“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6a)
O acesso ao conhecimento é vital para a integração das pessoas à sociedade.
Houve um tempo na história da igreja que o povo não tinha direito de ler a Bíblia “para não a interpretar incorretamente”.
John Wycliffe foi um dos pré-reformadores que defendia que todos os leigos tivessem acesso ao livro sagrado.
Nessa época, os cultos eram ministrados em latim, excluindo os fiéis até mesmo de ouvir os textos sagrados.
Os escravos sempre foram privados de alfabetização, pois saber ler representava um perigo para os donos de escravos, e isso foi retratado no filme 12 anos de escravidão, que conta a história real do escravo Solomon Northup, e pode ser assistido na Netflix.
Em pleno século 21, ainda existem pessoas que desejam privar do conhecimento, da prosperidade e manter o povo na clausura da ignorância, “escondendo o isqueiro dos neandertais”.
Isso acontece bem diante dos nossos olhos, e parece coisa de circo, de zoológico, manter pessoas numa vida estagnada, sem acesso a medicamentos, hospitais, escolas, e mínima infraestrutura, a pretexto de tradições e cultura.
Algumas instituições existem para não deixarem os índios crescerem e viverem bem.
Um discurso hipócrita e vazio de verdade que nunca beneficiou as tribos, apenas causa atraso e sofrimento aos indígenas.
Os índios precisam ouvir os dois lados e decidirem se querem adotar outro estilo de vida ou não.
Isso me lembra a questão do petróleo que mesmo as tribos árabes passando necessidades, alguns Aiatolás não queriam que fosse explorado temendo o que a riqueza poderia trazer. Hoje, Abu Dhabi, Dubai fala por si.
O que temem agora é o fim do petróleo.
R.A
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