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O Sistema de Sacrifícios

EM FOCO

Enéias da Silva Ribeiro
Enéias da Silva Ribeiro
Colunista do Seara News, é casado com Andreia, pai de Rebeca e Emanueli. Escritor, formado em teologia pelo Instituto Bíblico de Teologia Cristã, professor de diversas disciplinas teológicas, além de grego e hebraico bíblico. Segue servindo a Cristo como evangelista na Assembleia de Deus.
O que precisamos saber sobre o sistema de sacrifícios levíticos.
Subsidio da Lição 10: “O que precisamos saber sobre o sistema de sacrifícios levíticos”.

Subsidio da Lição 10: “O que precisamos saber sobre o Sistema de Sacrifícios Levíticos”.

Por Enéias S. Ribeiro

Quanto a ocorrência, o termo sacrifício aparece 145 vezes em toda a Bíblia sendo 130 no Antigo Testamento e 15 no Novo Testamento.  Palavras relacionadas ao termo são aproximadamente 253.

Breve exegese sobre sacrifícios

O termo hebraico para “sacrifício” é “zebah”. Esta raiz com o significado de sacrificar é representada em outros idiomas tais como em Acadiano, Ugarítico, Fenício e Aramaico. Por outro lado, o seu uso no hebraico moderno acaba sendo bem reduzido pelo fato de não existir mais o templo local principal onde os sacrifícios eram efetuados pelos sacerdotes.

A Septuaginta traduz o termo “sacrifício” como sendo também uma oferta, e o termo grego é “thusia”, que é igual a sacrifício e oferta.

É importante ressaltar que o termo “sacrificar” é um termo semítico comum para descrever sacrifícios em geral, embora haja vários outros termos usados no Antigo Testamento para aludir rituais sacrificais específicos. No entanto, resumido está que a palavra mais importante no Antigo Testamento é exatamente “sacrifício”. Lembrar ainda que o sacrifício de animais não era de maneira alguma único para a religião israelita, pois em geral, os rituais sacrificais fazem parte de todos os cultos religiosos antigos.

O que ficou para trás?

Passando pelo pátio deixamos para trás o Altar de Cobre para os sacrifícios e a Pia de Bronze; ao passarmos pelo Lugar Santo deixamos para trás a Mesa dos Pães da Proposição, o Castiçal e o Altar de Incenso; e por fim, ao sairmos do Lugar Santíssimo deixamos lá dentro a Arca da Aliança com seus objetos sagrados.

O que vem pela frente?

O cerne central de tudo que aparece nesta lição está diretamente ligado ao perfeito e único sacrifício de Jesus, e este sacrifício suficiente se resume nas cinco principais ofertas apresentadas em Levítico.

Estas ofertas podem ser detalhadas nos capítulos de 1 a 7 do livro de Levítico. Raramente em estudo alguns citam apenas as três primeiras: a “Oferta do Holocausto”, a “Oferta de Manjares” e a “Oferta Pacifica”, quando na verdade, por sua ordem, são cinco ao todo, e todas elas apontam tipicamente para Jesus que acaba sendo o antítipo delas em períodos veterotestamentarios.

Jesus e as cinco ofertas

A lição dez como se vê, está sustentada sob três termos chaves: “Lamina, Cordeiro e Sangue”.

Sem o elemento “cortante” o “cordeiro” não seria aberto, se ele não fosse rasgado o “sangue” não seria liberado, e se o sangue não fosse liberado não haveria remissão de pecados. No que se refere a chave antipológica, Jesus é a pessoa principal que se encaixa no fator sacrificial. Ele sim é o antítipo primordial neste contexto.

Jesus, portanto, se encaixa e cumpre todas as ofertas citadas em levitico, se não vejamos:

Jesus como holocausto – pela perfeita obediência até a cruz, ele satisfaz a justiça de Deus. O que adão perdeu por sua desobediência, Jesus recuperou com sua obediência e base no holocausto.

Jesus e a oferta de manjares – nesta aparece sua perfeição. Ele não precisou de ser justificado por homens ou mesmo ter destes apoio para garantir sua perfeição sacrificial diante do eterno altar de Deus.

Jesus e a oferta de paz – colocando-se entre Deus e os homens, Jesus Cristo nos trouxe a paz. Nele esta oferta encerra o significado reconciliação.

Jesus e a oferta pelo pecado – os Evangelhos nos mostram que o próprio Jesus se ofereceu pelos nossos pecados e o mesmo teve condições de perdoá-los.

Jesus e a oferta de culpa – sabemos pelo Genesis que nossos primeiros pais fizeram uma divida grandíssima com Deus, e esta eles nunca tiveram condições de quitá-la. Jesus, portanto, assumiu a culpa da humanidade e se responsabilizou em pagar a divida feita por nossos primeiros pais.

Nota explicativa: a oferta de holocausto fala de nossa consagração pessoal diante de Deus; a de manjares fala da consagração de nossos bens para Deus; a pacífica fala de nossa comunhão com Deus; a de pecado aponta o perdão que recebemos por meio do sacrifício de Cristo; e a de culpa fala da restituição que fora feita por Cristo na cruz por meio de seu perfeito sacrifício. Com ele não existe mais perca.

Para refletir: “Na mente de um sábio ideias mortas voltam a viver” (Eneias S. Ribeiro)

Bibliografia
– Sombras tipos e mistérios da Bíblia – Joel Leitão de Melo
– Dicionário Vine – W.E. Vine
– Concordância bíblica exaustiva – Joshua, vol.3 N a S
Leia também:
– Lição 8 O Lugar Santíssimo
– Lição 9 – A Arca da Aliança
Saiba mais sobre o autor: Enéias S. Ribeiro
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