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Festa Junina, a idolatria de um folclore

EM FOCO

Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.

Festa Junina

As festas juninas favorecem o sincretismo religioso no Brasil

Por Paulo Pontes

As festas juninas estão entre as manifestações mais populares do Brasil. Mas, o que são as festas juninas, folclore ou religião? Respeitando o direito constitucional que todos têm de escolher e professar o credo que desejarem, esta matéria não tem o objetivo de atacar ou criticar o catolicismo ou outra religião, mas confrontar, bíblica e teologicamente, a tradição com o que dizem as Escrituras Sagradas.

Com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos:

  • 13 Junho: “Santo Antônio”;
  • 24 Junho: “São João”; e,
  • 29 Junho: “São Pedro”.

As festas juninas favorecem o sincretismo religioso no Brasil. As religiões aproveitam esse período de festas para manifestar sua crença juntamente com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, mistura suas práticas com o ritual católico, homenageando os orixás de sua linha. Assim, essas festas romanas não só admitem, como também evidenciam sua característica profana.

O Centro Apologético Cristão de Pesquisas – CACP, informa que as origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa “Juno” da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí uma das procedências do atual nome “festas juninas”.

As celebrações “junônias” coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de João Batista, precursor de Jesus. E, como o catolicismo não conseguiu impedir o culto à deusa da mitologia romana, as comemorações, então, foram adaptadas para o calendário cristão. Por isso, no início, as festas eram chamadas de “Joaninas” em veneração a “São João”, e os primeiros países a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.

Aos pais, e aos educadores convém salientar que existe uma coerente distancia entre as finalidades educacionais e as religiosas, porque nessa época as escolas, “em nome da cultura”, incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc… O CACP alerta que a criança, não tendo como se defender aceita a tarefa em respeito à(o) professora(o) que lhe impõe estes trabalhos sobre festa Junina, e em alguns casos até sob ameaça de notas baixas, se a criança não for devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião promotora da festa. Além disso, quando a escola mistura folclore com religião, a criança, por natureza, rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces.

Os pais evangélicos que consideram as festas juninas um problema, diante da possibilidade de que, se seus filhos não cumprirem tarefas alusivas à data ou não participarem dessas festas, serem punidos com notas baixas, devem se lembrar do que estabelece o art. 5º, inc. VI da Constituição Federal: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias”. Além de corajosamente assumir a postura de contrariedade da não participação dos filhos nessas festas, deve refutar através do ensino da Palavra de Deus.

Pastores, obreiros e líderes evangélicos também devem ser cautelosos nesse tempo de confusão e influências, e proteger o rebanho do Senhor, das inovações e adaptações às práticas espirituais que são plágios do paganismo. A essência da unidade do corpo de Cristo e sua identidade não poder ser adulteradas. Excetuando as pessoas da Santíssima Trindade, os santos da Bíblia não recebem adoração, não respondem oração, não intercedem. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, (1 Tm 2.5).

De acordo com a Bíblia Sagrada, festejar “os santos” da “Festa Junina”, é praticar idolatria, por isso, os cristãos autênticos não celebram tais festas.

Folclore: Palavra formada dos termos ingleses “folk” (gente) e “lore” (sabedoria popular ou tradição). Significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.

Com informações de CACP

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