por Mali“, explica.

Instituições internacionais como a União Africana e a Organização das Nações Unidas (ONU) manifestaram preocupação com a situação do Mali. Hoje, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir a situação no território, já que no local há uma missão de paz com 15.600 pessoas.


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