O ministro da Educação, Milton Ribeiro, defende a imediata volta às aulas em todo o território nacional. Ele participou nesta quinta-feira (17) de uma reunião na comissão mista que acompanha as ações do governo relacionadas ao Coronavírus. O ministro defende a imediata volta às aulas. Essa é a primeira apresentação do Ministro no congresso desde sua posse em julho.
De acordo com informações, o ministro da educação Milton Ribeiro, foi pessoalmente ao palácio do planalto para tentar reverter a situação do corte da educação no valor de R$ 1,6 Bilhões, mas a decisão sobre a medida, já havia sido encaminhada.
Decisões
“Se depender de mim, as aulas voltariam amanhã. Mas o Ministério da Educação não tem o poder de decidir essa questão. Essa decisão cabe aos estados e aos municípios.” Afirmou o ministro.
Milton Ribeiro é favorável à volta imediata às aulas, embora o MEC não tenha competência para determinar o retorno em todo território nacional. O MEC está preparando protocolos de biossegurança e uma transferência de R$ 500 milhões para a compra de itens de higienização e de contratação de serviços para desinfecção das salas de aula. E outros ambientes. O dinheiro será depositado diretamente na conta das escolas.
Milton Ribeiro disse que vem recebendo criticas por atender o que chamou de espectros ideológicos diferentes. Mas assegurou que gosta de ouvir a todos, embora se defina como conservador. “Se quiserem me rotular como de direita, eu sou. Mas como sou oriundo da biodiversidade eu não acredito que sou dono da verdade. O que eu quero é ouvir as opiniões e dar a oportunidade a diferentes pessoas com outras visões de também opinarem, embora tenham opiniões diferentes.”
Incógnita
A senadora Eliziane Pereira Gama Melo do Cidadania do Maranhão questionou ao Ministro da educação Milton Ribeiro pelo anuncio de um corte de R$ 1,600 Bilhões, nesta quinta feira dia (17) para financiar o pro-brasil programa de obras do governo.
De acordo a senadora, a previsão do corte chega a pelo menos 80% dos recursos do orçamento previsto para o MEC destinados ao desenvolvimento econômico e social com base no programa chamado Pro-brasil – Iniciativa proativa do Governo Federal que tem como propósito reduzir os impactos do coronavírus nas áreas social e econômica com foco no período pós-pandemia. A senadora também questionou quais ações serão feitas pelo ministério da educação para compensar as perdas.
O Ministro da educação, reconhece que as decisões de retirar recursos de um fundo para socorrer outro, não cabem aos ministérios, mas sim ao executivo como centro de planejamento estratégico para desenvolvimento sustentável do país.
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