Sua indicação desagradou seus pares, principalmente porque ele estava fora da lista tríplice. Aras também desagradou à esquerda.
Por Robson Aguiar
A escolha do novo Procurador-Geral da República parece ter desagradado boa parte dos eleitores de Bolsonaro. Um dos motivos foram as críticas feitas à Lava Jato e o elogio a Che Guevara.
Não se pode jogar só pedras sem entender o teatro em que esses personagens estão inseridos.
Na internet havia um gritante apelo para que Deltan Dallagnol fosse conduzido ao cargo.
Com certeza, o apelo se deve à sua atuação como Coordenador da Lava Jato, que o trouxe para frente dos holofotes e lhe deu notoriedade. Não se sabe se a Lava Jato teria tanto sucesso se outro Procurador a liderasse.
Dallagnol é cristão e conservador. Tem demonstrado ser um combatente destemido contra a corrupção. Costuma se posicionar politicamente (não fica em cima do muro).
Talvez seja por isso que ele tem sofrido muitos ataques, principalmente pelos desafetos que estão sendo denunciados e presos.
Indicação
Do indicado para a Procuradoria Geral da República se sabe pouca coisa. Antônio Augusto Brandão Aras, nasceu em Salvador (BA) e foi criado em Feira de Santana, no mesmo Estado. É professor na Faculdade de Direito de Brasília, SubProcurador, possui mestrado pela Faculdade da Bahia e doutorado pela Universidade de São Paulo.
Sua indicação desagradou seus pares, principalmente porque ele estava fora da lista tríplice. Aras também desagradou à esquerda.
Sobre a ideologia de gênero disse: “Eu não posso, como cidadão que conhece a vida, como sexagenário, estudioso, professor, aceitar ideologia de gênero […]. Não cabe para nós admitir artificialidades. Contra a ideologia de gênero é um dos nossos mais importantes valores, da família e da dignidade da pessoa humana”, afirmou à Folha de São Paulo.
Antônio Augusto Brandão Aras foi sabatinado pelo próprio presidente e entre outras coisas se mostrou flexível em relação ao desmatamento. Tudo contribuiu para que Bolsonaro o escolhesse. Após as repercussões negativas, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu que a população confiasse no presidente.
O certo é que nunca houve um presidente que tivesse tanta afinidade com os preceitos cristãos, como Jair Bolsonaro. De fato, é preciso lhe dar tempo e oportunidade.
Deus abençoe o Brasil, Deus abençoe o presidente e continue lhe concedendo sabedoria para governar. Oremos pelos nossos governantes, é o que a palavra de Deus nos ensina. Pois feliz é a nação cujo Deus é o Senhor. Fiquem na paz.