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Piriguetismo e piriboysmo descarado dentro das igrejas!

EM FOCO

Silvio Costa
Silvio Costa
Silvio mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e SEIFA, é professor de matérias teológicas na FATEG, membro do conselho editorial da revista Seara News. Também contribui como colunista em outros portais evangélicos do país, além de palestrante em escolas bíblicas e conferências teológicas. Mantém também o blog Cristão Capixaba.
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Imagem ilustrativa / Reprodução

O “piriguetismo” e piriboysmo” é uma demonstração clara de que tem faltado pudor, temor e decoro no modo de vestir, de muitos que frequentam, como membros, as igrejas evangélicas.

Por Silvio Costa

Percebe-se um “piriguetismo” e “piriboysmo” por meio do exibicionismo de corpos delineados por calças ou vestidos apertados, blusas muito decotadas, saias curtíssimas, além de maquiagem carregada de exageros e desarmonias na aplicação.

“Mas você, apresentando-se declaradamente como prostituta, recusa-se a corar de vergonha” (Jeremias 3:3).

Para o incômodo de uns e deleite de outros, dentro de igrejas vez por outra, atravessa bem em frente aos nossos olhos um desfile de modas sem passarelas armadas.

Há também uma parcela da ala masculina, tipo “piriboy” com corpo malhado e suas características camisa baby look e calça justa que adoram exibir os músculos e a boa forma numa verdadeira provocação ao lado feminino. Será que na consciência dessa gente não há segundas intenções para justificar tal apelação?

Mesmo que tenham coragem para admitir que se exibem para provocar mesmo o sexo oposto, essa manifesta sinceridade já seria um escrachado e inadmissível hedonismo à qualquer cidadão de bem. Não posso dizer que são culpados, mas é difícil aceitar que são inocentes ao se comportarem de forma tão provocativa e sugestiva à lascívia.

Leia também: Adoração ou sacrifício de tolo?

“Eu a entreguei à vontade das suas inimigas, as filhas dos filisteus, que ficaram chocadas com a sua conduta lasciva” (Ezequiel 16:27).

Permita-me considerar que ninguém deve ser relapso com a aparência, asseio e apresentação pessoal só por conta de sua profissão de fé cristã. O que as Escrituras acentuam no modo de vida e trajes dos santos são decência, modéstia e honradez (1 Pedro 3:1-7).

Piriguetismo e piriboysmo na igreja: falta de pudor e decoro

O problema é que tem faltado pudor, temor e decoro no modo de trajar-se de muitos que frequentam como membros as igrejas evangélicas. É muito estranho quando jovens usam vestuário e se comportam como anciãos e adultos se produzem como se fossem adolescentes. É óbvio que qualquer pessoa é livre para compor-se como quiser, mas será que para um cristão que tem as instruções da Palavra de Deus como regras de fé prática, mostrar-se indecoroso, extravagante e provocativo por conta de sua preferência pelas peças de roupas que têm no guarda-roupa de casa, seria correto?

“Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam a sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam a seus maridos” (1 Pedro 3:4-5)

Outro problema também de ordem mundana para muitas pessoas que “fazem parte” de igrejas locais e que vai para além de vestimentas é um tipo de coisificação e animalização do sexo oposto. Se o rapaz é bonito e de porte físico avantajado é chamado pelas moças de “bofe”, “colírio” e “pão”; se a donzela é atraente e com corpo em delineamento escultural é tratada como “filé”, “corpo de violão” e “vitaminada”.

O pior é que existem aqueles que bestificam o oposto sexual, com considerações mundanas e desviadas de qualquer ramificação cristã; do tipo: “cavala”, “potranca”, “galinha”; ou moçoilas que no saltitar de seus hormônios tratam os homens em seus “papos de mulher” como seres animalescos e truculentos.

O bom senso e o piriguetismo na igreja

Talvez você esteja estarrecido com o que acabou de ler; mas, seja sincero consigo mesmo; isso – vestes indecentes, olhares incandescentes e propostas descrentes – não são notadas cercando alguns que vão ao templo onde você congrega? Claro que sim! Querido, alguém precisa começar a falar sobre essas coisas, pois o mundo estará dentro da igreja quando estiver dentro das pessoas – e estão no coração e vida de muita gente; porquanto, proclame essa mensagem também em sua igreja!

“Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja” (Romanos 13:13).

Será que estou errado em considerar que ir a igreja é apresentar-se a Deus com espírito reverente, alma ofertante e bom senso?

Nesse contexto, o bom senso deve demonstrado na conduta e nas roupas que encobrem nosso corpo a ponto de não permitir que ninguém fomente suspeita; e, nem componha observações inconvenientes, ou faça comentários inadequados a nosso respeito pela forma como nos vestimos e agimos.

É claro que não é a roupa que leva qualquer um a ser salvo ou a ser condenado. Mas, vestir como ímpio que não conhece o poder transformador do Evangelho é estar inadequado com o meio em que se está inserido. O templo é um local consagrado; é a casa de Deus, um lugar de adoração que só pelo que representa já merece toda a nossa discrição e deferência (Ec 5:1-2).

Conclusão

Pois que deixemos o exibicionismo aos frequentadores das praias, os decotes provocantes as boates e os olhares de flerte aos que não temem a Deus e não se respeitam a si mesmos, a seus namorados, noivos e cônjuges. Que Deus nos guarde do mundanismo sem vergonha, do piriguetismo e piriboysmo que tentam repugnar e inutilizar os bons costumes que seguem as doutrinas da fé e do comportamento cristão.

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