O assassinato de Al-Baghdadi marca o fim de uma era na luta contra o ISIS, mas não o fim da batalha contra o terrorismo.
A morte de Abu Bakr Al-Baghdadi marca o fim de uma das maiores caçadas humanas da história. Também marca o fim de um dos mais notórios assassinos em massa da memória recente.
Os seguidores de Al-Baghdadi cometeram e transmitiram alguns dos crimes mais terríveis já vistos por seres humanos praticados pelas mídias sociais em escala mundial. Seu califado, uma vez do tamanho da Grã-Bretanha, ameaçou o Oriente Médio e sua ideologia capturou a imaginação de muitos seguidores – muitos deles de nações ocidentais.
Seu flagelo pela Síria e pelo Iraque mudou a face do Oriente Médio. Ao mesmo tempo, milhões estavam sob o calcanhar de sua bárbara lei da Sharia.
O ISIS atacou particularmente os cristãos e dezenas de milhares tiveram várias opções: deixar suas casas em que viveram por anos ou gerações, ficar e pagar o imposto muçulmano para os não-crentes chamados Jiza, ou morrer à espada – muitos morreram.
Talvez o mais infame tenha sido o assassinato em massa de vinte egípcios em uma praia na Líbia, gravada em vídeo como se fosse um filme. Outros grupos étnicos como os Yazidis foram massacrados.
Al-Baghdadi e seu infame legado marcou a vida de milhões de pessoas que fugiram, foram mortas ou ficaram sob o domínio de suas mensagens cheias de ódio.
O assassinato de Al-Baghdadi marca o fim de uma era na luta contra o ISIS, mas não o fim da batalha contra o terrorismo islâmico, que eles dizem ser uma guerra geracional que precisa de corações e mentes para se afastar dessa ideologia mortal e perigosa.