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Nova cepa do coronavírus é mais contagiosa e já circula em Goiás

Cuidados devem ser mantidos, mesmo com a chegada da vacina.

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Nova cepa do coronavírus é mais contagiosa e já circula em Goiás
A nova variante do coronavírus identificada no Reino Unido é mais contagiosa do que a versão que já conhecemos. | Imagem ilustrativa: Gerd Altmann / Pixabay

Infectologista explica que cuidados devem ser mantidos, mesmo com a chegada da vacina. Não se sabe se ela terá eficácia em relação à nova cepa, cuja transmissão já é comunitária.

Nas últimas semanas, autoridades sanitárias notificaram o aparecimento de novas cepas do coronavírus que geram preocupação em vários lugares do mundo. Os dados indicam que elas são mais transmissíveis que as versões anteriores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está acompanhando de perto as variantes detectadas no Reino Unido e na África do Sul. No Brasil uma nova cepa mais agressiva foi encontrada em Manaus, capital do Amazonas, que vive um colapso no sistema de saúde provocado pelo novo coronavírus – Covid-19. O superintendente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, José Garcia Neto, declarou em coletiva à imprensa que sua transmissão já é comunitária em todos os estados brasileiros.

A nova variante do coronavírus identificada no Reino Unido, por exemplo, é entre 50% e 74% mais contagiosa do que a versão que já conhecemos, conforme afirma um estudo divulgado em dezembro por um grupo de biólogos britânicos. Segundo levantamentos feitos na Inglaterra, existem ainda evidências de que a variante britânica possa ser 30% mais letal. No Brasil, cientistas de dez instituições analisaram amostras de pacientes infectados em Manaus e descobriram que 42% dos casos foram provocados pela nova variante identificada por aqui.

Juliana Barreto, infectologistaA infectologista Juliana Barreto (CRM 15.391), que atende na clínica AngioGyn, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que uma nova cepa é uma mutação genética do vírus existente, comum entre os vírus. “Acredito que a Covid-19 repetirá o padrão do vírus da influenza, que todo ano vai mutando e justifica o desenvolvimento de uma vacina com novos subtipos do vírus”, revela a médica, que já percebeu a maior infecção causada pela variante. Ela afirma que ainda não se sabe a resposta da nova cepa em relação às vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil. “A tendência é se tornar uma vacina sazonal, como a da gripe”, salienta.

Segunda onda

Com isso, ela orienta que os cuidados sejam redobrados nessa segunda onda que está acontecendo. Pesquisadores brasileiros já haviam apontado que a segunda onda da Covid-19 no Brasil se iniciou em novembro, com um aumento de casos em relação aos meses anteriores, e em janeiro o país voltou a registrar mais de mil mortes por dia pela doença. As aglomerações de fim de ano e a falta de uso da máscara foram os principais motivos.

“Agora ainda não é o momento de relaxamento, como está sendo feito pela população. É importante essa consciência, porque já aguentamos até agora. Foi difícil para todos, mas o momento é de muita responsabilidade social e consciência coletiva de proteção de todos. Precisamos manter os cuidados e esperar a vacinação em massa para estarmos mais seguros”, alerta. A especialista destaca que os cuidados para a prevenção devem seguir os mesmos. “Distanciamento social de 1,5 metro, uso de máscara o tempo todo e higienização correta das mãos”, reforça.

Devido à alta infectividade da nova cepa, autoridades de outros países como França, Alemanha e Áustria têm recomendado o uso de máscaras cirúrgicas. “Elas têm filtro e camadas mais específicas”, explica. Juliana Barreto destaca a importância do início da vacinação no país. “A vacina está chegando e isso já é uma esperança para acabar com a pandemia, mas é muito importante a população entender que a vacina só terá efeito quando as pessoas forem vacinadas em massa, um grande contingente”, explica.

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