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Como é ser cristão em um país budista?

Em países de maioria budista a presença cristã é tida como destrutiva por "tentar destruir a unidade e cultura do país". Na foto, o cristão Sop, do Laos

EM FOCO

Portas Abertas
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A serviço da Igreja Perseguida, PORTAS ABERTAS é uma organização internacional que serve cristãos em lugares hostis ao evangelho. Está presente em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus.
Como é ser cristão em um país budista?
Em países de maioria budista a presença cristã é tida como destrutiva por “tentar destruir a unidade e cultura do país”. Na foto, o cristão Sop, do Laos . | Foto: Portas Abertas

Apesar do budismo ser visto como uma religião pacífica, seguidores do cristianismo sentem a força da pressão ao se converterem

Em julho, a Portas Abertas dará destaque em seu conteúdo sobre a perseguição aos cristãos ex-budistas em países asiáticos, como Mianmar, Laos, Vietnã, Sri Lanka, China e Butão. Nestes locais, a perseguição está mais relacionada à pressão do que à violência, já que a pressão está na estrutura da sociedade. A presença cristã é tida como destrutiva, afinal, é vista como inclinada a destruir a unidade e cultura do país.

Nguyen Van Quan* é um pastor no Nordeste do Vietnã e parceiro da Portas Abertas por cinco anos. A paixão dele por servir à Igreja Perseguida começou quando experimentou perseguição da família e do governo comunista do país. “Quando uma pessoa ou família na vila decide seguir a Cristo, pode facilmente evangelizar toda a vila, por isso, quando alguém se torna cristão é expulso da vila”.

Ele veio de uma família budista e não sabia nada sobre Jesus até 15 anos atrás. Ele foi trabalhar em outro país e conheceu um missionário que o apresentou a Cristo. “Eu senti o amor do Senhor e tive paz no meu coração. Eu decidi segui-lo”. Cinco anos após a conversão, Quan voltou para casa e compartilhou Jesus com familiares e parentes. Eles ouviram, mas também o denunciaram para o governo local e o chefe da vila. Foi quando a perseguição começou.

Sop*, que vive no nordeste do Laos experimentou algo semelhante. Antes de seguir a Cristo, conhecia apenas o budismo e não sabia quem Deus era. Ele vivia em uma forte vila comunista, onde as autoridades eram reis e os chefes da vila tinham suas próprias maneiras de governar o local. Mas quando ele se tornou um cristão em 2010, tudo mudou. “Se você não parar de adorar seu Deus, vá para a prisão ou deixe essa vila”. Esse foi o ultimato do chefe da vila para Sop e sua família quando viu eles se reunindo, louvando e orando a Deus ao invés de Buda. Mas Sop recusou negar a Deus.

Naomi é esposa de Moses, pastor e missionário de Mianmar. Após aceitar a Cristo, ele a chamou e ela obedeceu. Sua família se mudou de um lugar para o outro compartilhando o evangelho. Em 2013, eles foram chamados para servir em uma vila que acreditava apenas no budismo e animismo. Eles eram os primeiros cristãos lá e considerados forasteiros. Apesar de tudo, permaneceram fiéis a Deus e a seu chamado.

Provisão que muda vidas

Além da pressão enfrentada em comunidades budistas, como as experiências do pastor Quan, Sop e Naomi, famílias cristãs pobres ainda precisam lidar com a falta de recursos. Mas é possível fazer algo para ajudá-los a receber capacitação para geração de renda. Para saber mais, acesse a Campanha Provisão de Muda Vidas.

*Nomes alterados por segurança.


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