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O que significa ser crente evangélico em nossos dias?

EM FOCO

Silvio Costa
Silvio Costa
Silvio mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e SEIFA, é professor de matérias teológicas na FATEG, membro do conselho editorial da revista Seara News. Também contribui como colunista em outros portais evangélicos do país, além de palestrante em escolas bíblicas e conferências teológicas. Mantém também o blog Cristão Capixaba.

O que significa ser crente evangélico em nossos dias? | Seara News

Por Silvio Costa

Para resumir, muito pouco em termos de virtude!

Com o passar do tempo (e diga-se muito pouco tempo – de uns 15 anos pra cá); apresentar-se em alguns ambientes como crente ou evangélico, é motivo de ironia maior – não pelos costumes extremados ou pela glória a Deus ou aleluia que nos taxavam praticar no passado. Chegamos ao ponto de ter que nos esforçar para convencer a quem nos apresentamos como “evangélico” de que não vamos roubar a ninguém, que vamos pagar o que compramos, que vamos trabalhar direito, que somos confiáveis em guardar valores e pertences dos outros. Tudo isso porque a alcunha de “crente ou evangélico”, não tem mais nada a ver com os vitupérios de cumprir o Evangelho de Cristo, mas sim com estigmas sociais de mau testemunho, falta de crédito e moral generalizados.

Grande parte de nossa classe religiosa evangélica (se é que algum dia foi religiosa) perdeu o respeito porque não se deu ao mesmo quando foi necessário! Perdeu credibilidade porque nunca levou a sério a vida cristã e caiu em contradições do próprio testemunho (com palavras diz uma coisa e com atos pratica outra). Também somos ridicularizados pelas tolices que muitos de nós, falam ou escrevem por aí nessas redes sociais ou por meio das tecnologias de comunicação móvel. A sociedade não suporta tanta alienação de gente que se diz crente e que vai morar no céu – mas que é incapaz de ajudar a quem quer que seja. Evangélico que enxerga juízo de Deus e realizações escatológicas numa barragem que estourou, mas que não envia uma garrafa de água para os desabrigados, que sequer orou pelos tais. Francamente, desse tipo de crente evangélico, o verdadeiro cristianismo dispensa!

É de ficar chateado com essa tacanha consideração social que ficamos merecendo, pois ela não nos retrata mais por nossos valores e adjetivos de virtude, mas nos entende apenas como um substantivo de tantos gêneros de crença – pois não se tem mais a destacada identidade cristã atrelada a profissão de fé evangélica. A carapuça da vergonha nos veste a cada manchete semanal que destaca algum crente evangélico em algum lugar, na maioria das vezes nos expondo ao ridículo com o seu mau e incoerente modo de viver. As boas notícias, infelizmente, são exceções ou não são divulgadas como deveriam.

Pra mudar esse conceito estabelecido contra nós os crentes evangélicos (pois no presente o que o mundo diz a nosso respeito não pode nem mais ser entendido como preconceito, pois fala a partir do que vê de ruim nos crentes; então não é julgamento prévio e sim sentença sobre reprováveis atos praticados por nós), vamos precisar de arrependimento, prática do verdadeiro Evangelho e tempo pra convencer aos outros que nós mudamos, que de fato cumprimos a Palavra de Deus.

Que o Senhor Jesus Cristo nos ajude!

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