Por Robson Aguiar
É natural que Marina Silva, critique qualquer projeto que reduza a maioridade penal, afinal, ela também milita na ala dos Direitos Humanos, agora, não vejo necessidade da senadora acriana, a qual tenho grande apreço e consideração pela sua história de luta por um Brasil melhor, querer trazer o tema num momento tão delicado como esse que a nação brasileira está vivendo, onde após 12 anos de governo vermelho, temos a real possibilidade de nos vermos livre dos totalitaristas que se instalaram em nosso país.
Não sou contra sua neutralidade nesse segundo turno, afinal, Aécio não foi nada ético em seus ataques à candidata do PSB, pelo contrário, num gritante oportunismo, usava seus 5 minutos para desconstruir a imagem da ex seringueira do Bagaço, acompanhando a candidata petista, que usava 12 minutos contra Marina. Além de desigual, pois Marina só tinha 2 minutos para se defender, e mesmo assim, usava seu tempo, não para se defender, mas, para apresentar propostas. Foi um verdadeiro massacre.
Não acredito, ao contrário de alguns internautas desinformados e doentes por Aécio Neves, que Marina esteja preiteando cargos para poder ceder apoio, pois, isso faz parte da velha política e poderia ser usado contra ela a qualquer tempo. Seria ingenuidade da candidata.
Mas, isso não quer dizer que ela não possa fazer parte do futuro governo do PSDB, ou que alguém de seu partido não seja convidado.
Mas, se Marina deseja unir forças contra o governo do seu ex-partido, então, que tenha bom senso, encontre pontos de convergências para que se possa aliar-se ao candidato do PSDB, sem forçar o presidenciável de Minas a abrir mão da ideologia que o levou para o segundo turno.
Robson Aguiar