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Cristãos são vítimas de tráfico de pessoas

Estudos da ONU e do Departamento de Pesquisas da Portas Abertas relatam que mulheres e crianças são as mais impactadas pela prática criminosa

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Portas Abertas
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A serviço da Igreja Perseguida, PORTAS ABERTAS é uma organização internacional que serve cristãos em lugares hostis ao evangelho. Está presente em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus.
Cristãos são vítimas de tráfico de pessoas
As mulheres e as crianças cristãs são as mais impactadas pelo tráfico de pessoas | Foto: Portas Abertas

Hoje, 30 de julho, é celebrado o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. Esse é um crime e uma grave violação dos direitos humanos. Todos os dias, homens, mulheres e crianças são vítimas do contrabando em todo o mundo. Muitos cristãos em todo o mundo são traficados como forma de perseguição.

O tráfico de pessoas é definido como o recrutamento, transporte, transferência de pessoas ou uso da força ou outras formas de rapto, abuso de poder ou da situação de vulnerabilidade. Muitos pagam ou recebem dinheiro ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tem autoridade sobre outra, para fins de exploração.  

De acordo com as Organização das Nações Unidas (ONU), praticamente todos os países do mundo são afetados pelo tráfico de pessoas, seja como país de origem, trânsito ou destino das vítimas. Além disso, os dados publicados indicam que as mulheres representam 49% e as meninas 23% de todas as vítimas de tráfico. Já a exploração sexual é a forma mais comum de abuso (59%), seguida do trabalho forçado (34%). 

Em 2021, um dos temas de preocupação que recebe atenção extra dos pesquisadores e especialistas é o direcionamento de cristãos para o tráfico humano, especialmente o de mulheres e meninas para o comércio sexual. Em março de 2020, o departamento de pesquisa da Portas Abertas informou que meninas cristãs de países da fronteira com a China eram alvo de tráfico para o país comunista.  

Esse Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013, ocorre em um contexto de crise que foi agravada também pela pandemia COVID-19. Cerca de 90% de um grupo de especialistas e pesquisadores da Religious Liberty Partnership afirmam que a crise mundial impactou o tráfico de mulheres, em um aumento significativo ou moderado. Dentre as mulheres levadas, muitas são cristãs, já que lidam com a dupla vulnerabilidade: por serem mulheres e por serem cristãs.  

No entanto, há boas notícias também. O parlamentar britânico Lord Ahmad, antes do lançamento da Declaração de Humanidade pelos Líderes da Fé e dos Líderes da Crença, falou sobre a importância de reconhecer e abordar as dificuldades específicas vivenciadas pelas mulheres de comunidades religiosas minoritárias: “O governo do Reino Unido reconhece que mulheres e meninas de minorias religiosas podem, muitas vezes, sofrer por causa do gênero e da fé. É por isso que garantimos que nosso trabalho de política de Direitos Humanos considere a importância de enfrentar as dificuldades específicas vivenciadas pelas mulheres de comunidades religiosas minoritárias”.

A Portas Abertas continua a pedir aos governos de todo o mundo para reconhecer a dupla vulnerabilidade da perseguição religiosa e da desigualdade de gênero e aprovar estratégias para lidar com isso, como a ajuda direcionada às mulheres em minorias religiosas. Os governos têm a oportunidade de trabalhar com organizações e atores baseados na fé para garantir que as mulheres tenham igualdade perante a lei para que os autores da violência contra elas não possam mais agir impunemente.

Mulheres na Nigéria

O sequestro e tráfico de mulheres cristãs é intensificado em países em que o islamismo radical tem crescido e tomado força. Exemplo disso é a Nigéria. Sequestros de meninas e mulheres, como as meninas sequestradas em uma escola no Chibok em 2014 – muitas delas ainda desaparecidas e em cativeiro – e, mais recentemente, a invasão e sequestro de adolescentes cristãos numa escola batista no país, são exemplos claros da perseguição de gênero na Nigéria.

Com a intenção de desestabilizar as comunidades locais, os jihadistas têm a tática de matar os homens para deixar as mulheres e crianças mais vulneráveis. Mas o que eles desconhecem é que o Deus a quem essas pessoas servem promete cuidar especialmente dos desamparados, como diz em Salmos 146.9: “O Senhor protege o estrangeiro e sustém o órfão e a viúva, mas frustra o propósito dos ímpios”.

Viúvas cristãs precisam de apoio para sustentar a família após a perda dos maridos em ataques radicais. Para isso, a Portas Abertas criou uma campanha exclusiva, que visa ajudar viúvas e órfãos dessa região, para que possam garantir sua subsistência e permanecer firmes em sua fé em Jesus.

Para isso, a Portas Abertas criou uma campanha exclusiva, que visa ajudar viúvas e órfãos dessa região, para que possam garantir sua subsistência e permanecer firmes em sua fé em Jesus.


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