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A Sexualidade Humana

EM FOCO

Aniel Ventura
Aniel Ventura
Natural de Afonso Cláudio (ES), casado com Deuzeny Ribeiro, pai de Fellipe, Evangelista da Assembleia de Deus Ministério de Cobilândia, em Vale Encantado, Vila Velha (ES), Bacharel em Teologia pelo Instituto Daniel Berg.
A Sexualidade Humana
Capa Lição 6 do 1º trimestre de 2020 – A Sexualidade Humana

Escola Dominical – Comentário de apoio: Lição 6 do 1º trimestre de 2020 – A Sexualidade Humana.

Por Aniel Ventura

A Sexualidade Humana – O primeiro casal foi dotado de estrutura físico-emocional, instinto sexual e capacitação para a reprodução e preservação da espécie humana.

Deus dotou o homem e a mulher para fins específicos, puros e elevados. Portanto, a sexualidade é parte natural e integrante do ser humano. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental e indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges. A quebra desse princípio pode resultar em frutos amargos para a família.

I – Deus criou apenas dois sexos

Ao criar o ser humano, Deus fez todos os membros do seu corpo, inclusive os órgãos sexuais.  “E viu que tudo era muito bom” (Gn 1.31). Aquele que criou a mente humana, criou também o instinto sexual.

O sexo foi criado puro e sem pecado, mas com a transgressão do casal no Jardim do Éden, todas as suas faculdades foram afetadas pelo pecado, inclusive o sexo.

Já houve pessoas equivocadas, supondo que o fruto proibido no jardim do Éden fosse a prática sexual, que, sendo consumada pelo primeiro casal humano, acarretou a maldição sobre a terra. Nada mais estúpido do que tal “interpretação”!

A sexualidade foi ordenada por Deus para o crescimento da espécie humana e a satisfação dos cônjuges. Não foi a serpente, quem induziu Adão e Eva à relação sexual, mas o próprio Deus quem a estabeleceu quando disse: “Crescei e multiplicai, povoai a terra” (Gn 1.28). Deus os fez, macho e fêmea (Mt 19.4). Se ele quisesse que Adão tivesse mais de uma esposa, poderia e teria criado outras mulheres para ele. O mesmo pode ser dito em relação a um marido para Eva. Isso significa dizer, que o Criador é Senhor e o único que determina o que é ideal no casamento (Gn 1.28).

Um elemento fundamental no casamento é o contrato ou a aliança (Ml 2.14), e o resultado dessa aliança é a relação sexual. A união física entre um homem e uma mulher, representa a união de duas vidas e o compromisso um com o outro. É por isso que o adultério é algo muito grave (1 Co 6.16). A união física no casamento é o símbolo da união em várias áreas. Romper essa união é o mesmo que destruir a unidade da própria vida.

II – Objetivos da sexualidade humana

Deus dotou o homem e a mulher, de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais. A esse processo de perpetuação da espécie humana dá-se o nome de “reprodução sexuada” e é classificada, quanto ao sexo, de “dioica”, ou seja, requer a participação de dois seres da mesma espécie, sendo obrigatório que um deles seja “macho” e outro seja “fêmea”. E isso pelo fato inequívoco de que homem e mulher foram criados com órgãos sexuais apropriados à reprodução. Trata-se de um processo em que há a troca de gametas (masculinos e femininos) para a geração de um ou mais indivíduos da mesma espécie. Percebe-se, então, que Deus não criou meio termo; definitivamente, o ser humano é formado de macho e fêmea. Deus não criou o homem com possibilidades de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, nem a mulher o papel do homem.

Deus criou o casamento como o elo mais forte nos relacionamentos humanos (Mt 19.5). “Deixará o homem, pai e mãe e se unirá a sua mu­lher”. O relacionamento mais duradouro na construção da sociedade não é entre pais e filhos, pois os filhos deixam os pais por ocasião do casamento, mas sim, o casamento entre um homem e uma mulher. E serão dois numa só carne (Gn 2.24). A união conjugal, além da multiplicação da espécie e da satisfação e prazer entre os cônjuges, tem o propósito de glorificar a Deus.

III – Distorções da sexualidade

A fornicação é um termo usado para as re­lações sexuais ilícitas em geral (Mt 5.32;19.9; At 15,20,29; 21,25; Rm 1,29; 1 Co 5.1) e distin­gue-se do adultério ou da promiscuidade so­cial depois do casamento (gr. μοιχεία – moickeia; Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19), e do estu­pro, que é um crime violento por não ter a concordância da outra parte.

Classifica-se como ato imoral, a relação sexual entre uma pessoa casada e outra que não é seu cônju­ge. O adultério é estritamente proibido tanto no A.T. (Ex 20.14; Dt 5.18; punível sob a lei com morte por apedre­jamento, Lv 20.10; Dt 22.22), quanto no N.T. (Rm 13.9; Gl 5.19; Tg 2.11). O Senhor Jesus estendeu a culpa pelo adultério da mesma forma como fez para outros mandamentos, incluindo o propósito ou o desejo de cometê-lo ao próprio ato em si (Mt 5.28).

No princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27; Gn 2.18). Estes textos mostram que o casamento Bíblico é entre um homem e uma mulher, e que a homossexualidade é pecado contra Deus (Lv 18.22), mas não admitimos a violência contra os homossexuais, os quais precisam ser evangelizados, e levados a conhecer a Deus e a sua palavra. Muitos ex-homossexuais, hoje, já servem fielmente ao Senhor, fruto do amor cristão (1Co 6.11).

A ideologia de gênero propaga que os papéis dos homens e das mulheres foram socialmente construídos e que tais padrões devem ser desconstruídos. Essa posição não aceita o sexo biológico (macho e fêmea) como fator determinante para a definição dos papéis sociais do homem e da mulher. Entretanto, as Escrituras Sagradas ensinam com clareza a distinção natural dos sexos (Mt 19.4; Gn 2.15-25; Pv 31.10-31).

Conclusão

Os preceitos bíblicos que dão conta da sexualidade se identificam com o que Jesus chamou de “caminho estreito”, o qual poucos se dispõem a palmilhar. No mundo hodierno, onde os meios de comunicação em massa aprovam, promovem, incentivam e exaltam o erotismo, sensualidade, a prostituição e o sexo fora do casamento, de modo irresponsável e pecaminoso é necessário que o cristão tome posição firme e consciente. Ele deve orientar-se pelos princípios morais e éticos, para a sexualidade, à luz da Palavra de Deus (Mc 10.6-9).

Bibliografia
– Elinaldo Renovato de Lima – 2002 – CPAD

– Elinaldo Renovato de Lima – 2013 – CPAD
– Comentário Bíblico NT Aplicação Pessoal – Vol. 1- CPAD
– Douglas Batista – 2018 – CPAD
– Dicionário Bíblico Wiclyffe – Charles F. Pfeiffer

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1 COMENTÁRIO

  1. Muito bom…

    A bíblia afirma que tudo que Deus fez é bom, até mesmo a sexualidade, mas o homem ( ser humano em geral) buscou muitas invenções.

    Sexualidade é algo que deve ser ensinado fielmente a luz bíblica nas igrejas, principalmente para os casais novos tanto quanto aos mais anciãos.

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