Estamos numa época trabalhosa onde o tempo está sendo cada vez mais remido. Tudo hoje em dia exige rapidez. As pessoas não querem perder tempo com nada, e estão buscando cada vez mais coisas rápidas.
Querem atendimento rápido em clínicas médicas, por isso marcam consultas pela internet. Querem chegar rápido em seus destinos, por isso compram carros velozes e preferem viajar de avião do que de ônibus.
Nos bancos, deixaram das filas, passaram a usar o cash; agora, para não perder tempo indo ao banco, utilizam aplicativos bancários no próprio celular.
Antes, as pessoas iam ao restaurante e esperavam a comida solicitada ser cozida, depois passaram ao fastfood e agora não querem sair de casa dando preferência ao delivery.
Esse imediatismo consumista também chegou nas livrarias, de maneira que os livros mais vendidos são os de bom conteúdo, porém de poucas páginas.
Sem contar que seguindo essa linha, muitos cursos universitários já estão encurtando seus PRADIS (plano de disciplina), para atender essa parcela da sociedade.
Todo esse contexto tem reflexos também em muitas igrejas, onde estão diminuindo o tempo do culto, como já acontece com as reuniões de oração; e que já não tem mais o culto da manhã.
Mas, o grande problema é que estamos presenciando esse fenômeno nas mensagens pregadas nos púlpitos. Eu chamaria esse fenômeno de “fastgospel”, onde as mensagens pregadas tem mais chavões do que conteúdo. Com raras exceções, essas sínteses são cada vez mais superficiais e desprovidas de exposição do texto bíblico.
R.A