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Centenário da Assembleia de Deus em Portugal

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Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.

Centenário da Assembleia de Deus em Portugal

Assembleia de Deus em Portugal comemora seu primeiro centenário.
Um século de história com Cristo.

O Movimento das Assembleias de Deus em Portugal iniciou-se no ano de 1913 com a chegada do missionário José Plácido da Costa, cidadão português emigrado no Brasil, país onde aceitou a mensagem pentecostal após contato com os primeiros missionários pentecostais aí chegados, os cidadãos suecos Daniel Berg e Gunar Vingren, com os quais passou a trabalhar de forma intensa na divulgação do Evangelho.

Por Paulo Pontes | Seara News

Na comemoração do centenário de sua fundação, a celebração contou com a presença de vários líderes assembleianos, entre eles o pastor George Wood, presidente do Concilio Geral das Assembleias de Deus nos EUA e da Fraternidade Mundial das Assembleias de Deus.

Com uma programação distinta o evento único e cheio de significado, foi realizado no Pavilhão Multiusos de Odivelas. A abertura dos portões ocorreu às 9h30, e a sessão da manhã das 10h às 12h45, finalizando com a Sessão da tarde das 15h às 18h30. Foi assim que as Assembleias de Deus comemoraram neste último dia 10/06, um século de presença em Portugal.

Depoimentos:

“Foram momentos marcantes e inesquecíveis, nomeadamente a participação do grande coral, os momentos de busca do poder do Espírito Santo no que toca à cura Divina e ao Batismo com o Espírito Santo, na parte da manhã, entre outros, como as palavras graciosas dos pregadores. Que Deus abençoe e salve a nossa Nação”, disse o pastor Manuel Duque, que é pastor, missionário da AD de Aveiro em Nelas e Carvalhal Redondo.

“Foi Maravilhoso ter participado deste evento e ver a multidão dos filhos de DEUS adorando e servindo o REI DOS REIS. Meu pensamento volveu-se imaginando como será um dia todos lá no céu, quando todos os povos num só idioma, com todos os anjos, serafins e querubins vão cantar o Hino da Vitória para todo o sempre! Mas enquanto isso não acontecer, rogo a Deus que derrame mais e mais do seu Santo Espírito dando a coragem e toda a sabedoria necessária para conquistar as multidões que vagueando estão em densas trevas e sem conseguirem decifrar a sua mão esquerda da direita. Só DEUS dará a recompensa a todos que unidos se tem esforçado e dos que vão continuar esta obra gloriosa do BOM MESTRE da Galiléia”, disse Mónica Contente, empresária em Lisboa.

Fotos:

Centenário da Assembleia de Deus em Portugal

Pessoas de todo o país, Europa, Estados Unidos e outras nações, juntaram-se em Odivelas para celebrar 100 anos de Assembleias de Deus em Portugal. 15 minutos antes de o evento começar, o Pavilhão Multiusos de Odivelas já estava lotado conforme na foto acima.

Mais de 6 mil pessoas juntas a louvar a Deus no Pavilhão Multiusos de Odivelas (fotos abaixo):

Centenário da Assembleia de Deus em Portugal

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centenario_ad_portugal-03Momento de adoração

Na sessão da tarde, aconteceu o desfile de bandeiras, representantes das nações que ao longo dos anos estiveram envolvidas com as Assembleias de Deus em Portugal.

centenario_ad_portugal-04Desfile de bandeiras

Pastor Luís Reis, Presidente da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal dá as boas-vindas às delegações e convidados. Um ponto negativo foi a ausência da delegação da AD brasileira, dado os laços entre Brasil e Portugal,  destacando que em 1913 a Assembleia de Deus de Belém-PA, através de seu pastor, Gunnar Vingren, enviou para Portugal o seu primeiro missionário, José Plácido da Costa, que marcou o início da AD no país lusitano.

centenario_ad_portugal-05Pr. Luiz Reis – Presidente da CADP (Convenção das Assembleias de Deus em Portugal

Conheça um pouco sobre os preletores do grande evento:

Dr. George O. Wood

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Filho de missionários na China e no Tibete, o Dr. Goerge Wood é doutor em Teologia Pastoral pelo Fuller Theological Seminary, Pasadena, Califórnia e  pós-graduado em Direito pela Western State University College of Law, Fullerton, Califórnia. Estudou no Evangel College em Springfield, MO, e serviu aquela instituição em diversas áreas. Foi ordenado em 1967, ficando ligado ao Distrito do Missuri do Sul, da Assembleia de Deus nos EUA (AOG). Foi eleito Superintendente Geral da AOG, em agosto de 2007. Antes disso, foi Secretário Geral da AOG (1993 – 2007); Superintendente Assistente do Distrito da Califórnia do Sul da AOG (1988-1993) e pastoreou o Newport-Mesa Christian Center em Costa Mesa, Califórnia, durante 17 anos, tendo a igreja experimentado um grande crescimento durante o seu pastorado. É autor de sete livros. Exerce advocacia e é membro do California State Bar. É Presidente da Comunhão Mundial das Assembleias de Deus.

Pr. Luís Reis

LuisReis

O pastor Luís Reis nasceu em 1949 e em 1966 converteu-se a Cristo na sua cidade natal, Portimão. É casado com Luísa Reis e pai de três filhos: Samuel, Isaac e André. Iniciou o seu ministério de tempo integral em junho de 1969, tendo passado pelas igrejas em Montemor-o-Novo, Castelo Branco, Elvas, Odemira e Lisboa. Esteve envolvido como Presidente do C.E.N. (Campanha de Evangelização Nacional) entre 1976 e 1986, realizando campanhas em vários locais do mundo. Tem uma paixão pelo ensino da sã doutrina, sendo docente do MEIBAD, onde também foi Presidente da Direção. Foi presidente da Direção da Aliança Evangélica Portuguesa, presidente da Mesa da Convenção Nacional das Assembleias de Deus e delegado Nacional à Conferência Pentecostal Europeia, presidente do IBAD, Direção Nacional, Conselho Pastoral e Conselheiro da FAETAD, Brasil. Escreveu os livros Doença, Saúde e Cura Divina, Deus é Por Nós e O Ministro do Novo Testamento e ainda um número considerável de artigos para as revistas Avivamento e Novas de Alegria, colaborando também na revista BSteen. É pastor conselheiro da Encontro Vida – Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Agualva, desde a sua mudança de Queluz para Agualva em 2012, onde serviu desde 1993 como pastor Presidente. Nos últimos anos, regressou ao seu ministério com ênfase na evangelização, motivando igrejas e realizando campanhas dentro e fora de Portugal. Desde outubro de 2013 é Presidente da Direção Nacional da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal.

Conheça um pouco sobre os Grupos de Louvor que atuaram no centenário da AD-Portugal:

Ministério Voz de Júbilo

centenario_ad_portugal-Ministerio-Voz-de-JubiloMinistério de Louvor Voz de Júbilo

O Ministério Voz de Júbilo é um projeto musical cristão, com foco no louvor e na adoração a Deus através da música. Teve o seu início na Igreja local Assembleia de Deus em Almada, a qual ainda hoje dá apoio e cobertura espiritual ao grupo. O grupo “Vestes de Louvor”, do qual resultou o álbum “O teu olhar” (2007), foi um trabalho que amadureceu e abriu o caminho para o surgimento do Ministério Voz de Júbilo em 2009, tendo 2 trabalhos ao vivo e um em estúdio, destinado a pré-adolescentes. O grupo é liderado por Ana Mary, David Neutel (direção Musical) e o pastor Nuno R. Fernandes.

Ministério Alto Som

centenario-ad-portugal-Alto-SomMinistério de Louvor Alto Som

O projeto começou no ano 2000 através do ministério de louvor da Assembleia de Deus em Queluz. (Encontro Vida – Assembleia de Deus). Este grupo com cerca de quarenta músicos e cantores, é liderado pelo pastor Isaac Reis e tem como diretor musical Paulo Sérgio Matos. Com 4 CD’s gravados para o público em geral e 2 para crianças, o Ministério Alto Som tem levado centenas de adoradores a louvar a Deus, não só na sua igreja local, como também em vários eventos do nosso país e por toda a Europa.

Conheça um pouco sobre a história das Assembleias de Deus em Portugal

O Movimento das Assembleias de Deus em Portugal iniciou-se no ano de 1913 com a chegada do missionário José Plácido da Costa, cidadão português emigrado no Brasil, país onde aceitou a mensagem pentecostal após contacto com os primeiros missionários pentecostais aí chegados, os cidadãos suecos Daniel Berg e Gunar Vingren, com os quais passou a trabalhar de forma intensa na divulgação do Evangelho.

Entretanto, José Plácido da Costa decidiu deslocar-se a Portugal, tendo desenvolvido a sua actividade missionária primeiro em Valezim-Seia onde batizou Maria dos Prazeres Mendes Corveira e mais tarde na cidade do Porto junto com a Igreja Batista. Em 1927 vai para a Argentina depois Brasil e regressa novamente a Portugal em 1932 ou 33, para ajudar o missionário sueco Daniel Berg que tinha chegado ao Porto em 1932 para estabelecer a Assembleia de Deus. (De acordo com algumas fontes haveria pentecostais no Porto desde 1925).

Decorria o ano de 1921 quando o trabalho evangélico pentecostal começou a tornar-se visível e a estabelecer-se sólida e definitivamente em Portugal por ação do missionário José de Matos Caravela, também ele cidadão português emigrado no Brasil e que regressou ao seu pais de origem, precisamente nesse ano de 1921.

O trabalho missionário de José de Matos iniciou-se na Beira Alta e Beira Litoral, com alguns resultados, chegando a fundar uma Assembleia em Tondela que daria mais tarde origem ao trabalho em Carvalhal Redondo – Nelas. Depois, em finais de 1923, deslocou-se para o Algarve onde fundou várias igrejas das Assembleias de Deus, designadamente em Portimão em 1924, depois Lagos e Silves.

Mais tarde, esse pastor iniciou outras igrejas fora do Algarve, como as de Santarém, Alcanhões e Rio Maior.

Mais informações da história da AD em Portuigal no site da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal.

Obs.: Esta é a nossa primeira matéria sobre o centenário da Assembleia de Deus em Portugal, nossa redação fez contato com a equipe de divulgação do evento que nos enviará material com detalhes da realização, para publicar em nossa revista online. 

Por Paulo Pontes para Seara News, com informações da CADP.
 

Obs.: É permitido a copia para republicações, desde que cite o autor e as respectivas fontes principais e intermediárias, inclusive o Seara News informando o link www.searanews.com.br. Mais informações em nossa página: “Jurídico”.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Estou maravilhada com as fotos publicadas. Como é lindo ouvir o povo de Deus falar com tanta unção como nossa irmã em cristo, Monica Contente. Que Deus possa salvar mais e mais almas neste pais irnão. Que a graça e o amor de Deus possa ser uma constante na vida de cada um de vocês. Quero aproveitar e mandar um grande abraço para minha amiga e irmã em Cristo, Monica Pedrosa, da igreja Assembleia em Lisboa.

  2. As igrejas em células estão enganando as incautas vítimas com mentiras sobre a Igreja Cristã primitiva. Alegam que todas as igrejas primitivas somente se reuniam nas casas dos cristãos e/ou em sinagogas dos judeus (se com a finalidade de convertê-los a Cristo). Há dezenas de provas bíblicas, como Atos 22:17, afirmando que a igreja cristã de Jerusalém se reunia no templo, até o ano 70 d.C. (destruição de Jerusalém). Portanto, já desmascarei uma mentira. Nem sempre que descreve cultos nas casas era real casa. Por exemplo, como se poderia reunir mais de 3.000 pessoas em uma real casa? Será que a escola de Tirano era uma casa (Atos 19:9)? Há três razões principais (dentre várias) pelas quais a maioria dos cultos era nas casas: a) Ainda não existiam templos cristãos, porque com toda certeza seriam destruídos e queimados com os cristãos dentro dos templos, pelo Império Romano, que odiava e matava os cristãos; b) Com exceção do templo de Jerusalém e das sinagogas (tinham certo amparo legal) a única opção dos primeiros cristãos congregarem era em locais secretos. c) Os templos cristãos somente puderam ser construídos à medida que o Império Romano diminuiu a perseguição aos cristãos. Será que, se existissem templos cristãos amparados em Lei a igreja cristã primitiva iria se submeter a fazer cultos secretos nas catacumbas subterrâneas debaixo dos cemitérios? Portanto, não me venham com falsas justificativas para cultos periódicos e coletivos (mais de uma família) nos lares. E com falsas justificativas, herético-maçônicas, para encher os atuais supostos “templos” (clubes sociais recreativos) sedes de células com vítimas enganadas, e com muito dinheiro no caixa da tesouraria.

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