Da noite do primeiro dia do mês de agosto, até o dia seguinte, integrantes do Boko Haram atacaram a cidade de Nguetchewe, em Camarões e mataram várias pessoas através de ataques com homens-bomba. Segundo a mídia local, pelo menos 5 cristãos foram mortos durante o ataque.
No total 18 pessoas morreram durante a ação, mas fontes na região acreditam que o número de vítimas chegue a 28, já que dois atentados suicidas aconteceram no mesmo período.Um líder cristão falou com os colaboradores da Portas Abertas pelo telefone e contou como tudo aconteceu. Ele estava em casa quando ouviu tiros e percebeu que as pessoas começaram a correr.
Testemunhas
Algumas mulheres e crianças se esconderam onde o milho é batido. Mas uma moça falou que estava com dor de estômago e conseguiu entrar no local, então ela se detonou e matou outras pessoas. “É possível que outro homem-bomba tenha atacado mais moradores”, testemunha.
De acordo com outro líder de igreja na cidade, ao menos cinco vítimas fatais eram cristãs. Mas esse número pode aumentar se alguns dos 10 feridos morrerem e outros desaparecidos forem encontrados mortos. Os sobreviventes do ataque foram levados para os hospitais de Koza e Maroua.
A opressão islâmica contra os cristãos colocou Camarões em 48º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020. Um dos intentos de grupos extremistas como Boko Haram é eliminar os seguidores de Jesus da região. Ali pretendem estabelecer um Estado islâmico, onde as leis muçulmanas restritas ordenariam o comportamento de todos.
Pedidos de oração à igreja brasileira
A igreja de Camarões, pede oração ao Deus poderoso para interceda pelo fortalecimento e consolo das pessoas que perderam os entes queridos durante os ataques extremistas. Ore também, pelos líderes e cristãos, para que tenham sabedoria e amor para compartilhar a mensagem de Cristo neste período delicado em que enfrentamos nessa pandemia. Clamem ao Deus de Israel para que as autoridades locais recebam discernimento e estratégias para conter as ações dos pastores Jihadistas que atuam como perseguidores e matadores sob o codinome de Boko Haram.