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Entrevista: Pastor Cesino Bernardino em sua última visita ao Espírito Santo

EM FOCO

Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.
Entrevista: Pastor Cesino Bernardino em sua última visita ao Espírito Santo
Pastor Cesino Bernardino, em entrevista à Revista Seara News. (Foto: Rose Pontes)

 

O trabalho evangelístico do pastor Cesino Bernardino mudou a visão de milhares de pessoas

Por Paulo Pontes

O pastor Cesino Bernardino era um homem simples, mas seu trabalho evangelístico mudou a visão de milhares de pessoas. Ele ficou conhecido como “o apóstolo das missões brasileiras”, e deixou um legado de uma extensa folha de serviços prestados em prol da expansão do Reino de Deus, e à Igreja, não só em Santa Catarina, mas em todo o Brasil e no mundo, pois os Gideões Missionários estão em 42 países, com mais de 1.321 missionários levando a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo.

No ano passado, mais precisamente no mês de fevereiro, o pastor Cesino Bernardino, visitou pela última vez o Estado do Espírito Santo, quando participou de uma conferência missionária realizada pela Assembleia de Deus Ministério Ibes, em Santa Mônica, Vila Velha-ES. Na ocasião, o presidente dos Gideões Missionários da Ultima Hora – GMHU, ministrou nas duas últimas noites da conferência, sob forte emoção, fazendo uma exposição, demonstrando o sentimento dos missionários que estão no campo, e relatando suas experiências.

Foi uma oportunidade ímpar de conversar com o pastor Cesino, uma breve entrevista, que foi publicada na Revista Seara News, edição de março/2015.  Confira a seguir.

Quando o senhor iniciou o projeto GMUH?

Iniciei quando eu tinha 44 anos de idade e daí para cá o trabalho continua até o presente momento, e, hoje eu estou com oitenta anos. A cada dia que passa avança mais ainda, mais missionários. Eu comecei com um missionário, e hoje eu tenho mil trezentos e quarenta missionários.

Em quantos países o GMUH mantém missionários?

Nós já estamos em quarenta e dois países!

O senhor já vivenciou muitas experiências boas e ruins, qual foi o momento mais difícil que enfrentou no GMUH?

Uma mulher estava morrendo, sentindo o calor do inferno em vida dentro de um hospital em Blumenau, eu fui chamado pela enfermeira chefe, pois o hospital estava em pânico, eles não sabiam o que fazer. Eu fui até o local onde a mulher estava, e chegando lá enfrentei aquela gritaria, pedindo socorro: “estou indo para o inferno, estou sendo queimada viva!” E eu disse assim: “Jesus te ama!

Creia no Senhor Jesus e aceita a Ele como Salvador!” E ela olhou pra mim e disse: “Ah, eu aceito Jesus, eu quero Jesus!” E naquele momento quarenta e cinco minutos depois ela estava se despedindo da vida tendo uma visão de que Jesus estava descendo para busca-la; despediu do marido, recomendando que cuidasse dos filhos, e disse: “Se prepara para nos encontrarmos no céu”. Já em Lourenço, no Amapá, entrei em um prostíbulo onde me chamaram pra socorrer uma jovem prostituta, que estava morrendo também, e nessa hora eu dei um grito no ouvido dela: “Hei, Jesus quer te salvar, aceita a Ele!” Ela estremeceu e voltou a vida, aceitou Jesus, e hoje é esposa de um obreiro naquela região. São experiências dessa natureza que temos passado por aí.

Para o senhor, o que significa ganhar almas?

Para mim, ganhar almas é ajuntar o maior tesouro no céu. O tesouro no céu é uma alma, porque o nosso dinheiro no céu não vale. Terras, bens materiais, tudo é daqui, mas uma alma é espiritual e eterna.

O senhor falou que o crente pode ter tudo, casa, carro, e dinheiro, mas tem que ganhar uma alma!

Tem que ganhar almas! Ninguém pode chegar ao céu de mãos vazias, ganhando uma alma ele ganhou o valor maior que o mundo inteiro, já pensou nisso?

Qual a sua perspectiva para o futuro das missões da igreja brasileira?

A igreja evangélica brasileira precisa despertar. Caso contrário, terá uma amarga colheita no final. Os muçulmanos estão fazendo o seu trabalho, todos estão fazendo; mas a Igreja sabe o que é o céu e o que é fazer missão. Estamos guardando dinheiro e não estamos investindo em salvação de almas, é um perigo para a igreja no futuro. Temos um país em liberdade, as igrejas enriqueceram, mas se fecharam, e não abrem as mãos para sustentar missionários. Já era para termos milhares de missionários no mundo mais ainda estamos parados. 

“Os Gideões Missionários estão em 42 países, com mais de 1.321 missionários”

Entrevista: Pastor Cesino Bernardino em sua última visita ao Espírito Santo
Misª. Elba, Pr. Cesino Bernardino, dos GMHU, com Pr. Paulo Pontes, e Rose Pontes, editores da Seara News
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