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Eleições: O voto consciente de um cristão

EM FOCO

Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.

A responsabilidade do cristão nas eleições vai além da escolha do seu candidato

O Brasil, sendo um país laico, separa a Igreja do Estado e, a Constituição Federal consagra como direito fundamental a liberdade de religião, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.

Embora a religião no Brasil seja bem diversificada, 87% da população brasileira é majoritariamente cristã. Isto significa que dos 208 milhões brasileiros, cerca de 180 milhões adotam o cristianismo, que apesar de fragmentado e pulverizado, reconhece a Bíblia como base dos valores históricos e culturais, que são princípios morais que norteiam a conduta humana na sociedade.

Mas, em um país laico como o Brasil, onde a Igreja é separada do Estado, um cristão pode se envolver na política?

O Brasil, sendo laico, não tem religião oficial, a despeito disso, a Constituição Federal invoca no preâmbulo a expressão “sob a proteção de Deus” e, portanto, como cristãos, temos o dever e o compromisso de servir à nossa nação como cidadãos.

Os cristãos brasileiros são livres para escolher candidatos e partidos, bem como exercer o direito ao voto, mas precisa fazer isso de modo consciente.

Não é papel da Igreja promover política partidária, mas deve orientar o perfeito exercício da cidadania aos cristãos, conforme os valores que norteiam a conduta humana.

O eleitor cristão não deve deixar de votar, não deve votar em branco ou nulo, e nem mesmo vender ou trocar seu voto por favores. Mas, antes de dar o seu voto, precisa obter informações sobre o candidato e seu partido.

Um cristão não deve votar em candidatos e partidos contrários aos princípios morais que norteiam a conduta humana na sociedade.

1 – O marxismo não deu certo em lugar nenhum do mundo, como mostra a história, mas por outro lado tem contaminado diversos aspectos da sociedade.

2 – A cosmovisão socialista em seu sentido puro, fundamental é anticristã, contrária à fé cristã.

3 – A ideologia de gênero – já presente em toda a sociedade – é uma bandeira que está sendo defendida por ativistas e muitos candidatos e partidos políticos, tentando nos obrigar a adotá-la.

4 – A sociedade pós-moderna afronta os valores cristãos, invertendo a posição da cultura judaico-cristã, que é a cultura em que o mundo ocidental foi civilizado.

Portanto, os cristãos, precisam compreender a sua posição. Pela Bíblia, a Igreja é contra a ideologia de gênero, o aborto, o homossexualismo, à pedofilia, e o comunismo.

Para muitos cristãos esta é só mais uma eleição. Mas NÃO É! Tem muita coisa envolvida, como se pode analisar a partir das razões acima. Por isso, o cristão não deve votar em qualquer candidato ou partido. Também, não significa que deve buscar teólogos, líderes espirituais ou religiosos, como se o Brasil fosse uma igreja. Nesta eleição, os cristãos brasileiros vão eleger um novo PRESIDENTE para o País, GOVERNADORES para os Estados, SENADORES para República, além de DEPUTADOS federais e estaduais, como seus representantes legislativos.

Candidatos e partidos devem ser avaliados, principalmente sobre o respeito aos valores judaico-cristãos. O verdadeiro Cristão não vota contra a fé que professa!

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1 COMENTÁRIO

  1. A partidarização da espiritualidade é algo muito grave porque revela o quão longe do evangelho estão aqueles que se auto-denominam evangélicos. Se o meu voto for conforme o evangelho de Cristo, então, votarei em ninguém, pois, esta não é a missão do discípulo. Já como cidadão, voto de acordo com a minha preferência política. Deus não vai agir menos se o candidato A ou B for eleito. É uma forma muito rasteira de espiritualidade. A obrigação cívica não é evangelização e evangelização não é opção política. Esta classe de pseudoevangelicos e tantos grupos vivem pulando de galho em galho por não ter o evangelho genuíno na mente e nem no coração. Apoiam quem tem um discurso fisiologista cujo interesse é apenas conseguir atingir os seus objetivos escusos. A bíblia fala sobre este tipo de gente quando utiliza o sentido figurado dos ventos de doutrina. Seguem por onde o vento levar, não tem raiz.

    Venancio Junior

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