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A Arca da Aliança

EM FOCO

Enéias da Silva Ribeiro
Enéias da Silva Ribeiro
Colunista do Seara News, é casado com Andreia, pai de Rebeca e Emanueli. Escritor, formado em teologia pelo Instituto Bíblico de Teologia Cristã, professor de diversas disciplinas teológicas, além de grego e hebraico bíblico. Segue servindo a Cristo como evangelista na Assembleia de Deus.

Subsidio da lição 9: “O que precisamos saber sobre a Arca da Aliança”.

Por Enéias S. Ribeiro

A Arca da Aliança. Finalmente, alcançamos o “Everest” do tão desejado lugar sagrado (o Lugar Santíssimo). Agora estamos cara a cara com Deus, não tem para onde correr, o local é apertado, agora o que nos resta é ocupar este recinto prestando o nosso melhor para ele.

Quanto às ocorrências de aparição, o termo arca aprece 241 vezes nos dois testamentos – 230 no Antigo Testamento e 11 no Novo Testamento.

No que diz respeito aos tipos de arca podemos centralizar três, e todas se acham no Antigo Testamento. As três apontam o ato de preservação divina.

1) A Arca de Noé – esta serviu para proteger Noé, sua família e as três pessoas que seriam os responsáveis pelo desenvolvimento do governo humano – Sem, Cam e Jafé, (Gn 6.13; 9.18);

2) A Arca de Moises – esta serviu para preservar aquele que seria o futuro libertador de Israel (Ex 2.3-6).

3) A Arca da aliança – esta foi projetada na eternidade pelo próprio Deus para servir como símbolo de sua presença no interior do tabernáculo (Ex 26.33).

Um fator importante seria grifar os diferentes títulos carregados pela Arca. Por exemplo, a arca de Noé e de Moisés só carregam estes nomes e pronto; por outro, a arca que Deus mandou interiorizar dentro do tabernáculo tinha vários títulos diferentes; vejamos, portanto, este fato comprovado nas Escrituras:

– A Arca do Testemunho – Somente ela poderia testemunhar da inefável presença do eterno escondida na casa típica (Ex 25.22);

– A Arca da Aliança do Senhor – A aliança que Deus fez com sua nação estava caracterizada na arca que representava o próprio Deus materializado entre eles (Nm 10.33);

– A Arca do Soberano Senhor – Nenhum outro Deus teve participação no planejamento deste baú de ouro, apenas o eterno criador aparece como causa principal de efeito materializado, 1 Rs 2.26;

– A Arca do Soberano de toda terra – Todos que olhasse para a arca deveriam entender que aquele objeto sagrado pertencia não aos deuses espalhados em varias nações, mas sim ao único Deus criador de tudo Is 3.13;

– A Arca de Deus – 1 Sm 3.33;

– A Arca Sagrada – Só lembrando que que o título sagrado deve ser substituído pela expressão “arca santíssima”, o superlativo santíssimo não cabe apenas ao Lugar Santíssimo, a arca também deve ser vista assim – 2 Cr 35.3;

– A Arca da Fortaleza Divina e da nação de Israel – A presença da arca entre a nação gerava força para que a tal vencesse as guerras – Sl 132.8;

– A Arca da Aliança de Deus – Jz 20.27;

– A Arca do Senhor – Is 4.11;

– A Arca do Deus de Israel – 1 Sm 5.7;

– A Arca de madeira de acácia – Ex 25.10.

Símbolos da Arca da Aliança

Falar que a arca representa a presença de Deus não resume apenas a sua própria pessoa como presença ativa ou mesmo corpórea, há outros diferentes modos de se entender esta presença única. Neste caso veremos cinco pontos de contato que aparecem enriquecidos como sinônimos da presença do eterno, porem, em aspectos diferentes e com aplicações também diferentes.

– A arca é o símbolo do trono de Deus na terra – isso prova que mesmo o mundo estando no maligno Deus ainda tem o controle tanto sobre o próprio mundo e bem como ao próprio maligno;

– A arca é um símbolo da presença de Deus em Cristo conjugado com o Espírito Santo – em Cristo Deus se fez carne e habitou entre nós cheio de graça;

– A arca representa a gloria de Deus – não podemos confundir a presença pessoal de Deus com a sua glória; ou seja, não a glória de Deus que gera sua presença, mas sim sua presença que gera a manifestação de sua glória. Neste caso, esta glória pode está: no próprio tabernaculo, na igreja, no ministério terreno de Cristo e no ministério de cada crente em Jesus;

– A arca representa a plenitude da divindade de Deus revelada em Cristo – ou seja tudo que representava a presença de Deus no Antigo Testamento apontando para Cristo, acaba se cumprindo no mesmo Cristo em paginas neotestamentarias;

– A arca é um símbolo das duas naturezas de Jesus, do Pai e do Espírito Santo – sobre este assunto tríplice a divisão que temos é a seguinte:

– Ouro por fora da arca – aponta o Deus pai.

– A madeira no centro da arca – aponta a natureza humana de Jesus. É importante ressaltar que o ouro também aponta Jesus como Deus; isto é, na arca temos as duas naturezas de Jesus: “a divina e a humana”.

– Ouro por dentro da arca – aponta para o Espírito Santo.

Arca – um receptáculo que escondia três elementos consagrados

A arca não estava vazia dentro do santíssimo lugar, esta conservava dentro de si três principais princípios dogmáticos veterotestamentarios imexível pelos ministros do tabernáculo. É importante notar que Deus não deixou a arca aberta, sobre ela ele mandou por uma cobertura chamada de propiciatório.

1 – As tabuas da lei – elas eram os principais fundamentos que sustentabilizava a sua doutrina entre seu povo. Aquelas tabuas era o manual de teologia geral usada pelos ministros de Deus para instruir o seu povo.

2 – O pote com o maná – enquanto o maná ficava dentro do pote este continuava conservado, porem, se de lá fosse tirado, o mesmo perdia a validade e não servia para nada. Aqui vale uma atenção: “pregações, ensinos, cânticos que não são tirados do pote divino devem ir para o lixo”.

3 – As varas de Arão que floresceu – isso sempre lembrava que quem separa ministros para o trabalho sacerdotal (ministerial) era exatamente aquele que havia mandado por tais varas dentro da arca. O ministro não se escolhia, este era por Deus escolhido ou reprovado para exercer o cargo.

Para refletir:

“Os que escrevem sem ler tem mais chance de errar, mas quem ler antes de escrever evita centenas de erros gramaticais.

Bibliografia
– Os segredos do tabernáculo de Moises – Kevin J. Conner

– Concordância bíblica Joshua – vol 1 A a D
Leia também:
– Lição 7 – O Lugar Santo
– Lição 8 – O Lugar Santíssimo


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