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Vila Velha

A música evangélica se despede de Feliciano Amaral

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

A música evangélica se despede de Feliciano Amaral

O precursor da música evangélica no Brasil, Pastor Feliciano do Amaral, morreu aos 97 anos após falência múltipla dos órgãos.

Feliciano Amaral estava internado desde o dia 20 de junho em um hospital de Porto Velho em Rondônia com quadro de pneumonia e derrame pleural, vindo a falecer na manhã do dia 7 de julho (sábado) após falência múltipla dos órgãos.

Nascido em 20 de outubro de 1920 na cidade de Miradouro no estado de Minas Gerais, Feliciano foi batizado nas águas no dia 7 de março de 1943 na Igreja Batista de Muriaé.

Estudou Teologia no Seminário Teológico Betel no Rio de Janeiro e pastoreou diversas igrejas, incluindo a Primeira Igreja Batista da Pavuna, onde foi seminarista.

Casou-se em 1947 com Elza Rocha do Amaral, com quem esteve casado por 42 anos até ficar viúvo, vindo a se casar novamente com Rubenita do Amaral que esteve ao seu lado até os últimos momentos de vida.

Em 1948 iniciou sua carreira musical com a gravação do primeiro disco de 78 rpm do catálogo da gravadora Atlas, ligada à Convenção Batista Brasileira.

Feliciano Amaral também era conhecido como o Rouxinol do Sertão e chegou a participar da famosa cruzada evangelística realizada pelo também saudoso pastor norte-americano Billy Graham no estádio do Maracanã no Rio de Janeiro em 1974.

Em 2013, aos 92 anos, Feliciano Amaral obteve pelo Guinness Book (Livro dos Recordes) o reconhecimento como o cantor mais velho ainda em atividade no mundo.

Em entrevista afirmou que realmente era o cantor mais antigo, tanto na gravação como na idade e mesmo com a idade avançada podia cantar com o mesmo fôlego de antes e que por tudo isso rendia graças a Deus. Disse ainda que o segredo da vitalidade é não guardar o que faz mal: “Quando a gente tiver uma dor, a gente tem que esquecer dela. Senão vai continuar doendo. Quando a gente chega a uma certa idade, quando aparecem os probleminhas, tem que esquecer deles. Eu faço isso sempre”, afirmou.

Feliciano Amaral interpretou canções como: “Oração de Davi”, “Céu aberto”, “O mar”, “Ao meu Redor”, “O Rosto de Cristo”, “Rio Profundo”, “Sou Filho do Rei”, “O Jardim de Oração”, entre outras.

Foram 70 anos de ministério deixando um legado marcado por pioneirismo e dedicação à Obra de Deus.

O culto fúnebre em homenagem ao pastor Feliciano Amaral foi na Primeira Igreja Batista de Rondônia onde foi pastor por muitos anos e sempre será lembrado com carinho e admiração pelos fiéis.

Certamente cabe também ao saudoso pastor e cantor Feliciano Amaral a passagem do apóstolo Paulo em 2Tm 4:7-8: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.” (NVI).

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