Por Paulo Pontes
A convocação da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB para a 7ª Assembleia Geral Extraordinária que se dará em São Paulo (SP) no período de 24 a 26 de Janeiro de 2016, tem sido tema de discussões nas redes sociais e também em alguns sites e blogs, onde ministros 
filiados à instituição questionam, entre outras coisas, a legalidade da 7ª AGE, que reunirá líderes assembleianos de todo Brasil, para, conforme edital de convocação, tratar sobre reforma estatutária e atualização do processo eleitoral da entidade que deverá eleger nova diretoria e conselho fiscal no próximo ano, para o quadriênio 2017-2021. Ainda de acordo com a convocação, o prazo para inscrição iniciou na manhã do dia primeiro de dezembro, encerrando às 19h do dia 29 do mesmo mês, e o local do evento, o futuro templo-sede da Assembleia de Deus em São Paulo – Ministério do Belém.
As opiniões quanto aos objetivos da convocação são divergentes. Tem os que se manifestam contrários, aqueles que dizem que “é uma verdadeira corrida pelo poder que não difere da política tradicional”, os que são favoráveis, e os que se dizem neutros.
Sucessão
Quem será o próximo presidente da CGADB – a convenção da maior denominação evangélica do Brasil? Há uma preocupação em torno da sucessão presidencial da Convenção Geral. Há 27 anos presidindo a CGADB, o pastor José Wellington Bezerra da Costa foi reeleito pela 10ª vez, em abril de 2013, com 9.003 votos na 41ª AGO que aconteceu em Brasília (DF), para cumprir seu último mandato como presidente. No ano passado, algumas Convenções regionais da denominação passaram a indicar o pastor Wellington Junior como candidato à sucessão como aconteceu na 72ª AGO da CEMADES no Espírito Santo; na 41º AGO da CONFRADESP em São Paulo; e, na UMADENE – União dos Ministros das Assembleias de Deus com Sede nos Estados do Nordeste composta por 16 Convenções que também declarou apoio ao pastor. A respeito da indicação, o pastor Wellington Junior falou em entrevista exclusiva à Revista Seara News.
Divergências
Não se pode negar que existem pastores que se posicionaram contrários. Alguns, inclusive chegaram a publicar suas opiniões em seus respectivos sites e blogs. Houve também um pedido de suspensão emitido pela Convenção Estadual da Assembleia de Deus no Amazonas (CEADAM) enviado por ofício ao presidente da CGADB.
Outro ponto divergente é o local da AGE, segundo pastor Rosbon Aguiar (PE), “outro Estado poderia ser palco do evento da CGADB que terá como principal tema a reforma do Estatuto no que diz respeito a eleições”, pontua.
Reforma Estatutária
De acordo com blog Point Rhema, do pastor Carlos Roberto da Silva, os principais pontos para a anunciada reforma estatutária, são:
- Estadualização das Eleições;
- Privatização do sistema de votação; e,
- Votação por chapa com inclusão dos suplentes.
É notório que esse terceiro ponto é um dos maiores motivos de divergências de opiniões e, com possibilidade de rejeição por se tratar de Eleição por chapa com inclusão dos suplentes.
O pastor Carlos Roberto Silva, que é presidente da COMADESPE – Convenção de Ministros das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo, e blogueiro, acompanha as publicações virtuais e outras inseridas em sua bloglist, e orienta: “Em meio às informações, concordâncias, discordâncias e críticas a respeito do sistema convencional vigente, é necessário que tenhamos todo cuidado para não cairmos na tentação dos “achismos”, nem da suposição daquilo que é aparente”. ( Leia o artigo completo )
