O Natal é uma data comemorativa que aponta para o nascimento de Jesus Cristo, cuja celebração acontece há mais de 1.600 anos. Contudo, a Bíblia não menciona o dia exato do seu nascimento.
Jhones Bazelatto
O que é o natal?
A palavra “Natal” do latim: Natale – significa “dia do nascimento”, logo, Natal se refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. Por exemplo, a expressão “cidade natal” indica a cidade onde um determinado indivíduo nasceu.
O Natal é uma data comemorativa que aponta para o nascimento de Jesus Cristo. Esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
A origem do natal referente ao dia 25 de dezembro
Essa comemoração em sua origem trata-se de uma homenagem ao “nascimento” do deus da pérsia chamado “Mitra”, que representava a luz. O símbolo de Mitra era o touro, usado também nos sacrifícios à divindade, a morte do touro, que representaria a Lua. Culto a Mitra chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival dos solstícios – Sol Invicto, que foi oficializada no dia 25 de dezembro no ano 274 a.C pelo imperador romano Aureliano.
A palavra solstício vem do latim “Sol”. Esse festival foi criado devido ao Solstício de inverno, que é um fenômeno astronômico onde o Sol atinge o maior grau de afastamento angular do equador, dando o inicio do inverno, que ocorre normalmente entorno do dia 22 de dezembro no hemisfério norte e 21 de junho no hemisfério sul. Porque que eles celebravam? Porque com o termino desse fenômeno, representava para eles o ponto de virada das trevas para luz, o “renascimento” do sol. Após o inverno a certeza de colheita era muito grande, então elas faziam festas, na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho. Então no dia 25 de dezembro se comemorava o nascimento do deus sol.
Também nessa data existia o festival de saturnália, para homenagear saturno o deus da agricultura, que durava uma semana, começava no dia 17 até o dia 25 de dezembro. O feriado era celebrado com um sacrifício no Templo de Saturno, no Fórum Romano, com um banquete público, seguido de troca de presentes em privado. Escravos eram considerados livres, O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, e os mais animados se entregavam a orgias dizem os historiadores. As casas eram enfeitadas.
A visão do natal na contextualidade moderna
Papal Noel: Essa imagem fictícia e comercial que existe hoje foi associada à pessoa de São Nicolau de Mira. Um bispo que ficou conhecido por sua caridade e afinidade com as crianças. Devido à sua imensa generosidade e aos milagres que lhe foram atribuídos.
Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior. e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu. Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? – Papai Noel.
Pelo costume de sempre presentear crianças no período natalino, a partir do século 12 freiras passaram a entregar presentes em nome de São Nicolau, essa pratica começou a se torna forte em toda Europa. Foi então que um professor da literatura grega de Nova Iorque, Clemente Clark Moore século 18, criou então a característica desse personagem fictício Papai Noel.
Enfeites natalinos Arvores de Natal: A historia diz que a criação da arvore de natal se caracterizou na Alemanha por Martinho Lutero, ao andar pela floresta de pinheiros, logo ficou fascinado com o céu estrelado sobre os pinheiros, decidiu enfeitar uma arvore em homenagem a Jesus, Sendo ele a Estrela maior.
- Porém essa tradição de arvores, já vinha das festas dos saturnalias, onde eles colocavam mascaras sobre uma arvore.
- As interpretações mais extremas de que as arvores representam um martírio, e as bolinhas como enfeites a cabeça dos apóstolos.
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O dia da celebração do nascimento de Jesus
A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus nasceu e por isso a comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs no início.
- Como o cristianismo já havia sido implantado em Roma, com o intuito de converter os pagãos para o cristianismo, os lideres religiosos associaram essa festa pagã a uma festa religiosa. Utilizaram do festival dos solstícios em adoração ao Sol, e associaram alusões e simbolismos a Cristo como “O sol da justiça” (Ml 4.2), a “Luz do mundo” (Jo 8.12).
“Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp.
No ano 221 d.C., o historiador cristão Sexto Júlio Africano, foi o idealizador de colocar o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. A igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império. E aceita pelo papa Júlio I, sendo mais tarde oficializado como feriado.
O cristão pode comemorar o Natal?
Embora o natal tenha origem pagã, essas raízes hoje já estão tão distantes que morreram com a cultura passada e seus significados, atualmente, já não existem mais, como a cultura dos deuses ancestrais dos povos antigos. O Natal hoje é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Jesus Cristo, e esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
E vimos que pela historia, a origem dessa data se originalizou em uma homenagem ao “nascimento” do deus da pérsia chamado “Mitra”, que representava a luz, oficializado na civilização e cultura romana pelo imperador Aureliano século 2 d.C
E como o cristianismo já havia sido implantado em Roma, os líderes religiosos tiveram o intuito de converter os pagãos para o cristianismo, associando a celebração do nascimento de Cristo ao dia 25 de dezembro, mesmo período em que essas festas pagãs eram celebradas.
Então devemos celebrar o natal, porque é uma festa cristã de contra posição a festa pagã romana. Esse foi o intuito da dos lideres cristãos, de estabelecer uma festa religiosa para que todos fossem influenciados ao cristianismo. A quem não celebra o natal porque a data não correlaciona com a data verdadeira do nascimento de Cristo, e porque a bíblia não revela qual foi o dia. Em (Rm 14.5-6) Paulo diz que todos os dias são dias para adoração a Deus, não importa qual seja, o dia 25 embora não seja a data verídica do seu nascimento, é uma data que foi escolhida e conhecida mundialmente.
Devemos celebrar o natal, para falarmos do nascimento de Cristo, (Sua encarnação), embora a bíblia manda celebrarmos a sua morte e ressurreição (a Santa Ceia). Porém sem a encarnação de Cristo não haveria evangelho, todas as profecias do antigo testamento estão ligadas a encarnação de Cristo como o salvador, a doutrina da encarnação de Cristo é fundamental para o cristianismo e suas doutrinas. É por isso que nessa data é celebrado, pregado e anunciado o seu nascimento!