Um dos grandes desafios que o pentecostalismo tem diante de si: “O púlpito cristão não é “lugar” para a venda da própria imagem”.
Um dos grandes desafios que o pentecostalismo tem diante de si é que ele viu levantar-se uma geração de jovens pentecostais que tomaram para si como inspiração pregadores pentecostais estúpidos, grosseiros, que produzem pregações carregadas de emocionalismo irrefletido, reducionismos, clichês e que são totalmente vazias de sentido, de coerência e, sobretudo, de fundamentação bíblica e teológica.
Sinceramente não espero que o pregador, que se coloca diante de mim, seja necessariamente um teólogo (por vocação e formação), embora isto seja muito bom, mas, sobretudo, que seja alguém que “encontrou-se” com o texto bíblico, tenha sido tocado por ele e dele possa falar com segurança.
Esse é um grande desafio a ser superado por nós. Essa geração de jovens, em grande medida idiotizada, se iludiu com a esperança de viver de “agendas”.
Uma geração que não estuda, que não lê, que não se qualifica profissionalmente e que em grande medida não é movida por um desejo sincero de anunciar a Cristo (já que sua motivação é na verdade sua própria autopromoção) um dia “cairá na real”.
Haverá de perceber que a Bíblia é verdadeira quando ensina a respeito da necessidade de preparar-se para o amanhã, e que “quem não trabalha é bom que não coma”.
Quando essa geração se frustrar, adianto que o problema não terá sido de Deus, mas dela mesma, que não entendeu que é necessário equilíbrio na vida cristã e que o púlpito cristão não é “lugar” para a venda da própria imagem.
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