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Oficiais do Governo de Cuba impedem pastor de deixar o país

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

Oficiais do Governo de Cuba impedem pastor Bernardo de Quesada Salomón de deixar o paísRev. Bernardo Salomón tentou viajar para uma conferência na República Dominicana

Um pastor Cubano foi impedido, por oficiais do governo, de deixar o país no mês passado, apesar de possuir visto e passaporte válidos.

O Reverendo Bernardo de Quesada Salomón tentou viajar em 27 de novembro para ir à uma conferência religiosa na República Dominicana, quando foi informado que oficiais da imigração Cubana no aeroporto de Havana o haviam classificado como “limitado” e não seria permitido o seu embarque.

O governo Cubano eliminou a necessidade de Cubanos obterem visto de saída para viajar ao exterior desde o início de 2013, mas por razões de segurança nacional reservou-se ao direito de evitar que alguns Cubanos viajem.

O Reverendo de Quesada Salomón, que viajou aos Estados Unidos e Brasil para eventos religiosos no início deste ano, não recebeu explicações para a mudança de seu status e foi solicitado que entrasse em contato com a Secretaria Nacional de Atendimento à População (SNAP) para maiores detalhes. Quando ele falou com a Secretaria, foi sugerido que ele escrevesse um pedido formal para informações para o Diretor Nacional de Imigração. Ele ainda não recebeu resposta.

O Reverendo de Quesada Salomón é um líder nacional do Movimento Apostólico, uma grande rede de igrejas Protestantes em Cuba, mas que não possui registro oficial. Apesar das sucessivas tentativas de registro do grupo, o governo tem recusado a permissão e agressivamente se dirigido às igrejas associadas à rede com multas e ameaças de confisco de propriedade. Outro líder do Movimento Apostólico, o Reverendo Mario “Mayim” Travieso Medina, também teve negado o direito de viajar em janeiro deste ano. Como no caso do Reverendo de Quesada Salomón, o Reverendo Travieso foi avisado de que sua categoria era “limitado” e nenhuma outra explicação foi dada.

O Diretor Executivo da CSW, Mervyn Thomas, disse: “Estamos desapontados em saber que do retorno da limitação do direito de viajar dos cidadãos pelo governo Cubano. A participação do Reverendo de Quesada Salomón em uma conferência Cristã na República Dominicana não pode ser considerada uma ameaça a segurança nacional e a CSW está preocupada com este fato, que pode ser uma porta aberta para que o governo Cubano arbitrariamente impeça outros líderes religiosos de viajar para fora do país. Nós pedimos ao governo Cubano que devolva a condição e direito de viagem ao Reverendo de Quesada Salomón e implemente por completo esta reforma permitindo que seus cidadãos viajem sem obstáculos.”

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Fonte: Anajure com informações de CSW | Religión em Revolución

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