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Pr. José Wellington Bezerra da Costa fala sobre a Assembleia de Deus

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Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.

Pr. José Wellington Bezerra da Costa, Confradesp, CGADB, Assembleia de DeusPastor José Wellington Bezerra da Costa, no primeiro encontro mensal com os Obreiros em São Paulo

Por Paulo Pontes | Seara News

Um momento ímpar para a liderança das Assembleias de Deus do Ministério do Belém/SP é a tradicional e mensal reunião de obreiros da CONFRADESP – Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo que acontece toda primeira segunda feira das 9h às 21h. “Após passarmos o dia juntos, nos confraternizando e aprendendo com a palavra de Deus, todos voltamos para nossas casas e igrejas ainda mais enriquecidos e abençoados por Deus" afirma pastor José Wellington.

No dia 06 de Janeiro de 2014, por ocasião do primeiro encontro mensal com os Obreiros em São Paulo, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, que também preside a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), falou sobre a Igreja Assembleia de Deus no Brasil, enfatizando sobre a abertura para usos e costumes que não tem haver com o perfil da denominação e que pouco se fala sobre o Batismo com o Espírito Santo.

Disse que no final de 2012, e nos primeiros meses de 2013 visitou muitos estados brasileiros e muitas igrejas pelo Brasil e citou o crescimento das Assembleias de Deus no país, sem generalizar, mas em alguns lugares teve a impressão de que a igreja parou, e em algumas cidades que está diminuindo. Comentou sobre a reunião do Comitê Mundial da Assembleia de Deus e ouviu o relatório que os líderes apresentaram, e disse que ficou impressionado, mas começou a orar e perguntando sobre os motivos de um esfriamento, por que, em alguns lugares do Brasil, pouco se fala de uma das doutrinas primordiais que é Batismo com o Espírito Santo. Disse ainda que quando não se fala sobre o Espírito Santo, a igreja para. Que não é conhecimento do pregador que faz a igreja crescer, mas a ação do Espírito Santo.

Alertou para o perigo do esfriamento. Lembrou que a Assembleia de Deus é uma igreja avivada, desde a sua fundação, mas “nós estamos, paulatinamente, imitando e aceitando os costumes dos samaritanos”, disse.

O pastor declarou que conhece a Assembleia de Deus desde a década de 40, que apesar das perseguições, não havia igualdade, mas uma diferença. “Estamos caminhando para uma igualdade, já existe muita coisa dos costumes dos samaritanos que nós estamos aceitando. Se a liderança conservadora não aceita, já há um novo movimento que aceita. Há muita coisa entre nós que não é da Assembleia de Deus que estamos aceitando, tolerando, ficando calado”, disse o pastor, destacando que essa tolerância dos pastores reflete no termômetro espiritual da igreja, e é o motivo dos cultos serem frios. Também pontuou que a razão de não haver manifestações espirituais como curas, batismos com o Espírito Santo, profecias, e milagres é devido ao costume dos samaritanos que está chegando; que o culto ao Deus da Assembleia já está diferente; que em muitos lugares as igrejas não usam mais a harpa cristã. “Os samaritanos trouxeram alguns corinhos e muita ‘bateção’ de palmas, alguns conjuntos que começam o culto para animar… irmãos, culto não é programa de auditório. No dia que o pastor for animador de culto, ele pode mudar de profissão, ele será um palhaço lá fora. Aqui neste lugar Deus quer homens ungidos, cheios do Seu Espírito Santo”.

Citou sobre a coreografia que já faz parte das festividades das igrejas: “A Assembleia de Deus com departamento de danças”. Conclamou aos pastores para não se curvarem aos costumes dos samaritanos, e não aceitarem o culto dos deuses pagãos.

O pastor também comentou que pela tolerância de alguns costumes que não são da denominação, em algumas Assembleias de Deus não se vê diferença; criticou mulheres com cabelos cortados, pinturas, obreiros com cavanhaque. Exortou quanto ao ensino da Palavra de Deus: Ensinar a praticar. O obreiro deve viver o que ensina.

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3 COMENTÁRIOS

  1. BATIDA DE PALMA, TIRA ATENÇÃO, ATRAPALHA NO OUVIR, E A FÉ VEM PELO OUVIR A PALAVRA DE DEUS, PREFIRO OUVIR A MÚSICA PENTECOSTAL E SER UM VASO USADO PELO SENHOR JEOVÁ

  2. Acho que o pr. José Welington foi muito sábio em seu pronunciamento. Todos estamos com saudade da Igreja simples, porém poderosa que era a Assembléia de Deus.

  3. Graça e paz!

    Concordo com tudo o que o Grande Líder disse, pois estão relativizando e banalizando o sacrifício na cruz. As manifestações espirituais já não ocorrem devido ao menosprezo a Cristo. Mas a Igreja precisa de bons exemplos, e o exemplo tem que vir dos que dominam o microfone e estão em eminência, porque é muito cômodo transferir a culpa e não assumir sua parcela de contribuição para o estado das coisas.

    Mas acredito que algumas perguntas devem ser respondidas:

    Quantos membros das igrejas conseguem viajar para fora?
    Quanto custa as viagens?
    Quem custeia as viagens?
    Por que muitos “viajantes” parecem desprezar os países da América Latina?
    Os que viajam para fora, vão na terceira classe de navios, como Gunnar Vingren e Daniel Berg quando aqui chegaram?
    Quando viajam para fora, ficam hospedados na casa de crentes pobres (sem anéis, jóias, abotoaduras, etc)?
    Quais os motivos de tantas viagens?
    Quando viajam para fora, aproveitam para fazer compras?
    Quando viajam aqui dentro vão de ônibus de linha, lotação ou moto-táxi?
    Querem seus próprios ônibus personalizados, com sua imagem estampada e seu nome em letras garrafais?
    Querem seu jatinho particular, pois não querem se submeter aos atropelos das perdas de tempo, atrasos e outros entraves dos voos comerciais?
    Compram ternos, gravatas e sapatos em brechós ou lojas populares?
    Em que casas moram?
    Têm escritura de imóveis residenciais e comerciais?
    Querem mansões e carros luxuosos importados, querem hotéis de cinco estrelas, querem ternos de alta costura, querem cruzeiros e viagens para a Terra Santa, querem tardes de autógrafos, sessões de fotos, bajulação, e querem que eu me cale?
    Recebem baixos salários da Igreja?
    Supervisionam coletas para os cristãos pobres?
    Se os cristãos venderem propriedades e depositarem o dinheiro aos seus pés, repartirão a cada um, conforme a necessidade que cada um tem?
    Esses “cada um” serão os ministros do Evangelho ou cidadãos comuns necessitados?
    Comercializam o que aprenderam de Deus?
    Vendem bíblias de estudo, livros, CD e DVD a preço de custo? O direito autoral é do Espírito Santo?
    Lançam esses “produtos” em tardes de autógrafos?
    Nos lançamentos, há seu mega poster de corpo inteiro?
    Fazem discípulos ou fãs?
    Empregam a família na Igreja e nas empresas ligadas à Igreja, caso haja?
    Viajam de férias para praias, parques temáticos, etc?
    Vendem o almoço para comprar a janta?
    Cobram das igrejas subordinadas o dízimo do dízimo ou a “noventena” do dízimo?
    Lançam-se na política partidária?
    Fundam partidos políticos?
    Filiam-se aos partidos políticos dos samaritanos, fariseus, saduceus, romanos, gentios, filisteus, amorreus, midianitas, heteus, heveus, ninivitas, sodomitas, gomorritas, amalequitas, etc?
    Licenciam-se do pastorado para candidatar-se a cargos políticos?
    Candidatam-se a cargos políticos sem licenciar-se do pastorado?
    Escolhem pessoas vocacionadas dentre a membresia da igreja ou lançam a candidatura de parentes, mesmo não vocacionados a mandato político?
    Por que culpam os membros da igreja quando seus candidatos não são eleitos, se dizem que a candidatura foi um “Projeto de Deus”?
    Por que querem tanto títulos de cidadão honorário?
    Por que querem tanto medalhas e condecorações?
    Por que querem tanto passaportes diplomáticos?
    Por que querem tanto o Nobel da Paz?
    Dão oportunidades no púlpito a pessoas “humildes” ou apenas aos famosos e “glamuorosos”?
    Montam negócios nas dependências da igreja para serem administrados por familiares?
    Batizam crianças e adolescentes para “inflar” e “maquiar” as estatísticas de batismos?
    Anseiam pela breve volta de Cristo ou Ele pode demorar um pouquinho, para desfrutarem um pouco mais da vida abastada e samaritana?
    Em sua lei da Semeadura aceitariam grãos, verduras, legumes e tubérculos ou só recebem dinheiro vivo, cartão de crédito, cheque, carro, moto, jóias, escritura de imóveis e dentes de ouro?
    Acham que a televisão é a “caixinha do diabo” ou querem ter um programa nela?
    Consagram, separam ou promovem obreiros?
    Negociam cargos na Igreja?
    Mantêm sob pressão pastores subordinados cuja única renda é a ajuda de custo da igreja?
    Cercam-se de um staff de bajuladores ou formam um corpo de obreiros comprometidos com Cristo?
    Por que não seguem o exemplo da mulher samaritana?
    Por que não copiam o bom samaritano?
    Acham que estou tocando no “ungido de Deus”?…

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