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Igrejas na Grande Vitória contratam seguranças

EM FOCO

Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.
Igrejas contratam seguranças e cultos encerram mais cedo na Grande Vitória
Pr. Enoque de Castro, presidente da Associação de Pastores da Grande Vitória, na Igreja Evangélica Batista, que conta com seguranças (Foto: Vitor Jubini/A Gazeta)

Templos com seguranças armados já não é raridade, até mesmo durante os cultos.

Esse é mais um retrato da insegurança na região metropolitana da Grande Vitória, no Estado do Espírito Santo.

De acordo com a reportagem feita pela jornalista Maíra Mendonça, de A Gazeta e publicada no G1, “Olhar para as portas de uma igreja e deparar-se com um segurança – algumas vezes armado – já não é mais uma raridade”. E por isso os líderes das igrejas estão adotando providências excepcionais para a preservação do patrimônio e proteger os membros e congregados. As medidas se tornaram necessárias diante do quadro de insegurança.

Ainda, segundo a matéria, o pastor Enoque de Castro, que é presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória, justifica a adoção dessas medidas porque “os templos religiosos se tornaram alvo dos crimes, como roubos e furtos, contratar empresas terceirizadas para fazer o monitoramento constante não é mais uma questão de escolha e sim de prevenção”.

A violência não considera e nem respeita o que é sagrado. Assaltos, furtos, e roubos, infelizmente ameaçam o dia a dia da sociedade, e a Igreja está inserida na vida da comunidade, mas com objetivos espirituais, sociais e morais.

Desde que ocorreu o protesto de familiares de Policiais Militares do ES, a rotina de muitas igrejas vem sendo alterada com medidas para garantir a segurança dos seus membros e congregados, que muitas vezes são vítimas enquanto estão indo ou voltando dos cultos. Algumas igrejas mudaram os horários dos cultos, iniciando e encerrando mais cedo, para fugir da violência.

Assaltos

Apesar dos casos de templos que foram arrombados, a grande preocupação dos pastores era com os assaltos aos irmãos durante os percursos de ida e volta dos cultos, mas devido à ousadia dos criminosos de invadirem templos no momento dos cultos, a preocupação é ainda maior, como aconteceu no início do mês (4 de julho), na igreja em São Diogo, na Serra(ES), quando os irmãos foram rendidos enquanto oravam de joelhos.

Pastores relataram que, em outras ocasiões, já aconteceram assaltos à mão armada, e por disso, seguranças são contratados, principalmente para atuar aos domingos, quando é maior a participação aos cultos nos templos. Consideram a contratação de seguranças como forma de prevenção e que o auxílio desses profissionais é importante.

Orientação

Os pastores decidiram adotar essas medidas para evitar que os membros e congregados das igrejas continuem sendo vítimas da insegurança, pois a orientação bíblica para “orar e vigiar” é também válida nesse contexto, e orientações, como não andar com celulares expostos, andar em grupo, e não ficar conversando na rua, são também importantes.

“Estamos sempre orando, vigiando e crendo na proteção do Senhor. Mas acreditamos que o poder público também tem a missão de fazer algo por nós”, destacou o pastor João David.

Com informações de G1

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