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Cruz Vermelha teme balanço de mais de 30 mortos em ataque no Quênia

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Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

Ataque perto da fronteira com a Somália deixou pelo menos 36 mortos. Quênia é alvo de muitos ataques desde intervenção na Somália em 2011.

Cruz Vermelha teme balanço de mais de 30 mortos em ataque no Quênia
Ataque no Quênia deixa mais de 30 mortos (Foto: AFP)

Pelo menos 36 pessoas morreram nesta terça-feira (2) em um ataque reivindicado pelos rebeldes somalis shebab em uma localidade do nordeste do Quênia, informou a Cruz Vermelha.

O ataque, na madrugada de terça-feira, aconteceu a 15 quilômetros de Mandera, uma cidade isolada próxima da fronteira com a Somália.

“Nossa equipe está na região para ouvir depoimentos”, afirmou a Cruz Vermelha queniana.

O ataque foi reivindicado na Somália pelos shebab, que reiteraram que a organização será “intransigente, implacável e sem piedade” na luta contra o Quênia.

“Quase 40 cruzados do Quênia morreram em outro ataque de sucesso executado pelos mujahedines da brigada Saleh Nabhan em Koromei, nas proximidades de Mandera”, disse à AFP o porta-voz dos shebabs, xeque Ali Mohamud Rage.

O ataque é parte de “uma série de ataques planejados e executados pelos mujahedines, como resposta à ocupação do Quênia de terras muçulmanas e suas atrocidades em curso”, completou o porta-voz, que denunciou recentes ataques aéreos contra os muçulmanos na Somália.

“Como o Quênia persiste em ocupar terras muçulmanas, mata muçulmanos inocentes e os joga nas prisões, vamos persistir para defender nossa terra e nossa população”, afirmou Eage.

Mandera fica perto do local onde, em outubro, os islamitas executaram 28 não muçulmanos depois de um sequestro.

Os shebab, leais à Al-Qaeda, afirmam que os sequestros são represálias às operações da polícia queniana nas mesquitas de Mombasa, o grande porto do sudeste do país.

O Quênia é cenário de muitos ataques desde sua intervenção militar na Somália em 2011. As tropas das União Africana se uniram às forças quenianas na luta contra os islamitas somalis shebab.

Fonte: G1

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