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A falta de valorização no cenário cristão

EM FOCO

Leonardo Andrade
Leonardo Andrade
Escritor Teólogo Filosofo e Historiador. Pós graduado em Ensino Religioso, Ética e Filosofia, História e Cultura Afro Brasileira. Mestrado em Ciências da Educação. Especialista em Línguas Semíticas (línguas da Bíblia) e Cultura, Costumes e Tradições da Bíblia.

Homens como “Moisés”, apenas esperam um “Jetro” para encaminhá-los e ensiná-los.

Por Leonardo Andrade

É comum em nosso meio a falta de valorização. A falta de discernimento entre valorizar (reconhecer) e idolatrar tem levado muitas pérolas em nosso meio cair na amargura da depressão. Esse tipo de característica é comum. Isso me remete a Bíblia, onde afirma que um profeta chamado de “Eli estava cego” (I Sm 4.15).

A falta de reconhecimento no cenário cristão é causada pela cegueira espiritual de muitos ministérios. Na igreja de Cristo, ninguém é igual a ninguém.

Cada um tem sua individualidade, sua característica própria, e isso, deve ser observado pelo pastor ou líder que guia “as pobres ovelhinhas”. Ainda fazendo menção a Eli, observe o que pode causar a “cegueira espiritual”, seus filhos Hofni e Finéias pecaram gravemente contra o Deus Eterno (I Sm 2.22-25). A “cegueira espiritual” pode levar a falta de autoridade dentro do lar, e isso compromete de forma grave, no que tange a salvação familiar.

É fato, que a salvação é individual, mas a Bíblia diz que o “crente santifica o não crente”. Sendo assim, a responsabilidade era de Eli. (É pastor, a responsabilidade é sua!)

O pecado estava tão “impregnado” a vida de Eli, que o mesmo não teve a competência de ver um homem do perfil de Samuel se levantando. Não era difícil de observar estas coisas por que Samuel nasceu em “berço evangélico”.

O final de Eli foi trágico: “caiu da cadeira e quebrou o pescoço” (I Sm 4.18). A Bíblia diz que o “cabeça” é Cristo e o “corpo” é a igreja (I Co 12.27), o que une a igreja a Cristo é o pescoço, no caso, a “comunhão”. O profeta “cego” perdeu a “comunhão” com o Senhor, e quando isso acontece, o final é a morte!

Além da cegueira, a desvalorização pode ser provocada por ciúmes. Convivemos com homens, e muitos deles são ignorantes, em relação as coisas espirituais. Estes, por sua vez, preferem “matar”, preferem deixar no “anonimato”, ao invés de levantá-los como verdadeiros arautos do Evangelho.

Um exemplo disso é Caim, que matou seu irmão por motivo torpe, pelo simples fato de Deus não ter aceitado a sua oferta (Gn 4.5), e ter aceitado a de Abel.

Alguns em nosso meio não conseguem conviver com a sua chamada, ou melhor, as vitórias que estão ocorrendo em sua vida. Por outro lado, temo o exemplo inverso de Ananias, é isso mesmo!

Ananias agiu totalmente contrário do exemplo que citamos, ao “orar por Paulo”, ele sabia que estava levantando com aquela oração alguém maior que ele, alguém que iria aonde ele não foi, alguém que faria o que ele nunca ousou, ou sonhou fazer. Mas, não relutou, orou por Paulo, sabendo que “… este é para mim um vaso de honra” e pregaria o Evangelho a todos os gentios (At 9.10-19). Será que os nossos líderes têm a capacidade de tomar a atitude de Ananias? Teríamos esse desprendimento?

Outro caso, é o exemplo de Jessé. Verdadeiramente, Jessé é um pai que ninguém gostaria de ter. Jessé tinha em casa um homem do perfil de Davi e não tinha a sensibilidade de saber e confiar na sua chamada. Há muitos pais (líderes, pastores) em nossas igrejas, que são totalmente insensíveis e não conseguem ver a nos jovens a possibilidade de ter um Davi, na verdade, um guerreiro, com capacidade de matar “muitos gigantes”, que podem surgir em nossas “batalhas espirituais”.

Portanto, é necessário ter um olhar de “bispo”, “observar com mais diligência” e para ver que homens de Deus estão surgindo em nosso meio. Deus não parou de levantar homens e mulheres. Na realidade, homens como “Moisés”, apenas esperam um “Jetro” para encaminhá-los e ensiná-los. Homens como “Paulo”, também esperam por um “Ananias”, para que possam através da “oração” dar o aval para fazer a obra.

Seja um impulsionador de homens de Deus, para que estes possam propagar o Evangelho a toda criatura.


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2 COMENTÁRIOS

  1. Também existem aqueles que acabam se afastando por causa do emprego, seria esta uma causa desvalorização também?
    Haja vista que Deus, em sua infinita bondade, pode conceder um emprego onde o crente pode conciliar com a obra do Senhor, todavia, considerando que esse crente já tenha galgado alguns degraus na carreira eclesiástica, será esta porta de emprego guiada por Deus ou apenas um empecilho para afastá-lo da obra?

    • A vontade permissiva de Deus nos coloca em situações onde devemos ter a sensibilidade de optar pelo que é certo ou errado. Daí prevalece o grau de intimidade com Deus e de fato seguir suas determinações.

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