O Evangelismo do ponto de vista do evangelista e dos convertidos
Por Hélio Bulaimo
O motivo pelo qual muitos não seguem a Cristo não é que os evangelistas não conseguem chegar até eles, mas que as pessoas não encontram maneiras de fazer parte da igreja sem perder a sua identidade cultural.
O pregador de Cristo não faz perder a cultura do convertido, mas pelo Espírito de Cristo leva o convertido a perder sua identidade com o pecado.
Disse William Carey: “Espere grandes coisas de Deus, enquanto procura fazer grandes coisas para Deus”.
Considero bastante as palavras do pastor Ronaldo Lidório, missiólogo, que disserta acerca do evangelho dizendo: O evangelho não é de direita, centro ou esquerda. Não é petista ou psdbista, republicano ou democrata, comunista ou capitalista. Não é da zona sul ou norte, dos países ricos ou pobres. Não segue a escola positivista de Comte, ou interpretativa de Geertz. O evangelho é de Deus, tem origem em Deus, é manifesto por Deus, pela graça e justiça de Deus, para julgar o mundo e redimir um povo que dê glória a Deus.
Portanto, o EVANGELISMO, não é do templo, nem de gravatas e paletó; muito menos de crente aleluia nem de exegetas ortodoxos tradicionais. Diria também que, não se engaveta nos arminianos muito menos nos calvinistas, o evangelho é de Deus para os povos. Por essa mesma razão, a gloria tem que ser Dele, e não nossa.
Mas se o objetivo é estabelecer um movimento de discípulos de Cristo a cada povo, o normal é reconhecer a importância de ajudar os novos convertidos a não absorverem as práticas culturais estrangeiras como se elas fossem centrais ao evangelho. Precisamos perceber quão fundamental é incentivar os novos convertidos a permanecerem culturalmente “como” seu próprio povo e não abandonarem suas heranças culturais. Assim, eles se tornam canais, ao invés de obstáculos ao evangelho da salvação para todas as suas redes de relacionamentos, possibilitando o movimento em direção à Cristo. E, ao invés de se tornarem socialmente marginalizados por se conformarem às tradições religiosas estrangeiras, os novos convertidos deveriam ser incentivados a seguir a Cristo em obediência dentro de seu ambiente social e cultural, e assim, trazerem uma nova criatura para o meio do seu povo. Destacando aqui, que ser “nova criatura” não tem nada ver de aderir cultura ocidental ou oriental, e sim, ter Cristo como o Senhor e Salvador da vida, vivendo sob orientação biblicamente correta.
O Reino de Deus não cria invasores da cultura humana, mas da cultura satânica.
A batalha não é contra a cultura, mas por amor às almas em nome de Jesus, lutamos contra o pecado.
Esperemos viver coisas grandes de Deus, enquanto isso, ofereçamos coisas grandes a Deus. Missões Transculturais!
Perfeito querido Hélio! Graça e Paz!
Artigo inspirador e cheio do poder do Espírito Santo para reflexão e conscientização de que o Reino se estabelecerá nas mais diversas culturas, povos e etnias, sem o fardo insuportável da evangelização e discipulado colonizadores.
Parabéns!
Deus, em o nome de Jesus, te conceda sempre a graça e a força para prosseguir teu ministério, com ousadia e intrepidez.
Forte abraço meu irmão.
Pura verdade meu amigo Mário Rodrigues !