spot_img
spot_img
25.2 C
Vila Velha

A Iluminação Espiritual do Crente

EM FOCO

Aniel Ventura
Aniel Ventura
Natural de Afonso Cláudio (ES), casado com Deuzeny Ribeiro, pai de Fellipe, Evangelista da Assembleia de Deus Ministério de Cobilândia, em Vale Encantado, Vila Velha (ES), Bacharel em Teologia pelo Instituto Daniel Berg.
A Iluminação Espiritual do Crente
A Iluminação Espiritual do Crente | Foto: Reprodução

Escola Dominical – Comentário de apoio da Lição 4, do 2º trimestre de 2020 – A Iluminação Espiritual do Crente.

Por Aniel Ventura

A Iluminação Espiritual do Crente – O Espírito Santo ilumina e vocaciona o crente, que se submete a ele com humildade, revelando-lhe as riquezas da sua glória para realização do seu propósito.

Cristo sendo onipotente, onisciente e onipresente, atenta para os humanos, como um pai, pois tem prazer em relacionar-se com seus filhos, mostrando-nos de modo magnífico e proporcionando também oportunidades para participarmos da sua glória, vivendo juntos a ele por toda a eternidade (Ef 2.7).

I – A Esperança a Vocação e as Riquezas da Glória

As orações de Paulo, nos ensina sobre a natureza da intercessão e faz-nos entender que nossas orações estão muito aquém da intercessão eficaz. Porém, Deus nos chamou pelo menos para três motivos, dos quais cremos que somos privilegiados como cristãos:

  • Somos chamados para adorá-lo (Sl 100.1,2);
  • Para a evangelizar do mundo (Mt 28.19,20);
  • Para interceder, por nossos semelhantes. Temos o exemplo de Cristo (Jo 17 1-26; de Jairo (Mc 5.22,23); da mulher Cananéia Mt 15.22; e de Paulo Ef 1.17).

O desejo do apóstolo é que o Espírito Santo operasse nos crentes Efésios em maior escala e que eles recebessem mais sabedoria, revelação e conhecimento dos propósitos redentores de Deus para a salvação, presente e futura.

O propósito desse fortalecimento pelo Espírito é quádruplo:

  1. que a presença de Cristo seja estabelecida em nossos corações (Ef 3.16,17; Rm 8.9,10);
  2. que nosso amor sincero seja fundamentado em Deus, em Cristo e ao próximo;
  3. que em nossa vida o amor de Cristo seja compreendido e vivido (Ef 3.18,19);
  4. que sejamos “cheios de toda a plenitude de Deus” e que a presença de Deus se manifeste, desde o íntimo do nosso ser, o caráter e a estatura do Senhor Jesus Cristo (Ef 4.13,15,22-24).

Devemos desejar também que a Palavra de Deus se torne conhecida para que o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações seja revelado a todos.

Este plano oculto é a junção de gentios e judeus para formação da igreja, o qual foi revelado em seu momento perfeito (Cl 1.26,27).

II – A Sobre-Excelente Grandeza e Força do Poder Divino

Os colossenses precisavam saber que Cristo é divino, soberano e preeminente. Em Cristo encontra-se perfeitamente todos os atributos e atividades de Deus; Espírito, Palavra, sabedoria, glória e onipotência. Através desta declaração, a ideia grega de que Jesus não poderia ser humano e divino ao mesmo tempo estava sendo refutada.

Não existe mais do que um Deus; este único Deus, em toda a sua plenitude, reside em Cristo. Ele sempre foi Deus e continuará sendo Deus (Fp 2.6-8). Todo o Ser de Deus (incluindo os seus atributos, características, natureza e ser) habita no Filho. Quando temos Cristo, temos tudo de Deus na forma humana. Qualquer ensino que diminua o aspecto de Cristo – tanto a sua humanidade como a sua divindade – é sem dúvida, herético.

Somente o poder de Deus é capaz de transformar seres humanos fracos em crentes fortes, ao ponto de sacrificar tudo pelo Deus que os ama. Após descrever de forma impressionante a perfeição do poder de Deus. Temos em Efésios três exemplos magníficos do poder de Deus:

  • Ele ressuscitou Cristo dos mortos;
  • Ele colocou Cristo à sua direita nos céus e,
  • Ele está acima de todo principado, e potestade, e domínio. Ele é superior a todos os demais seres, pois como Ele não existe igual ou rival. Essa assertiva é suficiente para nos encorajar pois, quanto maior a honra de Cristo, que é o Cabeça, maior será a honra do seu povo.

III – Cristo: Nosso Exemplo de Exaltação

Paulo escreveu aos Efésios falando da ressurreição de Cristo, como primícias dos que dormem, uma alusão ao que ele já havia falado aos Coríntios (1Co 15.20-23). As primícias deveriam ser observadas no início da colheita da cevada, quando se colhia os primeiros grãos (Lv 23.9-14).

A Festa das Primícias ocorria no primeiro dia após o sábado da Páscoa. É interessante observar que foi exatamente neste dia que Cristo ressuscitou dos mortos (Mc 16.1-6).

No Pentecostes, cinquenta dias após a Páscoa, o Espírito Santo veio moldar os crentes em um só corpo, “a Igreja” (At 2.1; 1Co 12.13).

Os dois pães movidos diante do Senhor nesta festa podem tipificar os crentes judeus e gentios que se tomaram um em Cristo Jesus (Ef 2.14).

A ressurreição de Cristo dentre os mortos foi a expressão do poder de Deus e a prova do que o Senhor pode fazer em nós e por nós. Cristo não ressuscitou simplesmente dos mortos, Deus lhe deu um lugar à sua direita nos céus.

Jesus assentou-se à destra do Pai, lugar de honra. Jesus Cristo permanecerá à direita do Pai até que os inimigos de Deus sejam subjugados e chegue o momento da volta de Cristo, para estabelecer plenamente o Reino de Deus entre os homens (Is 65.17-20).

O Salmo Oito, normalmente é aplicado a Cristo (1 Co 15.27; Hb 2.6-8). Deus tornando-se humano na pessoa de Cristo (Sl 8.5), foi o único que refletiu perfeitamente a imagem de Deus (Gl 2.20; Cl 1.15). Pelo fato de Cristo voluntariamente ter esvaziado de sua glória para obedecer totalmente a vontade do Pai, Deus o exaltou soberanamente. Devido à essa exaltação e poder conferida a Cristo, um dia todo joelho se dobrará diante dele (Mt 28.18; Fp 2.9,10).

A expressão “nos céus” refere-se aos anjos; “na terra” significa toda a humanidade; “debaixo da terra” refere-se ao mundo dos mortos – possivelmente as pessoas que morreram sem salvação e os demônios.

Aqueles que o amam, se dobrarão em adoração e reverência; aqueles que se recusaram a reconhecê-lo se dobrarão em submissão e medo (Ef 4.9,10; Ap 5.13). Isto ocorrerá no juízo final, quando as forças do mal serão completamente derrotadas e serão criados novos céus e uma nova terra onde habita a justiça (Ap 19.20,21; 21.1).

Conclusão

Como cristãos só temos motivos para nos alegrar e render graças ao nosso Senhor Jesus Cristo, pois o Espírito Santo trabalha em nosso benefício em pleno acordo com a vontade do Pai e do Filho, tudo o que acontece nessa vida está dirigido a esse objetivo.

O que acontece pode não ser imediatamente “bom”, mas, Deus fará com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que o amam, para que alcancem o supremo propósito dele (Rm 8.28). Existem acontecimentos cujos bons resultados somente conheceremos na eternidade.

O desígnio de Deus é mais que um simples convite. Ele nos convoca com um propósito em mente, devemos ser como Cristo e compartilhar da sua eterna glória, Deus te abençoe.

Bibliografia
– O Novo Comentário Bíblico N.T. Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H

– Comentário Bíblico N.T. Aplicação Pessoal – Vol. 2 – CPAD
– Bíblia de estudo pentecostal – CPAD
– Dicionário Bíblico Wycliffe – Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos – CPAD

Colabore com o trabalho do portal Seara News, contamos com seu apoio para ampliar e fortalecer nossa atuação, acesse agora apoia.se/searanews e faça sua doação.

Seara News 25 anos

DEIXE UM COMENTÁRIO ABAIXO
Siga Seara News no Twitter, no Facebook e Instagram
“O primeiro portal cristão no Estado do Espírito Santo”
- Publicidade -

LEIA MAIS...

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

LEIA TAMBÉM

ARTIGOS E DEVOCIONAIS

- Publicidade -
Suprema Contabilidade
- Publicidade -Anuncie em Seara News
- Publicidade -
Rádio Seara News