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Cristãos envolvidos em casos de blasfêmia no Egito

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

 

Cristãos envolvidos em casos de blasfêmia no Egito

 

Os cristãos egípcios pedem nossas orações por um número de casos em curso envolvendo cristãos, e outros que envolvem acusações de "insulto ao Islã e seu profeta", ou "incitação à luta sectária contra a ordem pública".

Em primeiro lugar, eles solicitam renovadas orações por Demiana, uma professora cristã de Luxor, acusada de insultar o Islã. No dia 11 de junho, ela foi condenada e multada em 100 mil libras egípcias (cerca de U$ 14.000 ou R$ 32.200,00). O apelo de Demiana contra a multa foi aceito, pois a pena excedeu grandemente a multa máxima prevista no Código Penal que é de 500 libras egípcias. O Juiz do Tribunal de Apelação confirmou o veredicto, sem reexaminar a fraca evidência e o testemunho contraditório contra Demiana. Desta forma, o juiz derrubou a multa contra Demiana, mas aplicou uma pena de prisão de cinco anos, excedendo também a pena máxima especificada no Código Penal.

Em dez casos anteriores, semelhantes ao de Demiana, foram proferidas penas de prisão em torno de 6 meses. Em cada um desses casos houve fracas evidências e testemunhos contraditórios contra os réus que foram aceitos pelos tribunais. Os réus eram ateus, xiitas e cristãos.

Em segundo lugar, eles pedem oração por Kirollos Shawqi, também acusado de insultar o Islã e seu profeta, cujo caso vem antes do Sumário de Contravenções do Tribunal de Justiça de Luxor em 24 de junho. O Conselho de Defesa já pediu ao tribunal para encerrar o caso com base na falta de provas materiais. No entanto, o juiz neste caso é o mesmo no caso de Demiana, e por isso é provável que a audiência prosseguirá e que uma decisão semelhante será dada. Organizações de direitos humanos egípcios estão pedindo ao Ministro da Justiça para que todos os réus em Luxor, que são acusados de insultar o Islã ou o Estado, se mudem para a governadoria do Cairo para garantir um julgamento justo.

E por último, os cristãos no Egito também pedem orações por Bishoy Boulous (também conhecido como Muhammad Hegazy) condenado em 18 de junho de 2014 a cinco anos de prisão por incitar a luta sectária e perturbar a ordem pública nos termos do artigo 176 do Código Penal. Espera-se a publicação oficial do acórdão em um mês. O processo de apelação pode ser apresentado, mas a equipe jurídica que representa Boulous acredita que é pouco provável que o recurso seja aceito.

Os cristãos egípcios agradecem muito nossas orações. E pedem a nossa contínua intercessão para que:

– Demiana, Boulous e Shawki sintam a paz, a presença e a proteção de Jesus;

– Shawki seja inocentado de qualquer irregularidade;

– Demiana e outros egípcios condenados pelas leis de blasfêmia do Egito em 2012, 2013 e 2014 tenham seus casos revistos e sejam absolvidos;

– As leis e práticas sejam alteradas para conceder a todos os egípcios maior liberdade de expressão;

– O Estado de direito seja mantido, e que aqueles que não têm acesso à justiça e a um julgamento justo tenham permissão para mudar seus processos  para a capital;

– Aqueles que fizeram falsas acusações tenham a convicção do seu pecado pelo Espírito, e busquem o perdão do Pai e a nova vida disponível por meio do Filho; e,

– Todos os funcionários envolvidos tenham misericórdia, ajam com justiça, aprendam sobre Jesus e escolham segui-lO.

Fonte: Assessoria de Imprensa – ANAJURE

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