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Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra de Deus

A mensagem para a época de Esdras, assim como para a nossa, é que o Deus de Israel é fiel às suas promessas.

EM FOCO

Aniel Ventura
Aniel Ventura
Natural de Afonso Cláudio (ES), casado com Deuzeny Ribeiro, pai de Fellipe, Evangelista da Assembleia de Deus Ministério de Cobilândia, em Vale Encantado, Vila Velha (ES), Bacharel em Teologia pelo Instituto Daniel Berg.
Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra de Deus
Escola Dominical – Comentário de apoio da Lição 11, do 3º trimestre de 2020 – Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra de Deus. | Foto: Reprodução

Escola Dominical – Comentário de apoio da Lição 11, do 3º trimestre de 2020 – Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra de Deus.

Aniel Ventura

A história de Esdras, não é apenas uma sequência de fatos históricos sobre a volta dos exilados. Esta narrativa revela como Deus cumpriu suas promessas anunciadas pelos profetas, assegurou que seu povo reconstruísse o templo, os muros da cidade, bem como os padrões da verdadeira adoração e preservassem a comunidade recém-reunida de novas recaídas nos costumes e na idolatria dos gentios.

A mensagem para a época de Esdras, assim como para a nossa, é que o Deus de Israel é fiel às suas promessas. Ele restaurará por completo o seu povo quando este se voltar sinceramente para ele.

I – ARTAXERXES ENVIA ESDRAS

Entre os capítulos 6 e 7 de Esdras houve um intervalo de quase sessenta anos. Nesse tempo, Ester tornou-se rainha do rei Assuero (Xerxes I), por volta de 478 a.C. Já os capítulos 7 e 8 registram eventos vinte anos mais tarde, quando, então, um grupo menor de exilados voltou da Pérsia a Jerusalém sob a liderança de Esdras.

Através da vida deste servo vemos a providência e a fidelidade de Deus na restauração do remanescente judaico que voltou do exílio em Babilônia. Deus proveu líderes espirituais capazes para conduzir o remanescente que retornava a um verdadeiro arrependimento na dedicação à palavra divina. Isso proporcionou um grande avivamento espiritual, ao povo de Deus.

O rei foi amável com Esdras, concedendo-lhe todos os seus pedidos, tudo o que ele precisava e desejava para estar capacitado a servir à sua pátria. Quando partiu, muitos o acompanharam, obtendo o favor de seu rei através do favor divino. Devemos ver a mão de Deus nos feitos que nos acontecem e reconhecê-los com gratidão.

II – ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO

Sob uma perspectiva natural o rei Artaxerxes não tinha motivos para deixar os cativos voltarem a Judá para fins puramente religiosos. Mas, como a Bíblia nos explica, o decreto emitido por ele foi realmente um ato de Deus: “… segundo a mão do Senhor, seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira” (Ed 7:6).

Esdras chegou ao primeiro dia do quinto mês (Ed 7.9) e depositou o tesouro no templo no quarto dia do quinto mês (Ed 8.33). Muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes, casaram com mulheres idólatras e praticavam abominações e impurezas pagãs (Ed 9.1,2,11). O casamento com ímpios havia sido proibido na lei de Moisés (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; Sl 106.35). O Novo Testamento, também, proíbe o povo da nova aliança, casar-se com incrédulos (1 Co 7.39; 2 Co 6.14).

Esdras escreve na terceira pessoa, identificando-se com a nação. Toda congregação estava preocupada com o pecado no meio do povo. Esdras se lamentou, orou e confessou, então juntaram-se ao sacerdote e houve grande choro. O sacerdote encorajou o povo a confessar-se ao Senhor e cumprir a Lei. Com uma proclamação unânime, todo o Israel concordou.

A reação de pesar de Esdras, acompanhada de oração, é um exemplo típico da aflição que todos os verdadeiros ministros de Deus devem sentir ao verem o povo de Deus conformar-se com pecados e costumes ímpios. A misericórdia e graça de Deus alcançou o povo que ansiava pelo perdão e a renovação espiritual (Ed 10. 8,9,12-14).

III – A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA

A Palavra de Deus contém princípios espirituais que nos ajudarão a evitar tristezas, ciladas e tragédias causadas por decisões e escolhas erradas. Devemos ter em grande estima a sua sabedoria, e sermos fiéis aos seus preceitos em todas as circunstâncias da vida (Sl 119.106,112).

“Portanto, ide, ensinai todas as nações” (Mt 28:19). A Grande Comissão gira em torno do maior imperativo: “fazer discípulos”. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar, principalmente os dois últimos. O batismo aponta para a decisão de crer em Cristo e a disposição em obedecer aos mandamentos, portando-se como nova criatura.

O alicerce de qualquer ministério é a Palavra de Deus. Pregar a verdade é tarefa árdua e sagrada, que requer perseverança e coragem. O pastor precisa ter atitude firme e persistente na pregação. Paulo exorta a Timóteo a estar atento todo o tempo à sua responsabilidade (2 Tm 4.1,2).

IV – RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS

A palavra de Deus é o padrão de medida que será usada em juízo (2 Co 5.10). A mensagem de Deus além de viva e também eficaz, penetrando no íntimo de todo ser. Distingue o que é natural do que é espiritual, como os pen­samentos e as intenções do coração de cada pessoa. A palavra de Deus, enfim, expõe todas as motivações naturais e as espirituais do coração do cristão (Hb 4.7,12; 3.8,10,12,15).

“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13:8).

Esta verdade é como uma âncora segura para nossa fé. Significa que os crentes dos dias atuais não devem se dar por satisfeitos, antes de experimentarem a mesma salvação, comunhão com Deus, batismo no Espírito Santo e o poder que os crentes do Novo Testamento experimentaram, ao servir a Deus.

Aquele que encontra sabedoria descobre um tesouro incalculável. O primeiro casal foi expulso do Jardim do Éden e proibido de tocar na árvore da vida (Gn 3.22-24), no entanto, a sabedoria é outra “árvore da vida”, que começará a restaurar a felicidade perdida no Paraíso (Pv 9.10).

CONCLUSÃO

Ciro, proclamou publicamente que os povos exilados poderiam retornar às suas terras de origem e adorar seus deuses em seus santuários.

Duas cópias da proclamação de Ciro acerca dos judeus são preservadas no livro de Esdras: A primeira narrativa (Ed 1:2-4) aparece em hebraico, ao passo que a segunda (Ed 6:3-5) escrito em aramaico.

Um estudo recente mostra que a última delas representa um “dikrona”, um termo oficial aramaico que denota um decreto oral, feito por um governante. Seu intuito não era o de ser publicado, mas servia de memorando que visasse orientar as autoridades constituídas a iniciarem ação legal.

Esdras 6:2 mostra que a cópia aramaica fora localizada nos arquivos do governo em Ecbátana, na residência de verão de Ciro, em 538 a.C.

Bibliografia
O Novo Comentário Bíblico A.T. e N.T. Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H

A História de Israel no Antigo Testamento – Sociedade Religiosa Edições Vida Nova
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal Vol 1 e 2 – CPAD
Comentário Bíblico de Matthew Henry – Neemias – CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

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