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Vila Velha

O Despertamento Renova o Altar

Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar

EM FOCO

Aniel Ventura
Aniel Ventura
Natural de Afonso Cláudio (ES), casado com Deuzeny Ribeiro, pai de Fellipe, Evangelista da Assembleia de Deus Ministério de Cobilândia, em Vale Encantado, Vila Velha (ES), Bacharel em Teologia pelo Instituto Daniel Berg.
O Despertamento Renova o Altar
Capa da Lição 3, do 3º trimestre de 2020 – O Despertamento Renova o Altar. | Foto: Reprodução

Escola Dominical – Comentário de apoio da Lição 3, do 3º trimestre de 2020 – O Despertamento Renova o Altar.

Por Aniel Ventura

O Despertamento Renova o Altar – O povo judeu foi levado para o exílio em três etapas, e ao ser libertados pelos persas, entretanto, retornaram também em três ocasiões.

1) Zorobabel (538 a.C.);
2) Esdras (458 a.C.); e,
3) Neemias (444 a.C.).

Estes remanescentes não apenas regressaram para as ruínas e devastação de Jerusalém, foram despertados com uma esperança viva no coração, dada por Deus, para reconstruir sua nação, estavam determinados, a reconstruir completamente o templo e o altar para que pudessem continuamente em sua terra adorar ao Deus Jeová.

I. O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR

Os que regressaram para Jerusalém celebraram a colocação do alicerce do templo, com muita alegria estavam sendo restaurados por Deus. Uma fé genuína nascia em seus corações, a fim de que pudessem, de forma sincera, adorá-lo. Em duas vozes cantava o coral. Um grupo dizia: “Porque Ele é bom”; e o outro respondia: “Porque a sua misericórdia dura para sempre” (Ne 12.31).

Em obediência à Palavra de Deus, os israelitas observavam a Festa dos Tabernáculos, ou das Tendas, que comemorava a viagem da primeira geração no deserto (Nm 29.13-38).

1. Os judeus sentiam a necessidade do acesso a Deus que o altar lhes proporciona

A forma de adoração dos judeus, quando voltaram do exílio nos ensina que precisamos esforçar e fazer o que é possível para Deus, quando os recursos nos faltarem para fazer o que desejamos. Eles não podiam ter um templo, mas não ficariam sem altar, o medo do perigo deveria nos estimular a cumprirmos o nosso dever, pois diante dos nossos muitos inimigos, é notório termos a Deus como nosso amigo e manter a comunhão com Ele.

Nossos temores devem nos colocar de joelhos, assim obteremos forças para alcançar a vitória.

Os sacrifícios pelas solenidades representaram um grande gasto para um povo tão pobre; seja qual for a tarefa que Deus nos chame a fazer, dependemos de sua providência para a provisão dos meios necessários.

2. Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar

Quando o profeta Elias desafiou os profetas de Baal, no monte Carmelo ele restaurou o altar do Senhor, que estava quebrado (1 Rs 18.30), entretanto houve grande despertamento por parte dos Israelitas.

Elias evitou qualquer tipo de contato com o altar de Baal; ao mostrar quem era verdadeiramente o Deus da tempestade, comprovou-se a impotência de Baal, enquanto o fogo do Senhor consumia tudo ali. O poder de Deus sobre o fogo, a água e a chuva, demonstrou que Jeová, e não Baal, é o Senhor. Ele é o Deus de Israel!

Os profetas de Baal foram executados pelo seu grande pecado e por terem levado a nação à ruína.

II. CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS

Cristo foi tipificado no tabernáculo, esse era dividido em três partes: pátio, lugar santo e lugar santíssimo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6).

A morte e ressurreição de Cristo garantiu o perdão de nossos pecados. Ele sofreu em nosso lugar, suportou a ira justa de Deus contra nós. Segundo as Escrituras, tanto a vida como a morte de Cristo cumpriram as profecias a seu respeito no Antigo Testamento (SI 16.10; Is 53.8-10).

A ressurreição atesta o fato de que a morte de Cristo efetuou o pagamento pelo pecado. O termo grego traduzido por ressuscitou (ηγερθη – egerte) aqui está no tempo perfeito, dando ênfase aos efeitos contí­nuos deste evento histórico. Hoje, Cristo é o Salvador ressurreto.

1. Toda a Trindade atuou ativamente na morte expiatória de Jesus

Muitos pregadores tratam o capítulo 15 de Lucas, como possuidor de três parábolas distintas: a Ovelha perdida (vv.1-7), a Dracma perdida (vv.8-10) e o Filho perdido (vv.11-32). Porém, este capítulo é somente uma parábola com três figuras diferentes. Spurgeon, Habershon e outros escritores diz tipificar, as três pessoas da Trindade que estão ligadas umas às outras na busca dos perdidos (Lc 19.10).

Na primeira figura temos Cristo, como o Bom Pastor, que dá a sua vida para salvar as ovelhas perdidas.

Na segunda figura, a mulher varre a casa à procura de sua moeda perdida. Ilustra o Espírito Santo operando através da Igreja para salvar ainda outros. A obra do Espírito segue naturalmente a tarefa do pastor.

Na terceira figura a sugestão é que Deus se faz representar pelo pai que espera ansioso o filho perdido. É o Pai divino perante nós com todo o seu amor abundante, o qual busca e salva os perdidos.

2. O Espírito Santo quer, pelo despertamento, mostrar aos homens a grande vitória de Jesus no Gólgota

Paulo escreveu na carta aos Efésios, “Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações” (Ef 1.16).

Paulo pediu a Deus, em nome desses crentes, para que Deus lhes desse em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação. O Espírito Santo dá “sabedoria” – a habilidade de ver pela perspectiva de Deus e ter discernimento. Ele também dá “revelação”, que se refere ao entendimento em seu conhecimento de Deus e dos mistérios da verdade (1 Co 2.14,16 e Cl 1.9).

Após descrever de forma perfeita do poder do Espírito Santo de Deus, Paulo salientou três exemplos desse poder:

(1) Ele ressuscitou Cristo dos mortos;

(2) Ele colocou Cristo à sua direita nos céus; e

(3) Ele está acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio. Cristo não tem igual ou rival, Ele é superior a todos os outros seres. Estas palavras devem nos encorajar, porque, quanto mais alta a honra de Cristo, que é o Cabeça, mais alta também é a honra de seu povo. Aleluia!

III. CUIDADO COM AS IMITAÇÕES

A personalidade do Espírito Santo, consiste de “intelecto, sensibilidade e vontade”. Estas três áreas são também chamadas de “inteligência, afetividade e autodeterminação”.

– INTELECTO: Em (1 Coríntios 2.11), o apóstolo Paulo fez uma comparação concernente ao entendimento que o Espírito Santo tem em relação a Deus parecido com o entendimento que uma pessoa “humana” tem de si mesma. Assim como uma pessoa não tem poder para penetrar nos processos de pensamento de outra pessoa, ninguém pode perscrutar os pensamentos de Deus exceto o próprio Espírito de Deus. A única maneira de conhecermos a Deus é tão somente conhecer o seu Espírito Santo, é tê-lo em nossa vida. E para obtermos o real conhecimento do Espírito Santo é, única e exclusivamente aceitarmos pela fé, o sacrifício de Cristo na cruz, doutra forma este conhecimento torna- se impossível.

– SENSIBILIDADE: O Espírito Santo de Deus como pessoa pode se alegrar, também pode se entristecer. Nós os humanos temos as mesmas característica, pois também somos pessoas, ou seja, nós nos assemelhamos a ele, isto é, temos nossos sentimentos. O fato de sabermos que é possível entristecer o Espírito Santo, nos adverte a tomarmos muito cuidado com o modo em que vivemos e nos comportamos como cristãos. Segundo o que a Bíblia nos diz em (Ef 4.30), se não tivermos a devida cautela, o Espírito Santo sendo uma pessoa, pode ser entristecido, e consequentemente se afastar de nós.

– VONTADE: O apóstolo Paulo falando aos coríntios concernente aos dons espirituais existentes naquela igreja. Ele então salienta que o Espírito Santo reparte os dons, de acordo com a sua vontade (1 Co 12). Dessa forma os Coríntios não deveriam invejar ninguém, deveriam sim ter todo cuidado para que os dons fossem usados de acordo com o propósito divino do Senhor, isto é, para o crescimento do corpo de Cristo. Como somente o Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer, não há lugar para rivalidades, ciúmes ou orgulho entre os crentes quanto aos seus dons. Deus, através do seu Espírito, concede a cada crente os dons adequados de que ele precisa para oferecer os serviços necessários à igreja, com o objetivo do crescimento do Reino de Deus. Tudo que fugir desses parâmetros, podemos ter certeza que não procede de Deus e sim de satanás que veio para “matar, roubar e destruir” (Jo 10.10b).

CONCLUSÃO

Em nossos dias tem pessoas que até querem ser renovados, mas, negam a necessidade do Espírito Santo, para atuar e dirigir suas vidas. Infelizmente existem muitos que ignoram o fato de que o Espírito Santo realmente é um ser “individual”. Preferem Acreditar que Ele seja uma força, uma influência ou um sentimento avivador, porém, o Espírito Santo é uma pessoa, a terceira pessoa da Trindade, Ele vai muito além do que encher pessoas em um culto. Ele as conhece, as visita, as consola e não as abandona, porque assim como o Pai e o Filho, Ele é Deus. É ele que nos leva a verdadeira adoração ao nosso Deus.

Comentário de apoio da Lição 3, do 2º trimestre de 2020 – Carta aos Efésios – ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO.

Bibliografia
– O Novo Comentário Bíblico A.T. Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H

– O Novo Comentário Bíblico N.T. Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H
– Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal Vol 2 – CPAD
– Todas as parábolas da bíblia – Herbert lockyer – Editora Vida
– Bíblia de Estudos Pentecostal – CPAD

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