No ideal de Deus, a instituição do casamento é tão sublime a ponto de ser comparado nas Escrituras com o relacionamento espiritual entre Cristo e a Igreja
Kemuel Sotero Pinheiro
Casamento, como instituição divina, é monogâmico, heterossexual, sagrado e indissolúvel, amparado na expressão: “até que a morte os separe”, conforme se interpreta as palavras de Salomão: “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol” (Ec 9.9).
A premissa para o casamento monogâmico foi ratificada por Jesus e por Ele reestabelecida na nova aliança, como está escrito: “No princípio, o Criador fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne” (Mt 19.4,5), constituindo uma doutrina imutável para a igreja cristã, combinado com o que escreveu o apóstolo Paulo: “por causa da prostituição, cada um tenha sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1Co 7.2).
A instituição do casamento é tão sublime no ideal de Deus, a ponto de ser comparado nas Escrituras com o relacionamento espiritual de Cristo e a Igreja (Ef 5.25-27 e Ap 19.7).
Infelizmente, havemos de convir que está ocorrendo uma onda gritante e desenfreada de divórcios entre os crentes(?), motivados por quaisquer alegações, o que é preocupante, além de inaceitável a luz da palavra de Deus, ressalvadas as exceções referidas em Mt 19.9 e 1Co 7.15, desde que superados os esforços para o perdão entre as partes e a permanência do casamento.
Protegidos por razões legais e culturais, ou incentivados por ingerências externas de amigos ou de familiares, para muitos cristãos o casamento nada significa como aliança duradoura nos quesitos divinos, senão para desfrutarem momentos de prazer ou acomodar interesses temporais. Qual sejam as razões alegadas para separação de um casal, as maiores vítimas são os filhos, pois além dos traumas e consequências psicológicas que se perpetuam (conscientes ou não!), constrói neles uma versão distorcida sobre o matrimônio.
Se maridos ou esposas entendessem a beleza e a sacralidade do casamento, jamais cometeriam adultério ou praticariam violências contra o seu cônjuge, tampouco dariam ouvidos aos conselhos ou estímulos estranhos apoiando uma separação por quaisquer razões, contrariando o que protagoniza a Palavra de Deus sobre o casamento: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem máculas; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4).