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A parábola da Figueira e os recentes ataques a Israel

EM FOCO

Robson Aguiar
Robson Aguiar
Teólogo, articulista, comentarista cristão, e pastor presidente da Assembléia de Deus, em Caetés III, Abreu e Lima-PE,
A parábola da Figueira e os recentes ataques a Israel
Foto: Rodolfo Quevenco / Pixabay

Qualquer conflito de guerra em Israel, já aparece algum teólogo fazendo ligações com a parábola da Figueira.

“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.32-35).

Claro que Israel, como já dizia Wim Malgo (Revista Chamada da Meia Noite), é considerado por muitos estudiosos de escatologia no cenário profético, como o “relógio de Deus”.

Mas não podemos nos precipitar em nossas análises proféticas e achar que qualquer ataque contra Israel seja uma evidência iminente da Vinda de Cristo. A não ser que nossa percepção de dias seja semelhante à de Deus.

“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe 3.8).

Contudo, é preciso cautela para não banalizar o tema e produzir desinteresse e descrédito ao invés de informação e edificação.

Partindo dessa premissa, vale lembrar que Israel já passou por muitas guerras desde que Cristo ascendeu aos céus. Não quero nem mencionar as guerras e os cativeiros que antecederam a Cristo, vou direto às guerras pós-Messias.

Começo destacando a invasão de Jerusalém pelas tropas do general Titus Flávio (ou Tito), em 30 de agosto de 70d.C que além de destruir o templo ainda vitimou cerca de 100 mil judeus.

Peço permissão para pular 1942 o genocídio do povo judeu protagonizado pelo nazismo de Adolf Hitler que vitimou no holocausto 1,470 milhão de israelitas (cerca de 25%) da população judaica, em Auschwitz, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista. Também quero ressaltar a guerra dos seis dias, ocorrida de 5 a 10 de junho de 1967, onde Israel sofreu fortes e intensos ataques de uma confederação de países árabes: Egito, Síria, Jordânia e Iraque, que, por sua vez, receberam o apoio de Kuwait, Líbia, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.

Foi justamente a partir dessa última batalha, onde Israel saiu vencedor que começaram (principalmente na faixa de Gaza) constantes conflitos que perduram até hoje e não dão sinais de mudanças.

Logo, entendo que os recentes embates entre palestinos e israelitas, enquanto não trouxer um perigo incomum aos já enfrentados por Israel, não passarão de mais um, dos inúmeros episódios de guerra que essa nação infelizmente já passou.

R.A

Fontes de informação:
https://history.uol.com.br/hoje-na-historia/cerco-romano-jerusalem-termina-em-banho-de-sangue
https://m.historiadomundo.com.br/amp/idade-contemporanea/guerra-dos-seis-dias.htm
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46735876.amp

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