A participação do cantor nesse evento repercutiu nas redes sociais.
O cantor Kleber Lucas, que é pastor da igreja Batista Soul, esteve nesta quarta-feira (22) no centro de Candomblé Kwe Cejá Gbé de Nação Djeje Mahin, localizado em Duque de Caxias (RJ), participando de um culto ecumênico.
O cantor se apresentou lado de Ogans, que seriam os músicos da religião, entoando canções, participou da cerimônia de entrega dos R$ 11 mil levantados pela Igreja Cristã de Ipanema, através do Conselho de Igrejas Cristãs do Estado do Rio de Janeiro (CONIC-Rio).
O dinheiro doado pela igreja é para a reconstrução do terreiro que em 2014 foi incendiado criminalmente por intolerância religiosa. O evento, que reuniu evangélicos e candomblecistas, serviu para marcar a luta contra a intolerância religiosa no Rio de Janeiro.
Kleber Lucas não comentou sobre o evento em suas redes sociais, mas Binho Cultura, da Igreja Batista Soul, onde Kleber é pastor, postou imagens do evento no seu Instagram.
“Meu pastor @kleberlucas tocando com os Ogans do Centro de Candomblé que há dois anos foi incendiado. Hoje foi a cerimônia do lançamento do Fundo de Apoio que reconstruirá cada centro que for depredado por intolerantes religiosos. Por isso sou da Igreja Batista Soul”, escreveu.
Kleber Lucas sentou na mesa junto alguns religiosos, falou da alegria de poder participar do evento de inauguração, sem preconceito religioso, sem barreiras. No fim, o cantor posou para fotos ao lado de uma mãe de santo e líderes de alta patente no Candomblé.
A atitude do cantor em se apresentar num terreiro de Candomblé, está repercutindo não apenas no meio evangélico, mas em toda mídia. Muitos estão criticando de forma veemente, enquanto outros o apoiam e celebram.
De acordo com o site OFuxicoGospel, Kleber Lucas tem seguido na contramão do conceito cristão-evangélico, apesar de estar inserido nele. Convidar padres para pregar em sua igreja, e cantar música secular no púlpito de sua igreja, demonstram atitudes atípicas de um pastor evangélico.
Não é de se estranhar a união e a participação de alguns que se dizem evangélicos em movimentos ecumênicos, nem mesmo uma “igreja evangélica” ajudando a construir um terreiro de candomblé, diante do que dizem as Escrituras.
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Com informações do JMNotícia e OFuxicoGospel
